[01 x 03] - Assuntos de Família
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:: The game :: The Road so far... :: 1a Temporada
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Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Dean folheava os arquivos, mas ele prestava atenção sim no que Alisson dizia, de vez em quando levantando os olhos pra olhar a bela stripper.
Dean: Unrrum... unrrum...
Virava as páginas cada vez mais impaciente, fechando-as bruscamente, parecendo meio irritado.
Dean: Droga! Não tem nada aqui que a gente já não saiba!
Abaixou e olhou dentro do carro. Havia pouquíssimo vidro no chão e nos bancos.
Dean: Não, Allie... o vidro foi quebrado de dentro pra fora. Possivelmente foi o próprio Victor quem o quebrou. O que é estranho, porque...
Dean abriu e fechou a porta.
Dean: A porta não está emperrada, então, porquê diabos ele sairia pelo vidro, ah não ser...
Deu a volta no carro e ficou ao lado da porta com o vidro quebrado.
Dean: Ah não ser que ele tenha se sentido ameaçado por algo do lado de fora do carro e disparou. Só que isso não tá parecendo que teve um final feliz pro Victor.
Sim, o papel parecia uma armadilha... mas não havia mais nenhuma pista, havia? E no fim, tudo cheirava sempre a ser uma armadilha...
Dean: É... parece ser uma armadilha... ou este papel pode ter sido escrito pelo Victor e ele estava a caminho de lá... como não conseguiu chegar, ele deixou a trilha de migalhas de pão pra gente seguir.
*************************************************
Eles chegavam até uma fábrica abandonada, que era o mesmo local que o GPS apontava. Lugar macabro... típico pra ser o covil de traficantes de crianças ou pra produzir coca... não a de beber. Dean já havia invadido alguns daqueles lugares na época em que estava mais ativo na SWAT de NY.
Alisson parecia preocupada. Ela falava sobre o que estarem indo direto para uma armadilha... e ela realmente parecia estar certa. Entretanto, não podiam deixar Victor na mão. Dean e o índio não se davam tão bem, mas ainda sim, era um membro da equipe e um potencial amigo. Não podiam dar pra trás.
Dean: Cê tá pronta? Você parece pronta...
Sorriu ao citar o Juiz Dredd e saiu do carro. Eles foram até o porta-malas do carro e abriram o compartimento das armas. Alisson pegou uma pistola menor e Dean meneou a cabeça.
Dean: Tá pretendendo matar ratos com isso, Allie?
Deu uma risada. Não haviam civis, não havia polícia... era hora então do armamento pesado.
Dean pegou uma escopeta de 12 tiros e pegou a cinta de cartuchos com mais 12.
Conferiu as balas de prata na Glock 22 e a engatilhou, colocando-a de volta no coldre. Então Allie falou sobre a granada. Dean sorriu ironicamente.
Dean: Sua danada, hein? Haha!
Ele pegou uma também.
Dean: Granadas são como camisinhas, Alisson... melhor ter e não precisar de uma, do que precisar e não ter uma. Sabe usar isso, né?
Se ela não soubesse, ele explicaria. Iria acompanhando ela e tentando enxergar se havia algo lá dentro e os outros pontos de entrada... ou fuga.
Dean: Unrrum... unrrum...
Virava as páginas cada vez mais impaciente, fechando-as bruscamente, parecendo meio irritado.
Dean: Droga! Não tem nada aqui que a gente já não saiba!
Abaixou e olhou dentro do carro. Havia pouquíssimo vidro no chão e nos bancos.
Dean: Não, Allie... o vidro foi quebrado de dentro pra fora. Possivelmente foi o próprio Victor quem o quebrou. O que é estranho, porque...
Dean abriu e fechou a porta.
Dean: A porta não está emperrada, então, porquê diabos ele sairia pelo vidro, ah não ser...
Deu a volta no carro e ficou ao lado da porta com o vidro quebrado.
Dean: Ah não ser que ele tenha se sentido ameaçado por algo do lado de fora do carro e disparou. Só que isso não tá parecendo que teve um final feliz pro Victor.
Sim, o papel parecia uma armadilha... mas não havia mais nenhuma pista, havia? E no fim, tudo cheirava sempre a ser uma armadilha...
Dean: É... parece ser uma armadilha... ou este papel pode ter sido escrito pelo Victor e ele estava a caminho de lá... como não conseguiu chegar, ele deixou a trilha de migalhas de pão pra gente seguir.
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Eles chegavam até uma fábrica abandonada, que era o mesmo local que o GPS apontava. Lugar macabro... típico pra ser o covil de traficantes de crianças ou pra produzir coca... não a de beber. Dean já havia invadido alguns daqueles lugares na época em que estava mais ativo na SWAT de NY.
Alisson parecia preocupada. Ela falava sobre o que estarem indo direto para uma armadilha... e ela realmente parecia estar certa. Entretanto, não podiam deixar Victor na mão. Dean e o índio não se davam tão bem, mas ainda sim, era um membro da equipe e um potencial amigo. Não podiam dar pra trás.
Dean: Cê tá pronta? Você parece pronta...
Sorriu ao citar o Juiz Dredd e saiu do carro. Eles foram até o porta-malas do carro e abriram o compartimento das armas. Alisson pegou uma pistola menor e Dean meneou a cabeça.
Dean: Tá pretendendo matar ratos com isso, Allie?
Deu uma risada. Não haviam civis, não havia polícia... era hora então do armamento pesado.
Dean pegou uma escopeta de 12 tiros e pegou a cinta de cartuchos com mais 12.
Conferiu as balas de prata na Glock 22 e a engatilhou, colocando-a de volta no coldre. Então Allie falou sobre a granada. Dean sorriu ironicamente.
Dean: Sua danada, hein? Haha!
Ele pegou uma também.
Dean: Granadas são como camisinhas, Alisson... melhor ter e não precisar de uma, do que precisar e não ter uma. Sabe usar isso, né?
Se ela não soubesse, ele explicaria. Iria acompanhando ela e tentando enxergar se havia algo lá dentro e os outros pontos de entrada... ou fuga.
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
DEAN E ALISSON:
----------------
Armados e perigosos...Dispostos a encarar o que pode haver la dentro, ou não.
Uma vez que o relatório não apresentava realmente nada la muito de novo,e sua analise do caso...Bem, vamos deixar isso de lado por hora.
Tomara que granadas façam com que vocês se sintam mais seguros. É curioso como mesmo não acreditando que ele esta la, mesmo achando que é uma armadilha e que atrairam vocês...Não muda que vocês façam exatamente isso. De qualquer forma, após alguns segundos parece ser a armadilha mais desleixado do mundo, uma vez que o deposito velho e abandonado mais parece...Um deposito velho e abandonado. Lentamente, é mais do que normal que sua postura alerta e defensiva va ficando mais e mais tranquila ja que voltas e voltas pelo lugar parecem não demonstrar absolutamente nada.
Bastante tempo para colocar a conversa em dia, se é que ainda desejam fazer isso.
Contudo...Talvez o lugar de onde vocês vieram não seja la a unica saida...
Claro, ninguém é obrigado a sair explorando porões que parecem não levar a lugar nenhum...
Mesmo que vocês não tenham nenhum outro lugar para ir.
Pensem positivo, vocês lembraram de trazer as lanternas dessa vez.
ANNE:
------
Sentido figurado Anne, sentido figurado. "Ler" as pessoas. Spike podia com facilidade dizer o que você estava pensando agora, especialmente porquê você parece tão acuada dentro de sua própria "zona de conforto". Sendo que mais perguntas não surgiam, ele ouvia suas preocupações em um rapido monólogo antes de erguer os ombros devido ao seu agracimento, que mais parecia um "sem problemas." Ele deitava-se em uma superficie coberta com um expesso pano vermelho, que poderia ser muito bem a tampa de um tumulo, mas era melhor não saber.
- Não se incomodem em voltar usando o mesmo caminho. - Ele estava voltando em outra direção, erguendo a mão em um tipo de aceno enquanto vocês desciam os degraus e começavam a andar...
E andar, e andar...
- Ann, se você não percebeu, ele teria vindo se você pedisse. - A pouca iluminação impedia de você ver direito a expressão que Faith fazia, mas certamente deveria ter um sorriso distorcido naquele rosto. - Spike não é exatamente muito bom em bancar o cara legal, mas ele estava realmente se esforçando, ele tem um fraco por...
Ela ia dizer "garotas parecendo desprotegidas", mas parava diante de uma pesada porta de metal. O Tunel ainda não acabava, mas ela parecia prestar atenção naquela porta.
Uma vez que, parecia muito bem do tipo que poderia ser uma cela.
Do tipo que...Usamos para prender pessoas.
Vivas ou não.
VICTOR:
-------
Talvez quebrando um pouco suas teorias, enquanto o entregador se afastar, sua "amiga" tem algo a acrescentar:
- Cada um de nós tem seu guia.
Curiosamente, ela parece só falar quando não esta sendo observada. Apesar dessa teoria não estar fundamentada em coisa alguma, ela concordava com um firme e unico "sim" com a cabeça e apontava para fora da área do hotel, enquanto você olhava, a garota começava a andar naquela direção segurando sua mão. Os passos finalmente deixavam a area da piscina e parecia haver uma estrada na frente do Hotel, mas não era apenas isso.
Talvez você nunca tivesse desejado tanto um radio na vida Victor, uma vez que ela não parecia dizer nada, ja que a estrada não parecia ter bifurcações e "para onde" não parecia ser algo que precisava ser respondido. A unica coisa que faz você pensar que não esta condenado a dirigir eternamente no limbo é o fato que o sol vai lentamente se pondo...E para ajudar os faróis ligados e desligados não parecem fazer grande diferença...
Antes que tudo pareça ainda mais sem sentido, vocês parecem adentrar em uma ponte de madeira, que exige que sua atenção seja praticamente redobrada. O lado bom é que não vai precisar dirigir por mais tempo, ja que destroços enormes e falhas na mesma tornam desligar o veiculo e seguir andando a unica opção. Sua...Guia? Parece não se importar, logo soltando o cinto e abrindo a porta, aguardando você fazer o mesmo.
Do lado de fora, enquanto parece analisar o cenário uma figura se aproxima lentamente. Claro, ameaças e armas erguidas certo? Ele ainda parece longe, então de qualquer forma precisa se aproximar para se identificar. Mas ele para, sem parecer intimidado por sua "arma" em uma distância segura para ambos. Apenas para você ver que se trata de alguém carregando uma corda, usando roupas que desagradavelmente, lembram um ceifador.
- Bom, eu acho que isso não vai ser tão util quanto você espera.
Ao menos até dar um passo para frente, e aquilo mais parecer um "truque" daquele lugar.Ceifador ou não, curiosamente ele não parece nada ameaçador. Ele avança alguns passos cuidadosos, como mostrando não estar preocupado, e nem interessado em servir de alvo para você Victor.
- Mas você vai precisar disso...- Ele extenderia uma corda, com uma bela forca em uma das pontas que da um idéia bem desagradável. - Você pode muito bem amarrar na ponte e pular... Não se preocupe com a dor, você ja deixou tudo isso para tras, a mais tempo do que pode parecer.
Tempo. Bem colocado.
Quanto tempo deve fazer Vic? Tem certeza de quanto tempo pode ter ficado na banheira?
Dias? Semanas?
Contudo ele logo completa.
- Mas eu reconheço um herói quando vejo um. Então você vai precisar dessa corda de qualquer forma. Leve com você, ela vai precisar para chegar até aonde você esta a levando. - Ele sorria para garota, e logo ela fazia o mesmo.
Quem esta guiando quem Xerife?
- Você tem uma escolha...
Procurando respostas, apenas novas perguntas...
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Armados e perigosos...Dispostos a encarar o que pode haver la dentro, ou não.
Uma vez que o relatório não apresentava realmente nada la muito de novo,e sua analise do caso...Bem, vamos deixar isso de lado por hora.
Tomara que granadas façam com que vocês se sintam mais seguros. É curioso como mesmo não acreditando que ele esta la, mesmo achando que é uma armadilha e que atrairam vocês...Não muda que vocês façam exatamente isso. De qualquer forma, após alguns segundos parece ser a armadilha mais desleixado do mundo, uma vez que o deposito velho e abandonado mais parece...Um deposito velho e abandonado. Lentamente, é mais do que normal que sua postura alerta e defensiva va ficando mais e mais tranquila ja que voltas e voltas pelo lugar parecem não demonstrar absolutamente nada.
Bastante tempo para colocar a conversa em dia, se é que ainda desejam fazer isso.
Contudo...Talvez o lugar de onde vocês vieram não seja la a unica saida...
Claro, ninguém é obrigado a sair explorando porões que parecem não levar a lugar nenhum...
Mesmo que vocês não tenham nenhum outro lugar para ir.
Pensem positivo, vocês lembraram de trazer as lanternas dessa vez.
ANNE:
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Sentido figurado Anne, sentido figurado. "Ler" as pessoas. Spike podia com facilidade dizer o que você estava pensando agora, especialmente porquê você parece tão acuada dentro de sua própria "zona de conforto". Sendo que mais perguntas não surgiam, ele ouvia suas preocupações em um rapido monólogo antes de erguer os ombros devido ao seu agracimento, que mais parecia um "sem problemas." Ele deitava-se em uma superficie coberta com um expesso pano vermelho, que poderia ser muito bem a tampa de um tumulo, mas era melhor não saber.
- Não se incomodem em voltar usando o mesmo caminho. - Ele estava voltando em outra direção, erguendo a mão em um tipo de aceno enquanto vocês desciam os degraus e começavam a andar...
E andar, e andar...
- Ann, se você não percebeu, ele teria vindo se você pedisse. - A pouca iluminação impedia de você ver direito a expressão que Faith fazia, mas certamente deveria ter um sorriso distorcido naquele rosto. - Spike não é exatamente muito bom em bancar o cara legal, mas ele estava realmente se esforçando, ele tem um fraco por...
Ela ia dizer "garotas parecendo desprotegidas", mas parava diante de uma pesada porta de metal. O Tunel ainda não acabava, mas ela parecia prestar atenção naquela porta.
Uma vez que, parecia muito bem do tipo que poderia ser uma cela.
Do tipo que...Usamos para prender pessoas.
Vivas ou não.
VICTOR:
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Talvez quebrando um pouco suas teorias, enquanto o entregador se afastar, sua "amiga" tem algo a acrescentar:
- Cada um de nós tem seu guia.
Curiosamente, ela parece só falar quando não esta sendo observada. Apesar dessa teoria não estar fundamentada em coisa alguma, ela concordava com um firme e unico "sim" com a cabeça e apontava para fora da área do hotel, enquanto você olhava, a garota começava a andar naquela direção segurando sua mão. Os passos finalmente deixavam a area da piscina e parecia haver uma estrada na frente do Hotel, mas não era apenas isso.
Talvez você nunca tivesse desejado tanto um radio na vida Victor, uma vez que ela não parecia dizer nada, ja que a estrada não parecia ter bifurcações e "para onde" não parecia ser algo que precisava ser respondido. A unica coisa que faz você pensar que não esta condenado a dirigir eternamente no limbo é o fato que o sol vai lentamente se pondo...E para ajudar os faróis ligados e desligados não parecem fazer grande diferença...
Antes que tudo pareça ainda mais sem sentido, vocês parecem adentrar em uma ponte de madeira, que exige que sua atenção seja praticamente redobrada. O lado bom é que não vai precisar dirigir por mais tempo, ja que destroços enormes e falhas na mesma tornam desligar o veiculo e seguir andando a unica opção. Sua...Guia? Parece não se importar, logo soltando o cinto e abrindo a porta, aguardando você fazer o mesmo.
Do lado de fora, enquanto parece analisar o cenário uma figura se aproxima lentamente. Claro, ameaças e armas erguidas certo? Ele ainda parece longe, então de qualquer forma precisa se aproximar para se identificar. Mas ele para, sem parecer intimidado por sua "arma" em uma distância segura para ambos. Apenas para você ver que se trata de alguém carregando uma corda, usando roupas que desagradavelmente, lembram um ceifador.
- Bom, eu acho que isso não vai ser tão util quanto você espera.
Ao menos até dar um passo para frente, e aquilo mais parecer um "truque" daquele lugar.Ceifador ou não, curiosamente ele não parece nada ameaçador. Ele avança alguns passos cuidadosos, como mostrando não estar preocupado, e nem interessado em servir de alvo para você Victor.
- Mas você vai precisar disso...- Ele extenderia uma corda, com uma bela forca em uma das pontas que da um idéia bem desagradável. - Você pode muito bem amarrar na ponte e pular... Não se preocupe com a dor, você ja deixou tudo isso para tras, a mais tempo do que pode parecer.
Tempo. Bem colocado.
Quanto tempo deve fazer Vic? Tem certeza de quanto tempo pode ter ficado na banheira?
Dias? Semanas?
Contudo ele logo completa.
- Mas eu reconheço um herói quando vejo um. Então você vai precisar dessa corda de qualquer forma. Leve com você, ela vai precisar para chegar até aonde você esta a levando. - Ele sorria para garota, e logo ela fazia o mesmo.
Quem esta guiando quem Xerife?
- Você tem uma escolha...
Procurando respostas, apenas novas perguntas...
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Enquanto esperava Faith tomar a iniciativa de entrar naquele buraco imensamente acolhedor – afinal, os mais experientes vão na frente, por favor -, ela aproveitou para encarar Spike por cima do ombro, que após toda a conversa, apenas se deitou... numa cama, ou o que quer que aquilo seja. Quando ele NÃO deu a permissão para que voltassem pelo mesmo caminho, ainda assim, o pensamento foi inevitável...
“Se a gente voltar, obviamente.”
Parecia um tanto... decepcionada porque pensou que ele fosse ir também, apesar de não demonstrar.
Aliás, Spike não poderia ver, porque já estava de costas para as duas, mas Annelisa chegou a estreitar os olhos e fez um bico irritado.
Ah, tá... Até parece que não!
Seguiu a amiga, prendendo a respiração sem ao menos perceber. Iluminava cada canto, parede, chão... não pisava em nada que seus olhos não tivessem visto. E durante o percurso, pensava no que esses "não humanos" eram de verdade, mas não chegava a nenhuma conclusão. Não era querendo se desvalorizar, mas Vic, sendo tão experiente, treinado e letal, foi pego... Quais eram as chances de conseguirem resgatá-lo? Balançou a cabeça, afastando essa angústia e negatividade. Então, Faith a pegou de surpresa com as palavras sobre Spike. Assim como a quase inexistente iluminação não permitia que a loira enxergasse a expressão da caçadora – embora, pelo tom de voz dela, Anne conseguia mentalizar o sorriso que tomava o rosto naquele exato instante -, Faith não teria como perceber os olhos arregalados de Annelisa.
- Mas...
Talvez alguém precise desenhar mesmo.
De qualquer forma, pelo súbito silêncio, ela parecia não ter o que dizer, o que certamente era um acontecimento raríssimo, tipo o cometa Halley. No entanto, Anne não teria tempo de falar muita coisa, já que Faith parava de repente, quase a fazendo trombar de novo.
- Por um milímetro que eu não coloco fogo no seu... hum? – notou que ela olhava numa direção específica, e como a garota, Anne também estendeu a sua tocha, iluminando ainda mais o ponto que Faith estava tão concentrada.
Sentiu um formigamento estranho na pele ao fitar o que assemelhava-se muito a uma cela.
- Isso é... é uma cela?
Encarou Faith e as chamas alaranjadas causavam um efeito contra o rosto delicado de Annelisa, que não transmitia só medo, mas também a típica curiosidade. Não seria louca em, de cara, ir até lá e ficar metendo os bedelhos na grade, porém deu alguns passos, o suficiente para clarear uma boa parte, expondo mais detalhes do interior.
“Se a gente voltar, obviamente.”
Parecia um tanto... decepcionada porque pensou que ele fosse ir também, apesar de não demonstrar.
Aliás, Spike não poderia ver, porque já estava de costas para as duas, mas Annelisa chegou a estreitar os olhos e fez um bico irritado.
Ah, tá... Até parece que não!
Seguiu a amiga, prendendo a respiração sem ao menos perceber. Iluminava cada canto, parede, chão... não pisava em nada que seus olhos não tivessem visto. E durante o percurso, pensava no que esses "não humanos" eram de verdade, mas não chegava a nenhuma conclusão. Não era querendo se desvalorizar, mas Vic, sendo tão experiente, treinado e letal, foi pego... Quais eram as chances de conseguirem resgatá-lo? Balançou a cabeça, afastando essa angústia e negatividade. Então, Faith a pegou de surpresa com as palavras sobre Spike. Assim como a quase inexistente iluminação não permitia que a loira enxergasse a expressão da caçadora – embora, pelo tom de voz dela, Anne conseguia mentalizar o sorriso que tomava o rosto naquele exato instante -, Faith não teria como perceber os olhos arregalados de Annelisa.
- Mas...
Talvez alguém precise desenhar mesmo.
De qualquer forma, pelo súbito silêncio, ela parecia não ter o que dizer, o que certamente era um acontecimento raríssimo, tipo o cometa Halley. No entanto, Anne não teria tempo de falar muita coisa, já que Faith parava de repente, quase a fazendo trombar de novo.
- Por um milímetro que eu não coloco fogo no seu... hum? – notou que ela olhava numa direção específica, e como a garota, Anne também estendeu a sua tocha, iluminando ainda mais o ponto que Faith estava tão concentrada.
Sentiu um formigamento estranho na pele ao fitar o que assemelhava-se muito a uma cela.
- Isso é... é uma cela?
Encarou Faith e as chamas alaranjadas causavam um efeito contra o rosto delicado de Annelisa, que não transmitia só medo, mas também a típica curiosidade. Não seria louca em, de cara, ir até lá e ficar metendo os bedelhos na grade, porém deu alguns passos, o suficiente para clarear uma boa parte, expondo mais detalhes do interior.
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Estavam averiguando ali e havia realmente muito tempo pra conversar. Até porque, Dean conseguia conversar e manter a concentração ao mesmo tempo. Aquilo que dizem sobre homens... que somos unifocais? É mentira. Ele conseguia andar e mascar chiclete ao mesmo tempo!
Dean: Então, Allie... de onde você é? O que fazia antes de ser da Trupe do Scooby Doo? Teu namorado não acha ruim não?
De repente não havia nada dentro daquele depósito mesmo... mas se havia uma coisa que Dean havia aprendido desde que começou a sua carreira de Caçador de coisas sobrenaturais era que as coisas mais triviais tendiam a ser as coisas mais suspeitas.
Não... aquele endereço não indicava ali por nada.
Foi quando acharam uma escadaria com um porão... Ok! Aquilo era assustadoramente convidativo para a dupla.
Dean atarrachou a lanterna no suporte inferior da escopeta, para ficar com as mãos livres e a ligou.
Dean: Certo... eu vou na frente. Você cuida da nossa retaguarda. A cada 3 segundos, ilumine as nossas costas.
Certo... era hora de descer.
Dean: Então, Allie... de onde você é? O que fazia antes de ser da Trupe do Scooby Doo? Teu namorado não acha ruim não?
De repente não havia nada dentro daquele depósito mesmo... mas se havia uma coisa que Dean havia aprendido desde que começou a sua carreira de Caçador de coisas sobrenaturais era que as coisas mais triviais tendiam a ser as coisas mais suspeitas.
Não... aquele endereço não indicava ali por nada.
Foi quando acharam uma escadaria com um porão... Ok! Aquilo era assustadoramente convidativo para a dupla.
Dean atarrachou a lanterna no suporte inferior da escopeta, para ficar com as mãos livres e a ligou.
Dean: Certo... eu vou na frente. Você cuida da nossa retaguarda. A cada 3 segundos, ilumine as nossas costas.
Certo... era hora de descer.
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Cada detalhe.
Cada mísero detalhe… Contava para o quebra-cabeças que eu tentava montar em minha mente.
Precisava descobrir onde estava.
E com isso, dar o fora dali.
O entregador não ajudava em nada.
Mas a frase da garota sim.
Cada um tem seu guia?
Desconhecia qualquer coisa relacionada a “dimensão dos ceifeiros”.
Havia apenas citações nos diários dos meus pais, e dos meus antepassados… Nada concreto.
Até porque… Acho que ninguém que entrou na dimensão deles conseguiu voltar.
Mas… Que o Grande Espírito me ajude a ser o primeiro.
Logo a garota me guiava até um carro.
Um velho Ford… Azul calcinha.
Eu não tinha nenhuma lembrança que me remetesse aquele carro.
Logo a realidade deveria ser independente, apesar das armas e roupas que “vieram” comigo.
Entro no carro, dou a partida e… Silêncio.
Eu sou quieto, mas… Aquele silêncio era no mínimo incomodo.
- Sabe… Seria melhor se você falasse algo, sabe? Por exemplo quem é você, onde raios estamos, porque um carro tão zuado, se você prefere Zeppelin ou Metallica… - Respiro fundo diante da falta de resposta.
Aquilo era pior do que andar com Dean.
Chego a ter sono ao dirigir… E confesso… Sede.
Adoraria apanhar uma cerveja gelada no cooler que carrego no Bronco.
Simplesmente estacionar no acostamento e passar um bom tempo olhando para as nuvens ou para as estrelas… Apenas bebendo.
Afinal aquele Ford era minha casa desde… Sempre.
Logo vinha a ponte, que me fazia perder o sono e prestar mais atenção.
Engulo seco, sentindo os lábios racharem.
Quanto tempo eu estava sem líquido?
E quão psicológica era aquela maldita sede?
Quando não tem mais para onde ir a garota salta.
Respiro fundo e fico por alguns segundos no carro.
A vejo parar em frente do carro, me esperando… A olho por longos segundos e só então desço.
E então aquela… Figura.
Um ceifador?
Essa era a aparência deles?
Saco a .45 rapidamente, fazendo alça de mira em sua cabeça.
Mesmo sabendo que era… Inútil.
É impossível matar um ceifador, ao menos até onde os diários relatavam.
- É… Eu suspeitava. Mas é força do hábito… - Respondo, conforme vagarosamente baixo a pistola.
Quando ele estendia o laço eu sentia vontade de dar um tiro na cabeça dele.
- Não é seu… Trabalho me ceifar? Eu ao menos achava que fosse, sabe? A figura negra com a foice e tudo o mais… Todo folclore sempre indicou para isso… - O apanho vagarosamente.
E antes que eu diga que não vou me matar, mesmo que eu não sinta dor alguma… Ele continuava.
E então ele falava da garota.
Ela vai precisar?
Eu não… Machucaria aquela garota.
Assisto o sorriso cúmplice de ambos.
- Se você sabe mesmo quem eu sou, e como sou… Sabe que eu nunca pularia, não é? - Suspiro, esboçando um meio sorriso.
Enrolo a corda em meu braço e estendo a mão para a garota – Vamos atravessar, certo?
Cada mísero detalhe… Contava para o quebra-cabeças que eu tentava montar em minha mente.
Precisava descobrir onde estava.
E com isso, dar o fora dali.
O entregador não ajudava em nada.
Mas a frase da garota sim.
Cada um tem seu guia?
Desconhecia qualquer coisa relacionada a “dimensão dos ceifeiros”.
Havia apenas citações nos diários dos meus pais, e dos meus antepassados… Nada concreto.
Até porque… Acho que ninguém que entrou na dimensão deles conseguiu voltar.
Mas… Que o Grande Espírito me ajude a ser o primeiro.
Logo a garota me guiava até um carro.
Um velho Ford… Azul calcinha.
Eu não tinha nenhuma lembrança que me remetesse aquele carro.
Logo a realidade deveria ser independente, apesar das armas e roupas que “vieram” comigo.
Entro no carro, dou a partida e… Silêncio.
Eu sou quieto, mas… Aquele silêncio era no mínimo incomodo.
- Sabe… Seria melhor se você falasse algo, sabe? Por exemplo quem é você, onde raios estamos, porque um carro tão zuado, se você prefere Zeppelin ou Metallica… - Respiro fundo diante da falta de resposta.
Aquilo era pior do que andar com Dean.
Chego a ter sono ao dirigir… E confesso… Sede.
Adoraria apanhar uma cerveja gelada no cooler que carrego no Bronco.
Simplesmente estacionar no acostamento e passar um bom tempo olhando para as nuvens ou para as estrelas… Apenas bebendo.
Afinal aquele Ford era minha casa desde… Sempre.
Logo vinha a ponte, que me fazia perder o sono e prestar mais atenção.
Engulo seco, sentindo os lábios racharem.
Quanto tempo eu estava sem líquido?
E quão psicológica era aquela maldita sede?
Quando não tem mais para onde ir a garota salta.
Respiro fundo e fico por alguns segundos no carro.
A vejo parar em frente do carro, me esperando… A olho por longos segundos e só então desço.
E então aquela… Figura.
Um ceifador?
Essa era a aparência deles?
Saco a .45 rapidamente, fazendo alça de mira em sua cabeça.
Mesmo sabendo que era… Inútil.
É impossível matar um ceifador, ao menos até onde os diários relatavam.
- É… Eu suspeitava. Mas é força do hábito… - Respondo, conforme vagarosamente baixo a pistola.
Quando ele estendia o laço eu sentia vontade de dar um tiro na cabeça dele.
- Não é seu… Trabalho me ceifar? Eu ao menos achava que fosse, sabe? A figura negra com a foice e tudo o mais… Todo folclore sempre indicou para isso… - O apanho vagarosamente.
E antes que eu diga que não vou me matar, mesmo que eu não sinta dor alguma… Ele continuava.
E então ele falava da garota.
Ela vai precisar?
Eu não… Machucaria aquela garota.
Assisto o sorriso cúmplice de ambos.
- Se você sabe mesmo quem eu sou, e como sou… Sabe que eu nunca pularia, não é? - Suspiro, esboçando um meio sorriso.
Enrolo a corda em meu braço e estendo a mão para a garota – Vamos atravessar, certo?
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
VICTOR:
-------
Informações, respostas...
Se você estivesse realmente certo, ou no vale do Algodão Doce, talvez não fizesse muita diferença para a garota Victor. Ela queria levar-lhe a algum lugar, precisava chegar a algum lugar com a sua ajuda, porque assim como você precisava sair de la. Pense bem, as respostas de seu pai fizeram alguma coisa por você que não fosse...Gerar novas perguntas?
Então se quer ficar com dimensão de ceifadores, ok. Você pode chamar de dimensão dos ceifadores.
Deixando um pouco de lado a sede, e os ceifadores, o homem parece sorrir ao ouvir sua informação. Força do habito certo? Vivos ou mortos, talvez a definição não seja assi tão simples, como tudo o que esta acontecendo ali. Ele parece ouvir sua pergunta e deixar a boca entreaberta, como quem vai lhe jogar uma pergunta mas no ultimo instante reconsidera.
Ele ri por um instante antes de responder:
- Ceifador...Então é assim que você me enxerga? Deixe eu adivinhar...Alguém próximo a você morreu? - Enquanto você formula uma resposta, ele logo interrompe. - Ah... Não é isso. Você esta...Bem, quase morto. Então é normal que algumas forças fiquem brincando com sua visão alterando o que é real ou não. E acredite, isso tudo é bem real.
"Quase morto". O ponto de vista mais otimista que você ouviu até agora.
- Ela não parece estar fazendo nada contra vontade...Ao menos um de vocês sabe o que fazer. Mas a escolha sera completamente sua Victor. Eu precisava lhe dar uma escolha certo?
Ao falar isso, seu novo amigo parece sair do caminho, ao mesmo tempo que a garota segura sua mão, parecendo sorrir de maneira estranhamente expressiva e concorda em sair dali. A caminhada segue, e na verdade parece seguir por horas. Nos últimos instantes, você até mesmo tem que carregar a garota no colo, mas finalmente, com o sol já sobre vocês lhe lembrando quanta água você precisa tomar quando acordar parecem chegar ao final da jornada.
Esperava o que Victor?
A garota descia do seu colo e se aproximava lentamente enquanto você parecia olhar a escuridão do poço. A corda que você carrega parece fazer um sentido maior agora. Entretanto, antes que você resolva bancar o explorador, a garota senta-se a beira do poço, de costas para ele:
- Não é você que deve descer, e sim eu. Mas não posso fazer isso sozinha.
Ela fica lhe olhando enquanto seu cérebro soma dois com dois, e logo ajuda:
- Ninguém esta lhe testando Victor: Você me guiou até aqui, mas para que a jornada termine preciso que me empurre la embaixo.
Agora, sabemos quem é realmente o guia.
Nem mesmo a corda vai ajudar Xerife, ela "não consegue".
E você? Consegue?
- Se não me empurrar... Alisson vai morrer. - Você se assusta com ela falar daquela forma, e se volta mais diretamente para a menina enquanto ela segue: - E Anne, e Dean, todos eles. Por SUA causa. Que nem Blair, ela esta morta Victor. Que nem seu pai morreu por sua culpa. Porque um ceifador levaria você se pode simplesmente ceifar aqueles ao seu redor? Você entende agora? Consegue? CONSEGUE?
A ultima palavra parece ecoar em sua cabeça, tão forte que é difícil saber se a garota continua dizendo ela ou não. Ao menos agora sente algo mais que sede, ja que sua cabeça parece que vai explodir e a voz dela rasga seus tímpanos.
E a maneira de fazer parar...Bem, ela esta pedindo.
De mais de uma forma.
ANNE:
-----
- Qual é Ann! Não faça essa cara de desentendida...
Ao menos uma das duas parecia conseguir ver muito bem no escuro.
A "Parada forçada" deixava ambas diante da porta. - Espero que não seja meu rosto, eu ganho dinheiro com ele. - Por mais estranho que a frase parecesse, Faith se limitava a olhar em direção a porta tentando entender o que se passava por ali. - Eu...acho que consigo abrir, segura isso. Longe do meu cabelo Ann.
Faith não era exatamente la uma garota muito fresca, ou até aonde havia demonstrado nem fraca. Havia algo que vagamente lembrava uma maçaneta, que completamente lacrava a porta daquele lado mais parecendo uma barra de ferro atravessada e ela não parecia fazer muita cerimônia em aplicar toda a força que tinha em tentar fazer aquilo se mover.
DEAN E ALISSON:
---------------
Dean, enquanto você as escadas, Alisson apenas balança a cabeça e da um sorriso nervoso, meio que descartando suas perguntas e querendo focar a atenção naquilo que esta a frente, concordando em iluminar o caminho enquanto vocês descem os degraus de madeira que rangem um após os outros com seus passos. A luz ajuda bastante, uma vez que chegando la embaixo a iluminação parece não funcionar dentro do que parece um grande porão industrial.
Felizmente, a lanterna é mais do que o suficiente enquanto exploram o lugar. Caixas vazias, poeira e teias de aranha parecem ser a única companhia enquanto o granito do solo deixa bem claro quando um de seus passos. O local parece ainda maior visto com a fraca luz da lanterna e convenhamos, de que adiantam armas de fogo sem saber no que atirar?
Antes que decidam desistir completamente, um som chama sua atenção. Ao aproximar-se para investigar, logo ele denuncia se tratar de metal...Apesar que sua origem e causa ainda parecem estranhos. Passo após passo, vocês tentam chegar até a fonte, perguntando se pode se tratar de Victor ou algo que leve a ele. Finalmente, a luz da lanterna consegue alcançar o local que emite o som, ou ao menos a parte da parede onde se encontra a superficie metalica. A mesma parece ser "forçada",por algo com poeira caindo da mesma de maneira insistente até que ela se abre.
E o que estava la não era exatamente esperado. A não ser que esperassem Anne com uma tocha, e uma garota que Dean não conhece.
- Eu disse que conseguia. - Falava com uma falsa modéstia uma Faith com as mãos nos bolsos de trás da calça, erguendo as mãos de uma forma debochada para vocês - Ok, eu me rendo. Mas vai precisar mais que isso para..."Me pegar". Dean certo? Oi Ali, como vão as coisas?
Bem, ao menos agora os números dobraram.
-------
Informações, respostas...
Se você estivesse realmente certo, ou no vale do Algodão Doce, talvez não fizesse muita diferença para a garota Victor. Ela queria levar-lhe a algum lugar, precisava chegar a algum lugar com a sua ajuda, porque assim como você precisava sair de la. Pense bem, as respostas de seu pai fizeram alguma coisa por você que não fosse...Gerar novas perguntas?
Então se quer ficar com dimensão de ceifadores, ok. Você pode chamar de dimensão dos ceifadores.
Deixando um pouco de lado a sede, e os ceifadores, o homem parece sorrir ao ouvir sua informação. Força do habito certo? Vivos ou mortos, talvez a definição não seja assi tão simples, como tudo o que esta acontecendo ali. Ele parece ouvir sua pergunta e deixar a boca entreaberta, como quem vai lhe jogar uma pergunta mas no ultimo instante reconsidera.
Ele ri por um instante antes de responder:
- Ceifador...Então é assim que você me enxerga? Deixe eu adivinhar...Alguém próximo a você morreu? - Enquanto você formula uma resposta, ele logo interrompe. - Ah... Não é isso. Você esta...Bem, quase morto. Então é normal que algumas forças fiquem brincando com sua visão alterando o que é real ou não. E acredite, isso tudo é bem real.
"Quase morto". O ponto de vista mais otimista que você ouviu até agora.
- Ela não parece estar fazendo nada contra vontade...Ao menos um de vocês sabe o que fazer. Mas a escolha sera completamente sua Victor. Eu precisava lhe dar uma escolha certo?
Ao falar isso, seu novo amigo parece sair do caminho, ao mesmo tempo que a garota segura sua mão, parecendo sorrir de maneira estranhamente expressiva e concorda em sair dali. A caminhada segue, e na verdade parece seguir por horas. Nos últimos instantes, você até mesmo tem que carregar a garota no colo, mas finalmente, com o sol já sobre vocês lhe lembrando quanta água você precisa tomar quando acordar parecem chegar ao final da jornada.
Esperava o que Victor?
A garota descia do seu colo e se aproximava lentamente enquanto você parecia olhar a escuridão do poço. A corda que você carrega parece fazer um sentido maior agora. Entretanto, antes que você resolva bancar o explorador, a garota senta-se a beira do poço, de costas para ele:
- Não é você que deve descer, e sim eu. Mas não posso fazer isso sozinha.
Ela fica lhe olhando enquanto seu cérebro soma dois com dois, e logo ajuda:
- Ninguém esta lhe testando Victor: Você me guiou até aqui, mas para que a jornada termine preciso que me empurre la embaixo.
Agora, sabemos quem é realmente o guia.
Nem mesmo a corda vai ajudar Xerife, ela "não consegue".
E você? Consegue?
- Se não me empurrar... Alisson vai morrer. - Você se assusta com ela falar daquela forma, e se volta mais diretamente para a menina enquanto ela segue: - E Anne, e Dean, todos eles. Por SUA causa. Que nem Blair, ela esta morta Victor. Que nem seu pai morreu por sua culpa. Porque um ceifador levaria você se pode simplesmente ceifar aqueles ao seu redor? Você entende agora? Consegue? CONSEGUE?
A ultima palavra parece ecoar em sua cabeça, tão forte que é difícil saber se a garota continua dizendo ela ou não. Ao menos agora sente algo mais que sede, ja que sua cabeça parece que vai explodir e a voz dela rasga seus tímpanos.
E a maneira de fazer parar...Bem, ela esta pedindo.
De mais de uma forma.
ANNE:
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- Qual é Ann! Não faça essa cara de desentendida...
Ao menos uma das duas parecia conseguir ver muito bem no escuro.
A "Parada forçada" deixava ambas diante da porta. - Espero que não seja meu rosto, eu ganho dinheiro com ele. - Por mais estranho que a frase parecesse, Faith se limitava a olhar em direção a porta tentando entender o que se passava por ali. - Eu...acho que consigo abrir, segura isso. Longe do meu cabelo Ann.
Faith não era exatamente la uma garota muito fresca, ou até aonde havia demonstrado nem fraca. Havia algo que vagamente lembrava uma maçaneta, que completamente lacrava a porta daquele lado mais parecendo uma barra de ferro atravessada e ela não parecia fazer muita cerimônia em aplicar toda a força que tinha em tentar fazer aquilo se mover.
DEAN E ALISSON:
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Dean, enquanto você as escadas, Alisson apenas balança a cabeça e da um sorriso nervoso, meio que descartando suas perguntas e querendo focar a atenção naquilo que esta a frente, concordando em iluminar o caminho enquanto vocês descem os degraus de madeira que rangem um após os outros com seus passos. A luz ajuda bastante, uma vez que chegando la embaixo a iluminação parece não funcionar dentro do que parece um grande porão industrial.
Felizmente, a lanterna é mais do que o suficiente enquanto exploram o lugar. Caixas vazias, poeira e teias de aranha parecem ser a única companhia enquanto o granito do solo deixa bem claro quando um de seus passos. O local parece ainda maior visto com a fraca luz da lanterna e convenhamos, de que adiantam armas de fogo sem saber no que atirar?
Antes que decidam desistir completamente, um som chama sua atenção. Ao aproximar-se para investigar, logo ele denuncia se tratar de metal...Apesar que sua origem e causa ainda parecem estranhos. Passo após passo, vocês tentam chegar até a fonte, perguntando se pode se tratar de Victor ou algo que leve a ele. Finalmente, a luz da lanterna consegue alcançar o local que emite o som, ou ao menos a parte da parede onde se encontra a superficie metalica. A mesma parece ser "forçada",por algo com poeira caindo da mesma de maneira insistente até que ela se abre.
E o que estava la não era exatamente esperado. A não ser que esperassem Anne com uma tocha, e uma garota que Dean não conhece.
- Eu disse que conseguia. - Falava com uma falsa modéstia uma Faith com as mãos nos bolsos de trás da calça, erguendo as mãos de uma forma debochada para vocês - Ok, eu me rendo. Mas vai precisar mais que isso para..."Me pegar". Dean certo? Oi Ali, como vão as coisas?
Bem, ao menos agora os números dobraram.
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Quando Faith mencionou a expressão de "quem não entendeu" de Annelisa, a garota pareceu acentuar ainda mais o bico. Ah, então ele estava se esforçando? A culpa era dela por não ter percebido?
- Agora não adianta mais... de qualquer forma... - e chegou a soltar um suspiro de significado meio incompreensível.
Os acontecimentos sucediam-se até Anne parar diante da porta pesada. Arqueou a sobrancelha, aparentemente não encontrando nada. Bem... Elas teriam que abrir para saber, porém não parecia uma boa ideia... algo que Faith não concordava, já que falava justamente o contrário do pensamento da loira. Medo e curiosidade não costumam dialogar, mas enfim... Apenas segurou a outra tocha e mostrou um rápido sorrisinho zombeteiro com o pedido enquanto a caçadora fazia força para empurrar a trava.
- Quer que eu a ajude... com apoio moral? - Anne soltou uma risada baixa - Vamos lá, Faith!!! Abre isso aí! Olha, acho que está quase! Vai, vai, vaaaaai!
De forma inconsciente, começava a ficar mais relaxada ao lado dela, como acontecia com Allie e Victor, e até com o Dean, mesmo que não tenha convivido muito com ele, mas o fato de ser alguém que Burton confiava, contava pontos a favor do policial. Gostava de Faith, ela era legal, e embora tenha um jeito meio debochado e louco, estava a ajudando, e não era a primeira vez, não tinha como esquecer disso. Gostava da caçadora.
E... não é que ela conseguiu mesmo?
- Você conseguiu! - o sorriso surgiu facilmente - Aposto que nem estava tão pesada assim e... Allie? Dean?
Arregalou os olhos, surpresa... mas não demorou para que o sorriso voltasse aos lábios. Faith falava com os dois, sempre "deboas". Anne só não abraçou Allison porque não queria correr o risco de colocar fogo no cabelo da amiga.
- Eu tentei ligar para vocês! O Victor desapareceu, ou melhor... ele foi sequestrado. Nós estávamos seguindo por um caminho que irá ajudar - assim ela espera, claro - mas a Faith encontrou uma porta e então... cá estamos.
Ok, com aquele vestido de couro apertado, a última coisa no mundo que ela iria parecer estar fazendo era resgatar alguém.
- Nossas chances aumentaram agora... Hmmm, deveríamos continuar com a ideia inicial, certo? Afinal, Spike disse que encontraríamos o lugar para qual levaram o Vic no fim do corredor...
Então, se tocou de um detalhe.
- Ahn... O que vocês estão fazendo aí, aliás? Também viram o noticiário? Foi nele que descobrimos sobre o Victor.
- Agora não adianta mais... de qualquer forma... - e chegou a soltar um suspiro de significado meio incompreensível.
Os acontecimentos sucediam-se até Anne parar diante da porta pesada. Arqueou a sobrancelha, aparentemente não encontrando nada. Bem... Elas teriam que abrir para saber, porém não parecia uma boa ideia... algo que Faith não concordava, já que falava justamente o contrário do pensamento da loira. Medo e curiosidade não costumam dialogar, mas enfim... Apenas segurou a outra tocha e mostrou um rápido sorrisinho zombeteiro com o pedido enquanto a caçadora fazia força para empurrar a trava.
- Quer que eu a ajude... com apoio moral? - Anne soltou uma risada baixa - Vamos lá, Faith!!! Abre isso aí! Olha, acho que está quase! Vai, vai, vaaaaai!
De forma inconsciente, começava a ficar mais relaxada ao lado dela, como acontecia com Allie e Victor, e até com o Dean, mesmo que não tenha convivido muito com ele, mas o fato de ser alguém que Burton confiava, contava pontos a favor do policial. Gostava de Faith, ela era legal, e embora tenha um jeito meio debochado e louco, estava a ajudando, e não era a primeira vez, não tinha como esquecer disso. Gostava da caçadora.
E... não é que ela conseguiu mesmo?
- Você conseguiu! - o sorriso surgiu facilmente - Aposto que nem estava tão pesada assim e... Allie? Dean?
Arregalou os olhos, surpresa... mas não demorou para que o sorriso voltasse aos lábios. Faith falava com os dois, sempre "deboas". Anne só não abraçou Allison porque não queria correr o risco de colocar fogo no cabelo da amiga.
- Eu tentei ligar para vocês! O Victor desapareceu, ou melhor... ele foi sequestrado. Nós estávamos seguindo por um caminho que irá ajudar - assim ela espera, claro - mas a Faith encontrou uma porta e então... cá estamos.
Ok, com aquele vestido de couro apertado, a última coisa no mundo que ela iria parecer estar fazendo era resgatar alguém.
- Nossas chances aumentaram agora... Hmmm, deveríamos continuar com a ideia inicial, certo? Afinal, Spike disse que encontraríamos o lugar para qual levaram o Vic no fim do corredor...
Então, se tocou de um detalhe.
- Ahn... O que vocês estão fazendo aí, aliás? Também viram o noticiário? Foi nele que descobrimos sobre o Victor.
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Apesar da aparência suspeita daquele lugar, até então haviam encontrado muito pouco ali.
Era engraçado que Allison, que normalmente era uma garota falante e simpática, estivesse tão apreensiva a ponto de ficar calada a maior parte do tempo. Não era difícil saber o motivo, o fato é que ela realmente estava preocupada com Victor. Se ele, que era bem mais experiente que todos eles ali, não dera sinal de que estava bem, era de se esperar que algo de bem grave tivesse acontecido.
E claro, isso significava talvez que eles tinham uma grande ameaça pela frente. Então desculpe, Dean, Allison gosta muito de você, mas ela está mais introspectiva do que o normal.
Não havia nada de anormal ali, o que de certa forma, era desanimador. Talvez fosse apenas um papel qualquer. Não que aquele lugar parecesse que era frequentado por alguém há muito tempo. Exceto pelos ratos e baratas.
Allison seguia apontando para cada canto com a lanterna, na esperança de ter perdido algum detalhe, alguma coisa... até que ouvem um barulho. Claro que cada passo dado por eles parecia ressoar a quilômetros de distância, mas era como se estivessem tentando empurrar algo.
Uma porta? Isso foi inesperado, principalmente porque por ela saíam Faith, e Anne.
E bom, Anne, não tem como não reparar nas roupas que você está usando.
- Oi, Faith! – Acenou para a caçadora, como se não estivesse tão surpresa assim. Sorriu para Anne em seguida. – Ok, no dia do “show” você não riu muito da minha cara, então eu não vou falar nada. Mentira, você tá ótima Anne. É bom te ver, de verdade. Mas... tochas? Vocês estão voltando da Idade Média ou algo assim?
Poxa, não era tão difícil arranjar uma lanterna.
Após as devidas explicações, Allison concordou com o que Anne dizia. – Nós ficamos sabendo pelo noticiário também. Encontramos no carro do Vic um papel com algumas coordenadas, que nos trouxe até aqui. Como você sabe que ele... foi sequestrado, Anne?
Porque, Allie não diria, mas a possibilidade que havia formulado em sua cabeça era bem, bem pior.
Era engraçado que Allison, que normalmente era uma garota falante e simpática, estivesse tão apreensiva a ponto de ficar calada a maior parte do tempo. Não era difícil saber o motivo, o fato é que ela realmente estava preocupada com Victor. Se ele, que era bem mais experiente que todos eles ali, não dera sinal de que estava bem, era de se esperar que algo de bem grave tivesse acontecido.
E claro, isso significava talvez que eles tinham uma grande ameaça pela frente. Então desculpe, Dean, Allison gosta muito de você, mas ela está mais introspectiva do que o normal.
Não havia nada de anormal ali, o que de certa forma, era desanimador. Talvez fosse apenas um papel qualquer. Não que aquele lugar parecesse que era frequentado por alguém há muito tempo. Exceto pelos ratos e baratas.
Allison seguia apontando para cada canto com a lanterna, na esperança de ter perdido algum detalhe, alguma coisa... até que ouvem um barulho. Claro que cada passo dado por eles parecia ressoar a quilômetros de distância, mas era como se estivessem tentando empurrar algo.
Uma porta? Isso foi inesperado, principalmente porque por ela saíam Faith, e Anne.
E bom, Anne, não tem como não reparar nas roupas que você está usando.
- Oi, Faith! – Acenou para a caçadora, como se não estivesse tão surpresa assim. Sorriu para Anne em seguida. – Ok, no dia do “show” você não riu muito da minha cara, então eu não vou falar nada. Mentira, você tá ótima Anne. É bom te ver, de verdade. Mas... tochas? Vocês estão voltando da Idade Média ou algo assim?
Poxa, não era tão difícil arranjar uma lanterna.
Após as devidas explicações, Allison concordou com o que Anne dizia. – Nós ficamos sabendo pelo noticiário também. Encontramos no carro do Vic um papel com algumas coordenadas, que nos trouxe até aqui. Como você sabe que ele... foi sequestrado, Anne?
Porque, Allie não diria, mas a possibilidade que havia formulado em sua cabeça era bem, bem pior.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
As perguntas só traziam novas perguntas…
O pouco que eu conseguia deduzir parecia ser dizimado nas palavras daquela… Coisa.
“Quase morto”?
Ainda, toda razão, me levava a pensar nos ceifadores.
Mas eles não agiam assim.
Os diários do meu pai e dos demais caçadores… Nenhum deles falava sobre este modo de agir.
Eles simplesmente apareciam e levavam as pessoas.
Ou as deixava para trás… Para ser um eco do que foi um dia.
Quando ele dizia que a escolha, em relação a Victor, ele cerrava os olhos e nada dizia ao homem.
A seu ver, nada poderia forçá-lo a “matar” aquela garota.
Tiraria ela de lá.
E sairia daquela maldita realidade.
Logo voltava a caminhar.
Aquela caminhada que parecia sem fim.
Os pés começavam a doer.
A sede parecia ainda mais intensa.
Logo, como a garota parecia bem debilitada, a pegou no colo com cuidado, repousando sua cabeça em meu ombro.
Em pouco tempo, conforme os quilômetros ficavam para trás, sinto meus braços perdendo a força.
Mas ainda assim, sustento a garota e mantenho a passada.
E então logo vinha aquele poço.
Como se ela tivesse olhos na nuca, ou mesmo sentisse… Ela ergue a cabeça do meu ombro e se movimenta para descer.
A vontade que tenho é de pular de cabeça na hipotética água que tem no poço.
Vagarosamente, caminhando ao lado da menina, me curvo e apanho uma pedra pesada, a soltando no poço…
Sem ruído algum.
Como se não tivesse fundo.
Ou o fundo fosse… Distante demais.
Olho em seu interior e vejo apenas a escuridão me encarando.
E quando noto, a garota sentou-se na beirada no poço.
- O que você--?? - Ela me interrompe.
Movo a cabeça de modo negativo.
Não vou jogá-la aí! Não posso!
- Isso não faz o menor sentido… Eu não vou machucar você…. Você é… - Inocente?
Se fosse um monstro ela já estaria morta há tempos, não?
Enquanto tento me afastar alguns passos, ela vira e fala dela.
Allison.
E em seguida os outros.
Blair… Estava morta.
- Não, não… E-eu não posso...- Sussurro, como se isso pudesse afastar a situação, mas ela logo respondia - Então vamos ficar aqui...E todos eles vão morrer.
Começo a andar de um lado para o outro.
O cérebro logo passa a me bombardear de imagens.
Tornando tudo ainda mais difícil.
Eu vejo o idiota do Dean ao meu lado, interrogando aquele lobisomem nojento.
Vejo sua expressão de apreensão… Por estar no meu mundo e não fazer ideia de como se portar.
De como agir.
Nada do que ele aprendeu na academia vai ser muito útil.
Mas ele é corajoso e encara.
Discorda dos meus métodos, mas fica ali, ao meu lado… Quando podia partir.
Desistir.
O vejo tomando cerveja na mesa do bar, dando atenção a Anne e Allison.
Anne… Parece que foi ontem que eu a segui até a cabana.
Limpando seu caminho conforme ela viajava sem nem se dar conta dos perigos que a cercavam.
O pior… Até cantava enquanto dirigia.
Ela… Nunca deveria ter entrado nessa vida.
Ela é… Inocente.
Não há espaço para pessoas inocentes nessa vida que eu levo.
Maldito Burton.
E… Ela.
Allison.
Primeiro me recordo do estampido, quando ela matou sua amiga para me salvar.
Ou então quando apareceu na cabaça, ameaçando enfiar a pantufa dela no meu rabo caso eu não baixasse a arma.
Diferente de Anne, ela é pura atitude… Chego a fechar os olhos e apertá-los com força, ainda em uma tentativa inútil e covarde de fugir, conforme levo as duas mãos a cabeça, trincando os dentes.
Ela é inocente, não posso matá-la.
Vejo Allison caminhando pela cabana, bebendo… Sorrindo.
E o peso aumenta ainda mais.
Eu não posso matar essa garota.
Mas não posso machucar Allison.
Não posso machucá-los.
Blair está morta por minha causa...Sem eu nem entender o porquê.
Novamente os vejo na mesa do bar, os observando do lado de fora, pela vitrine, antes de ir ao Bronco.
A lembrança mais do que vívida.
O riso.
O modo que eles estavam… Felizes.
E é o sorriso deles que me embala.
É o som da risada deles que faz meu rosto mudar.
A expressão de dor e desespero desaparece.
Não há mais qualquer expressão no rosto a não ser a raiva.
A cada passada na direção da garota eu vejo um deles.
Dean me faz dar um passo.
Anne me faz dar outro e tocar suas costas.
Olho a garota nos olhos.
Meus olhos estão injetados.
Marejados.
Brilhando mesmo na pouca luz.
Era o único ponto que demonstrava o quanto aquilo estava me destruindo.
- Eu… Sinto muito – A voz baixa.
Rouca.
Quase inaudível.
E por fim, Allison....
Me faz tocar em suas costas e finalmente empurrá-la.
Eu devo ser… O que eu caço.
O pouco que eu conseguia deduzir parecia ser dizimado nas palavras daquela… Coisa.
“Quase morto”?
Ainda, toda razão, me levava a pensar nos ceifadores.
Mas eles não agiam assim.
Os diários do meu pai e dos demais caçadores… Nenhum deles falava sobre este modo de agir.
Eles simplesmente apareciam e levavam as pessoas.
Ou as deixava para trás… Para ser um eco do que foi um dia.
Quando ele dizia que a escolha, em relação a Victor, ele cerrava os olhos e nada dizia ao homem.
A seu ver, nada poderia forçá-lo a “matar” aquela garota.
Tiraria ela de lá.
E sairia daquela maldita realidade.
Logo voltava a caminhar.
Aquela caminhada que parecia sem fim.
Os pés começavam a doer.
A sede parecia ainda mais intensa.
Logo, como a garota parecia bem debilitada, a pegou no colo com cuidado, repousando sua cabeça em meu ombro.
Em pouco tempo, conforme os quilômetros ficavam para trás, sinto meus braços perdendo a força.
Mas ainda assim, sustento a garota e mantenho a passada.
E então logo vinha aquele poço.
Como se ela tivesse olhos na nuca, ou mesmo sentisse… Ela ergue a cabeça do meu ombro e se movimenta para descer.
A vontade que tenho é de pular de cabeça na hipotética água que tem no poço.
Vagarosamente, caminhando ao lado da menina, me curvo e apanho uma pedra pesada, a soltando no poço…
Sem ruído algum.
Como se não tivesse fundo.
Ou o fundo fosse… Distante demais.
Olho em seu interior e vejo apenas a escuridão me encarando.
E quando noto, a garota sentou-se na beirada no poço.
- O que você--?? - Ela me interrompe.
Movo a cabeça de modo negativo.
Não vou jogá-la aí! Não posso!
- Isso não faz o menor sentido… Eu não vou machucar você…. Você é… - Inocente?
Se fosse um monstro ela já estaria morta há tempos, não?
Enquanto tento me afastar alguns passos, ela vira e fala dela.
Allison.
E em seguida os outros.
Blair… Estava morta.
- Não, não… E-eu não posso...- Sussurro, como se isso pudesse afastar a situação, mas ela logo respondia - Então vamos ficar aqui...E todos eles vão morrer.
Começo a andar de um lado para o outro.
O cérebro logo passa a me bombardear de imagens.
Tornando tudo ainda mais difícil.
Eu vejo o idiota do Dean ao meu lado, interrogando aquele lobisomem nojento.
Vejo sua expressão de apreensão… Por estar no meu mundo e não fazer ideia de como se portar.
Nada do que ele aprendeu na academia vai ser muito útil.
Mas ele é corajoso e encara.
Discorda dos meus métodos, mas fica ali, ao meu lado… Quando podia partir.
Desistir.
O vejo tomando cerveja na mesa do bar, dando atenção a Anne e Allison.
Anne… Parece que foi ontem que eu a segui até a cabana.
Limpando seu caminho conforme ela viajava sem nem se dar conta dos perigos que a cercavam.
O pior… Até cantava enquanto dirigia.
Ela é… Inocente.
Não há espaço para pessoas inocentes nessa vida que eu levo.
Maldito Burton.
E… Ela.
Allison.
Primeiro me recordo do estampido, quando ela matou sua amiga para me salvar.
Ou então quando apareceu na cabaça, ameaçando enfiar a pantufa dela no meu rabo caso eu não baixasse a arma.
Diferente de Anne, ela é pura atitude… Chego a fechar os olhos e apertá-los com força, ainda em uma tentativa inútil e covarde de fugir, conforme levo as duas mãos a cabeça, trincando os dentes.
Ela é inocente, não posso matá-la.
Vejo Allison caminhando pela cabana, bebendo… Sorrindo.
E o peso aumenta ainda mais.
Eu não posso matar essa garota.
Mas não posso machucar Allison.
Não posso machucá-los.
Blair está morta por minha causa...Sem eu nem entender o porquê.
Novamente os vejo na mesa do bar, os observando do lado de fora, pela vitrine, antes de ir ao Bronco.
A lembrança mais do que vívida.
O riso.
O modo que eles estavam… Felizes.
E é o sorriso deles que me embala.
É o som da risada deles que faz meu rosto mudar.
A expressão de dor e desespero desaparece.
Não há mais qualquer expressão no rosto a não ser a raiva.
A cada passada na direção da garota eu vejo um deles.
Dean me faz dar um passo.
Anne me faz dar outro e tocar suas costas.
Olho a garota nos olhos.
Meus olhos estão injetados.
Marejados.
Brilhando mesmo na pouca luz.
Era o único ponto que demonstrava o quanto aquilo estava me destruindo.
- Eu… Sinto muito – A voz baixa.
Rouca.
Quase inaudível.
E por fim, Allison....
Me faz tocar em suas costas e finalmente empurrá-la.
Eu devo ser… O que eu caço.
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Allie estava mais silenciosa que o normal. Ela realmente parecia bem tensa e nem Dean querendo amenizar o peso do clima estava ajudando. Era melhor ficar quieto então e deixar a garota se focar. Afinal, ela era a "mentalist" do grupo.... vai saber o que tava se passando na cabeça tatuada dela.
Continuavam pelo corredor e Dean ia prestando atenção em tudo. Chegavam até o fim, com uma parede.
Dean: Merda é um beco sem saída!
Mas logo a parede começava a ranger e ser empurrada. Dean já se posicionava com a arma e então...
Dean: Anne?
Quem os cumprimentava primeiro era uma garota com ar sexy e abusada, com um sorriso meio divertido na cara, de quem parecia achar que o perigo de uma montanha russa e de uma luta com lobisomens era similar. E ela sabia seu nome...?
Dean: É, é Dean. E você é...?
Mas Allie já respondia o nome da moça. O mais estranho era Anne com aquela roupa. Vestido preto, colado, decotado... que insistia em subir. Parecia que alguém ali estava tentando aplicar as técnicas de combate da Bayonetta... Dean não conseguiu deixar de reparar.
Dean: Anne...? Uau! Saiu pra matar mesmo... e nem precisa de uma arma, hein?
Afinal, as roupas dela nunca mostravam tanto. Teve um leve sorriso de boca meio debochado, mas logo se desfez para se focar no problema.
Dean: Isso tudo não faz sentido. Só existem duas possibilidades: ou a resposta está realmente aqui embaixo; ou então alguém queria o grupo quase que inteiro por aqui. De toda forma, estamos num corredor estreito. Isso é vulnerabilidade.
Sim... podia ser isso. E se agora alguém tivesse trancando as duas saídas e pronto para tacar fogo ali, ou um esquadrão da morte invadir pelos dois lados para matá-los? Dean gostaria de não ter de contar com a segunda opção... preferia confiar que a resposta estava ali embaixo. E se alguém disse para Faith que eles encontrariam a resposta no fim do corredor, bem... aquele era o fim do corredor.
Dean então começou a procurar qualquer pista que pudesse encontrar. Ele inclusive observou se não haveria outra passagem secreta por ali, tateando as paredes e tirando objetos. Porquê não? Vai que o construtor dali teria se empolgado com a primeira e fez outras..?
Continuavam pelo corredor e Dean ia prestando atenção em tudo. Chegavam até o fim, com uma parede.
Dean: Merda é um beco sem saída!
Mas logo a parede começava a ranger e ser empurrada. Dean já se posicionava com a arma e então...
Dean: Anne?
Quem os cumprimentava primeiro era uma garota com ar sexy e abusada, com um sorriso meio divertido na cara, de quem parecia achar que o perigo de uma montanha russa e de uma luta com lobisomens era similar. E ela sabia seu nome...?
Dean: É, é Dean. E você é...?
Mas Allie já respondia o nome da moça. O mais estranho era Anne com aquela roupa. Vestido preto, colado, decotado... que insistia em subir. Parecia que alguém ali estava tentando aplicar as técnicas de combate da Bayonetta... Dean não conseguiu deixar de reparar.
Dean: Anne...? Uau! Saiu pra matar mesmo... e nem precisa de uma arma, hein?
Afinal, as roupas dela nunca mostravam tanto. Teve um leve sorriso de boca meio debochado, mas logo se desfez para se focar no problema.
Dean: Isso tudo não faz sentido. Só existem duas possibilidades: ou a resposta está realmente aqui embaixo; ou então alguém queria o grupo quase que inteiro por aqui. De toda forma, estamos num corredor estreito. Isso é vulnerabilidade.
Sim... podia ser isso. E se agora alguém tivesse trancando as duas saídas e pronto para tacar fogo ali, ou um esquadrão da morte invadir pelos dois lados para matá-los? Dean gostaria de não ter de contar com a segunda opção... preferia confiar que a resposta estava ali embaixo. E se alguém disse para Faith que eles encontrariam a resposta no fim do corredor, bem... aquele era o fim do corredor.
Dean então começou a procurar qualquer pista que pudesse encontrar. Ele inclusive observou se não haveria outra passagem secreta por ali, tateando as paredes e tirando objetos. Porquê não? Vai que o construtor dali teria se empolgado com a primeira e fez outras..?
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
VICTOR
-------
Sim Victor. Porque se ficar ali filosofando sobre o que esta acontecendo, é isso que vai acontecer: Não apenas você, mas todos vão morrer.
Entretanto, a pergunta é: Vocês não vão acabar morrendo de uma forma ou de outra?
Lutando contra o inevitável, adiando. Seu pai entendeu, mas você.
Enfim...Parece que a garota esta realmente esforçada em ser jogada da ponte. E ei, não se sinta tão culpado, ela tornaria sua "não vida' um verdadeiro inferno para que você o fizesse. Sabe porque? Porque ela esta cansada, porque ela ja desistiu a muito tempo. Mas devido a detalhes fora do seu conhecimento, ela não pode fazer tudo sozinha precisa que alguém acabe com isso.
Mesmo que aquele simples gesto, de empurra-la da beirada seja libertador, ela não consegue eliminar completamente e a surpresa: Instintivamente, um olhar de medo da garota de cabelos claros vai em sua direção. Os olhos brilham em uma mistura de receio e temor. De uma forma quase que familiar...Como se você ja tivesse visto isso em alguem, e não faz muito tempo. Tão focado em desvendar o que estava ao seu redor e poder ter deixado passar algo que realmente estava procurando.
No instante que é tarde demais para confirmar, você fita a escuridão do poço enquanto ela desaparece como se buscasse uma resposta...Poderia ela ser...De alguma forma...
Blair?
Apesar da falta de respostas, existe algo mais naquele poço sem fundo e escuro. Ou ao menos é o que sua visão encontra: Luz, muita luz. Mesmo sem jamais ter visto um "portal" de qualquer tipo, você agora sabe claramente como ele é. Além disso, a corda parece encontrar uma utilidade ja que você amarra a mesma para conseguir descer e alcançar o que seria a...Saida? Cada vez mais forte, cada vez mais perto...
ANNE, ALISSON E DEAN.
-----------------------
Calma, muita calma nessa hora...Que para vocês é bastante complicada. Alisson e Dean davam de frente com um beco sem saída, para encontrar a dupla de garotas, que ainda tinha um caminho para seguir. Felizmente, Faith esta nesse joguinho a mais tempo que vocês, talvez até mais que um determinado indio desaparecido, e achou que havia algo por trás daquela porta, e se mostrou correta.
Após ambas chamarem Faith pelo nome, a garota parecia realmente com um vago entretenimento, como uma criança destraída inicialmente por uma nova presença mas logo se balançava de maneira inquieta, mostrando impaciência. Ela contudo não parecia interromper nenhum de vocês, acrescentando apenas após a narrativa de Anne:
- E eu sou Faith! - Ela acenava com uma das mãos para Dean, fingindo de certa forma estar sem graça após aquelas explicações. Não parecia la muito interessada a responder perguntas direcionadas a Anne, apenas voltando a olhar para o corredor a medida que o dialogo parecia concluir:
- Na verdade faz sentido, estavamos ainda percorrendo o caminho, com certeza estavamos na direção certa. - E parecia não se incomodar com a idéia de tochas, voltando alguns passos fora do alcance de seus olhos, mas aguardaria imaginando ser seguida. - "Afinal meu amado Spike disse que encontraríamos o lugar para qual levaram o Vic no fim do corredor!"
Mesmo ela estando diante de vocês e sabendo se tratar de apenas uma imitação de Faith, admitam ou não era bastante convencente.
Até mesmo aos seus ouvidos "Ann".
Vocês tem tempo de sobra para falar e refalar sobre o que aconteceu. Entretanto, Faith não acrescenta nada a versão de Ann, uma vez que muito do que aconteceu involve ela diretamente, e vai deixar a garota escolher o que conta ou não. Após alguns poucos minutos, e algumas escolhas de "esquerda ou direita" que Faith parece certa em qual seria o caminho certo e errado a se tomar, vocês finalmente chegam a uma saída: Degraus de pedra que se assemelham a entrada Anne. Subindo, vocês se vem em meio a uma pequena vegetação local, parecendo mais uma saída de um belho esgoto abandonado que ninguém seria louco o bastante de entrar naquela hora, quando o sol começa a desaparecer.
Faith é a primeira a sair, e enquanto vocês fazem o mesmo, mais uma vez ela parece ter plena certeza, de onde Spike dizia que Victor deveria estar...
Chamem de experiência.
- Então... O amigo é de vocês. Qual o plano? Pela frente? Fazemos a volta? Eu não recomendo que se dividam, juntos ao menos tem vantagem númerica
Mas ei. É o plano de vocês, afinal vocês que querem entrar...
Ao contrário de alguém que quer sair...
Bem Victor, concluimos sua aventura de quase morte. Sim, você não entendeu muito pouco, ou quase nada. Entendeu porque as pessoas parecem sequer se lembrar do que acontece em experiências parecidas? Porque tudo é tão surreal e confuso que talvez seja apenas sua mente pregando peças em você, e é bem diferente da agora. A dor real, o cheiro de sangue, seu sangue, seco escorrendo pela sua ferida cuidada de maneira improvisada. Agora sim, estamos em uma cela. É quase o esforço de uma vida para abrir os olhos, e consegue ver os raios solares entrando por uma janela fracamente iluminada, mostrando que ao menos não esta sozinho, mais uma vez.
- Você...Esta vivo? Eu achei que era tarde demais para estancar o sangue. - Meio minuto aqui e ja temos uma resposta Victor, sabemos quem colocou o que um dia foi uma camisa bem amarrada em sua cintura. Ela parece completamente tomada pelo sangue, o que explica sua fraqueza. Talvez a própria garotinha conseguisse te derrubar agora. Fraco, cansado e desarmado.
Ah sim, e preso naquela cela.
- Calma, tente descansar. Não é como se fossem nos soltar agora.
Conheça seu novo colega de cela, no mundo dos vivos Victor
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Sim Victor. Porque se ficar ali filosofando sobre o que esta acontecendo, é isso que vai acontecer: Não apenas você, mas todos vão morrer.
Entretanto, a pergunta é: Vocês não vão acabar morrendo de uma forma ou de outra?
Lutando contra o inevitável, adiando. Seu pai entendeu, mas você.
Enfim...Parece que a garota esta realmente esforçada em ser jogada da ponte. E ei, não se sinta tão culpado, ela tornaria sua "não vida' um verdadeiro inferno para que você o fizesse. Sabe porque? Porque ela esta cansada, porque ela ja desistiu a muito tempo. Mas devido a detalhes fora do seu conhecimento, ela não pode fazer tudo sozinha precisa que alguém acabe com isso.
Mesmo que aquele simples gesto, de empurra-la da beirada seja libertador, ela não consegue eliminar completamente e a surpresa: Instintivamente, um olhar de medo da garota de cabelos claros vai em sua direção. Os olhos brilham em uma mistura de receio e temor. De uma forma quase que familiar...Como se você ja tivesse visto isso em alguem, e não faz muito tempo. Tão focado em desvendar o que estava ao seu redor e poder ter deixado passar algo que realmente estava procurando.
No instante que é tarde demais para confirmar, você fita a escuridão do poço enquanto ela desaparece como se buscasse uma resposta...Poderia ela ser...De alguma forma...
Blair?
Apesar da falta de respostas, existe algo mais naquele poço sem fundo e escuro. Ou ao menos é o que sua visão encontra: Luz, muita luz. Mesmo sem jamais ter visto um "portal" de qualquer tipo, você agora sabe claramente como ele é. Além disso, a corda parece encontrar uma utilidade ja que você amarra a mesma para conseguir descer e alcançar o que seria a...Saida? Cada vez mais forte, cada vez mais perto...
ANNE, ALISSON E DEAN.
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Calma, muita calma nessa hora...Que para vocês é bastante complicada. Alisson e Dean davam de frente com um beco sem saída, para encontrar a dupla de garotas, que ainda tinha um caminho para seguir. Felizmente, Faith esta nesse joguinho a mais tempo que vocês, talvez até mais que um determinado indio desaparecido, e achou que havia algo por trás daquela porta, e se mostrou correta.
Após ambas chamarem Faith pelo nome, a garota parecia realmente com um vago entretenimento, como uma criança destraída inicialmente por uma nova presença mas logo se balançava de maneira inquieta, mostrando impaciência. Ela contudo não parecia interromper nenhum de vocês, acrescentando apenas após a narrativa de Anne:
- E eu sou Faith! - Ela acenava com uma das mãos para Dean, fingindo de certa forma estar sem graça após aquelas explicações. Não parecia la muito interessada a responder perguntas direcionadas a Anne, apenas voltando a olhar para o corredor a medida que o dialogo parecia concluir:
- Na verdade faz sentido, estavamos ainda percorrendo o caminho, com certeza estavamos na direção certa. - E parecia não se incomodar com a idéia de tochas, voltando alguns passos fora do alcance de seus olhos, mas aguardaria imaginando ser seguida. - "Afinal meu amado Spike disse que encontraríamos o lugar para qual levaram o Vic no fim do corredor!"
Mesmo ela estando diante de vocês e sabendo se tratar de apenas uma imitação de Faith, admitam ou não era bastante convencente.
Até mesmo aos seus ouvidos "Ann".
Vocês tem tempo de sobra para falar e refalar sobre o que aconteceu. Entretanto, Faith não acrescenta nada a versão de Ann, uma vez que muito do que aconteceu involve ela diretamente, e vai deixar a garota escolher o que conta ou não. Após alguns poucos minutos, e algumas escolhas de "esquerda ou direita" que Faith parece certa em qual seria o caminho certo e errado a se tomar, vocês finalmente chegam a uma saída: Degraus de pedra que se assemelham a entrada Anne. Subindo, vocês se vem em meio a uma pequena vegetação local, parecendo mais uma saída de um belho esgoto abandonado que ninguém seria louco o bastante de entrar naquela hora, quando o sol começa a desaparecer.
Faith é a primeira a sair, e enquanto vocês fazem o mesmo, mais uma vez ela parece ter plena certeza, de onde Spike dizia que Victor deveria estar...
Chamem de experiência.
- Então... O amigo é de vocês. Qual o plano? Pela frente? Fazemos a volta? Eu não recomendo que se dividam, juntos ao menos tem vantagem númerica
Mas ei. É o plano de vocês, afinal vocês que querem entrar...
Ao contrário de alguém que quer sair...
Bem Victor, concluimos sua aventura de quase morte. Sim, você não entendeu muito pouco, ou quase nada. Entendeu porque as pessoas parecem sequer se lembrar do que acontece em experiências parecidas? Porque tudo é tão surreal e confuso que talvez seja apenas sua mente pregando peças em você, e é bem diferente da agora. A dor real, o cheiro de sangue, seu sangue, seco escorrendo pela sua ferida cuidada de maneira improvisada. Agora sim, estamos em uma cela. É quase o esforço de uma vida para abrir os olhos, e consegue ver os raios solares entrando por uma janela fracamente iluminada, mostrando que ao menos não esta sozinho, mais uma vez.
- Você...Esta vivo? Eu achei que era tarde demais para estancar o sangue. - Meio minuto aqui e ja temos uma resposta Victor, sabemos quem colocou o que um dia foi uma camisa bem amarrada em sua cintura. Ela parece completamente tomada pelo sangue, o que explica sua fraqueza. Talvez a própria garotinha conseguisse te derrubar agora. Fraco, cansado e desarmado.
Ah sim, e preso naquela cela.
- Calma, tente descansar. Não é como se fossem nos soltar agora.
Conheça seu novo colega de cela, no mundo dos vivos Victor
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Quando Allison mencionou o dia do show, foi impossível não mostrar um sorriso ao se lembrar das vestes da amiga na ocasião... ou melhor, a falta delas. Embora o vestido de Anne não se comparasse com o maiô de Allie, ainda assim, não se sentia "contente" na veste decotada. Além disso... Tinha um detalhe a mais que eles não viram, e pela precariedade de luz, só notariam depois.
- Também é muito bom te ver, Allie! E... ah, bem... Não exatamente – lembrou-se do doce lar (cripta) de certo cara e com a mão livre, coçou a nuca – Digamos que é a tocha é “dois em um”. Serve para clarear o caminho, e, quem sabe, usar na cara de algum monstro que possa surgir do nada...
Qualé, é uma excelente opção.
Hm, a possibilidade dele estar morto também passou pela cabecinha loira de Annelisa, mas... ela acreditava na outra alternativa – a alternativa em que ele estivesse vivo. Por isso, continuaria falando que fora um sequestro, e na verdade, as coincidências eram enormes. O que quer que tivesse pego o xerife, queria o restante do grupo ali. Então... não era algo pessoal, provavelmente. No entanto, antes de responder a pergunta da amiga, ela olhou para Dean e corou diante dos comentários, embora disfarçasse... e como sempre, sem sucesso.
- A gente... foi num lugar para buscar informações, e eu precisei pegar uma roupa dela – apontou para Faith, jogando toda a culpa em cima dos ombros da caçadora.
Não era acostumada a elogios, por isso estava acanhada com os de Allie e Dean. O policial logo levantava hipóteses, e ela entendia o receio dele em relação a questão de vulnerabilidade.
- Depois que nós vimos a notícia, Faith me levou para pedir ajuda a um... amigo – Anne mordiscou o interior das bochechas – Hmm, e eles nos falou que seguindo o corredor até o fim, encontraríamos o Victor e...
Calou-se ao escutar a imitação de Faith, que afinava a voz para parecer com a da loira. Anne mostrou um bico irritado, tentando esconder o rosto novamente cor de rosa.
- Spike é o amigo da Faith... O cara que nos ajudou e... E ele disse... – quase repetiu a MESMA frase, mas conteve-se em tempo – É a nossa única pista... Precisamos continuar...
Vai dar merda de qualquer jeito mesmo.
Durante o caminho, ela contou para Faith e Dean sobre determinados acontecimentos. Falou de Burton, das aparições e a voz dele em sua mente, e por fim, da tatuagem que repentinamente se materializou em suas costas.
- Só surgem mais dúvidas... – ela sussurrou – Porém nenhuma resposta. E vocês? Alguma novidade?
Enfim, chegavam ao tal lugar, graças a Faith, pois no meio do trajeto, houveram bifurcações que poderiam tê-los atrasado. Annelisa subiu os degraus, não hesitando, e sentiu um arrepio com a visão do céu escuro cobrindo uma extensa vegetação. Ok... não estava confortável o suficiente para se livrar da tocha ainda. Mantinha os olhos em Faith, vez ou outra, arriscando umas encaradas para os lados, e atenção só desvia mesmo das costas da caçadora assim que se depara com a casa velha.
Encarou os companheiros enquanto Faith falava.
- Talvez devêssemos olhar ao redor, pelas janelas... Entrar de cara não parece uma opção muito segura... Não que qualquer outra seja...
Mas ela não tinha experiência, e não desejava dar uma ideia estúpida e arriscar a vida de Victor.
Não podiam falhar agora, ou o preço seria alto demais para suportarem.
- Também é muito bom te ver, Allie! E... ah, bem... Não exatamente – lembrou-se do doce lar (cripta) de certo cara e com a mão livre, coçou a nuca – Digamos que é a tocha é “dois em um”. Serve para clarear o caminho, e, quem sabe, usar na cara de algum monstro que possa surgir do nada...
Qualé, é uma excelente opção.
Hm, a possibilidade dele estar morto também passou pela cabecinha loira de Annelisa, mas... ela acreditava na outra alternativa – a alternativa em que ele estivesse vivo. Por isso, continuaria falando que fora um sequestro, e na verdade, as coincidências eram enormes. O que quer que tivesse pego o xerife, queria o restante do grupo ali. Então... não era algo pessoal, provavelmente. No entanto, antes de responder a pergunta da amiga, ela olhou para Dean e corou diante dos comentários, embora disfarçasse... e como sempre, sem sucesso.
- A gente... foi num lugar para buscar informações, e eu precisei pegar uma roupa dela – apontou para Faith, jogando toda a culpa em cima dos ombros da caçadora.
Não era acostumada a elogios, por isso estava acanhada com os de Allie e Dean. O policial logo levantava hipóteses, e ela entendia o receio dele em relação a questão de vulnerabilidade.
- Depois que nós vimos a notícia, Faith me levou para pedir ajuda a um... amigo – Anne mordiscou o interior das bochechas – Hmm, e eles nos falou que seguindo o corredor até o fim, encontraríamos o Victor e...
Calou-se ao escutar a imitação de Faith, que afinava a voz para parecer com a da loira. Anne mostrou um bico irritado, tentando esconder o rosto novamente cor de rosa.
- Spike é o amigo da Faith... O cara que nos ajudou e... E ele disse... – quase repetiu a MESMA frase, mas conteve-se em tempo – É a nossa única pista... Precisamos continuar...
Vai dar merda de qualquer jeito mesmo.
Durante o caminho, ela contou para Faith e Dean sobre determinados acontecimentos. Falou de Burton, das aparições e a voz dele em sua mente, e por fim, da tatuagem que repentinamente se materializou em suas costas.
- Só surgem mais dúvidas... – ela sussurrou – Porém nenhuma resposta. E vocês? Alguma novidade?
Enfim, chegavam ao tal lugar, graças a Faith, pois no meio do trajeto, houveram bifurcações que poderiam tê-los atrasado. Annelisa subiu os degraus, não hesitando, e sentiu um arrepio com a visão do céu escuro cobrindo uma extensa vegetação. Ok... não estava confortável o suficiente para se livrar da tocha ainda. Mantinha os olhos em Faith, vez ou outra, arriscando umas encaradas para os lados, e atenção só desvia mesmo das costas da caçadora assim que se depara com a casa velha.
Encarou os companheiros enquanto Faith falava.
- Talvez devêssemos olhar ao redor, pelas janelas... Entrar de cara não parece uma opção muito segura... Não que qualquer outra seja...
Mas ela não tinha experiência, e não desejava dar uma ideia estúpida e arriscar a vida de Victor.
Não podiam falhar agora, ou o preço seria alto demais para suportarem.
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Eu aceitaria morrer… Se minha missão tivesse chego ao fim.
E não chegou, nem de perto.
Eu ainda tenho que matar o maldito demônio de olhos amarelos.
E um lobisomem bem… Específico.
“Ele”.
Fora que… Eu aceitaria ficar aqui se meus amigos não estivessem na guilhotina caso eu o fizesse.
Ou seja, é bem claro… Não há escolha.
E então eu a empurro.
Pensando em todos eles.
E é neste instante que minha mente faz a conexão.
Apenas neste instante.
A crueldade desta realidade parece não ter fim.
- BLAIR! - Grito, esticando os braços para o poço, tentando pegá-la em meio a queda.
A assisto ser engolida pela escuridão… Que é substituída por luz.
Cerro os olhos, incomodado com a luz tão intensa… Ao passo que tento compreender aquilo.
Que tipo de realidade era aquela?
Não tinha nada a ver com ceifeiros.
Blair…
Não pude salvá-la.
De novo.
Respiro profundamente e apanho a corda, a amarrando no varão do poço… Para então finalmente descer.
Tentando.. Não pensar no que tinha acontecido.
E então vem a dor.
Abro os olhos devagar, tentando encontrar foco, mas tudo gira e a luz do sol incomoda.
Sol?
Quanto tempo passou?
- Blair… - Sussurro, sentindo o gosto de sangue na boca.
Ergo um pouco a cabeça, olhando para o próprio corpo… Vendo a quantidade de sangue.
O curativo improvisado com a camiseta.
Logo a vertigem vem por eu ter erguido a cabeça, o que me faz repousá-la novamente com um resmungo.
E então ouvia aquela voz.
Chego a tentar me erguer, mas era claramente impossível.
Baixo novamente o corpo, cerrando os olhos.
Ainda assim, tento olhar para o meu companheiro de cela.
Ele está no sol… Bom sinal, ao menos não preciso me preocupar com ninguém querendo drenar o resto de sangue de mim.
- O-obrigado… Há… Quanto tempo estamos aqui? Me chamo… Brian… - É difícil falar.
A garganta está tão seca que minha língua parece um pedaço de lixa.
Blair…
Foco, Victor.
Olho em volta, procurando pontos fracos no lugar.
Como a cela é fechada?
Com um pedaço de metal eu consigo abrir essa merda.
Ou conseguiria… Se estivesse inteiro.
E não chegou, nem de perto.
Eu ainda tenho que matar o maldito demônio de olhos amarelos.
E um lobisomem bem… Específico.
“Ele”.
Fora que… Eu aceitaria ficar aqui se meus amigos não estivessem na guilhotina caso eu o fizesse.
Ou seja, é bem claro… Não há escolha.
E então eu a empurro.
Pensando em todos eles.
E é neste instante que minha mente faz a conexão.
Apenas neste instante.
A crueldade desta realidade parece não ter fim.
- BLAIR! - Grito, esticando os braços para o poço, tentando pegá-la em meio a queda.
A assisto ser engolida pela escuridão… Que é substituída por luz.
Cerro os olhos, incomodado com a luz tão intensa… Ao passo que tento compreender aquilo.
Que tipo de realidade era aquela?
Não tinha nada a ver com ceifeiros.
Blair…
Não pude salvá-la.
De novo.
Respiro profundamente e apanho a corda, a amarrando no varão do poço… Para então finalmente descer.
Tentando.. Não pensar no que tinha acontecido.
E então vem a dor.
Abro os olhos devagar, tentando encontrar foco, mas tudo gira e a luz do sol incomoda.
Sol?
Quanto tempo passou?
- Blair… - Sussurro, sentindo o gosto de sangue na boca.
Ergo um pouco a cabeça, olhando para o próprio corpo… Vendo a quantidade de sangue.
O curativo improvisado com a camiseta.
Logo a vertigem vem por eu ter erguido a cabeça, o que me faz repousá-la novamente com um resmungo.
E então ouvia aquela voz.
Chego a tentar me erguer, mas era claramente impossível.
Baixo novamente o corpo, cerrando os olhos.
Ainda assim, tento olhar para o meu companheiro de cela.
Ele está no sol… Bom sinal, ao menos não preciso me preocupar com ninguém querendo drenar o resto de sangue de mim.
- O-obrigado… Há… Quanto tempo estamos aqui? Me chamo… Brian… - É difícil falar.
A garganta está tão seca que minha língua parece um pedaço de lixa.
Blair…
Foco, Victor.
Olho em volta, procurando pontos fracos no lugar.
Como a cela é fechada?
Com um pedaço de metal eu consigo abrir essa merda.
Ou conseguiria… Se estivesse inteiro.
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Muitas coincidências.
Allie riu para Anne com a explicação sobre a tocha, concordando com ela.
Estavam ali, e ainda havia uma parte do caminho para seguir. Allison não demonstrou maiores reações as brincadeiras de Faith, embora percebesse que Anne ficou bem sem graça.
Na verdade pensava se esse tal Spike era confiável. Afinal... como ele sabia onde Victor estava? Bom, se era um contato de Faith, algum motivo para confiar nele ela deveria ter. E Anne... por hora não farei perguntas, mas depois você me conta tudo, ok?
Deixa a Allie ver aquele cabelo descolorido.
Mas não verbalizou aquela momentânea desconfiança. Além disso, não tinham nenhuma outra pista, logo aquela teria que servir.
Caminhavam enquanto conversavam, até que Anne contou da misteriosa tatuagem.
- Será que essa tatuagem tem relação com o que aconteceu no show da Cora? Sabe... a luz, flecha...?
Sorriu para Anne em seguida, colocando a mão por alguns instantes em seu ombro. - Vamos descobrir o que isso significa assim que encontrarmos o Vic, certo?
Otimismo, Allie? É, com certeza era bem melhor assim.
O final do caminho dava em uma casa aparentemente abandonada. Ceeerto.
Casas sinistras definitivamente não trazem boas memórias.
Faith pergunta o que eles pretendiam fazer. Allie ouve o que Anne diz, enquanto desliga e guarda a lanterna que estava usando até então.
- Tentamos olhar pelas janelas, fazendo a volta... e entramos pela entrada dos fundos, se houver. O que acha Dean?
Já haviam demorado demais para chegar ali, não era hora de pensar muito no que fazer. Então, talvez simplesmente devessem arrebentar a porta. Mas Dean, você obviamente é melhor estrategista. Então vamos primeiro ouvir o que você tem a dizer.
Aguenta firme, Vic, estamos chegando.
Allie riu para Anne com a explicação sobre a tocha, concordando com ela.
Estavam ali, e ainda havia uma parte do caminho para seguir. Allison não demonstrou maiores reações as brincadeiras de Faith, embora percebesse que Anne ficou bem sem graça.
Na verdade pensava se esse tal Spike era confiável. Afinal... como ele sabia onde Victor estava? Bom, se era um contato de Faith, algum motivo para confiar nele ela deveria ter. E Anne... por hora não farei perguntas, mas depois você me conta tudo, ok?
Deixa a Allie ver aquele cabelo descolorido.
Mas não verbalizou aquela momentânea desconfiança. Além disso, não tinham nenhuma outra pista, logo aquela teria que servir.
Caminhavam enquanto conversavam, até que Anne contou da misteriosa tatuagem.
- Será que essa tatuagem tem relação com o que aconteceu no show da Cora? Sabe... a luz, flecha...?
Sorriu para Anne em seguida, colocando a mão por alguns instantes em seu ombro. - Vamos descobrir o que isso significa assim que encontrarmos o Vic, certo?
Otimismo, Allie? É, com certeza era bem melhor assim.
O final do caminho dava em uma casa aparentemente abandonada. Ceeerto.
Casas sinistras definitivamente não trazem boas memórias.
Faith pergunta o que eles pretendiam fazer. Allie ouve o que Anne diz, enquanto desliga e guarda a lanterna que estava usando até então.
- Tentamos olhar pelas janelas, fazendo a volta... e entramos pela entrada dos fundos, se houver. O que acha Dean?
Já haviam demorado demais para chegar ali, não era hora de pensar muito no que fazer. Então, talvez simplesmente devessem arrebentar a porta. Mas Dean, você obviamente é melhor estrategista. Então vamos primeiro ouvir o que você tem a dizer.
Aguenta firme, Vic, estamos chegando.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Dean riu por dentro da situação de Anne. Quer dizer que esta era a roupa mais apropriada que Faith tinha para emprestar? Bem... não era ele quem iria reclamar. Bendito Dean entre as mulheres, era o que pensariam.
O policial permaneceu mais quieto durante todo o caminho, menos quando comentaram do tal Spike.
Dean: E esse cara é de confiança?
Tudo bem... Spike parece nome de informante, de traficante. Talvez fosse só um informante mesmo, mas Dean era alguém que não gostava de confiar totalmente em informantes. Esses caras já o haviam colocado em diversas roubadas quando foi detetive. Afinal, vcê passa um bom tempo atuando em outros departamentos antes de poder entrar para a SWAT.
Chegando naquele casebre... as sugestões de Faith e Allie vinham a calhar. A stripper pediu a opinião dele, e ele respondeu.
Dean: Entrar todos pelo mesmo local é o mesmo que enfiar todos os ovos no mesmo saco. Se for uma armadilha, nossas chances acabam. Talvez seja melhor nos dividirmos em duplas... assim, se uma equipe for emboscada, ela pode ter esperança na outra.
Dean olhou para as duas novas garotas e... ok, Anne definitivamente não tinha uma arma. Ela não teria sequer onde esconder uma arma. Ela tinha apenas uma tocha... que pra ele, não serviria de nada. Até porquê... se queriam entrar furtivamente, fogo seria a última coisa a ser utilizada, depois de um carro de som. Além disso, naquela cabana com madeira podre, fogo era mesmo um perigo.
Dean baixou a escopeta e pegou algo colocado na sia cintura, por trás do casaco. Tirou uma glock 22, com um pente cheio de balas de prata, girou ela entre os dedos, oferecendo a coronha para Anne.
Dean: Sabe usar uma dessas? Está com munição de prata... já soltei a trava.
Se ela soubesse, ele entregaria para ela. Mas era sua arma de estimação! Ele esperava tê-la de volta. Iria ficar só com o revólver .45 escondido no tornozelo, também com balas de prata.
Dean: Não acho uma boa idéia uma tocha numa cabana de madeira podre, especialmente se resolvermos averiguar o local.
A outra garota parecia saber bem se defender.
Dean: Eu e Anne podemos ir pela porta da frente, vocês pegam os fundos. Qualquer coisa, nos encontramos nesse mesmo local em 10 minutos.
O policial permaneceu mais quieto durante todo o caminho, menos quando comentaram do tal Spike.
Dean: E esse cara é de confiança?
Tudo bem... Spike parece nome de informante, de traficante. Talvez fosse só um informante mesmo, mas Dean era alguém que não gostava de confiar totalmente em informantes. Esses caras já o haviam colocado em diversas roubadas quando foi detetive. Afinal, vcê passa um bom tempo atuando em outros departamentos antes de poder entrar para a SWAT.
Chegando naquele casebre... as sugestões de Faith e Allie vinham a calhar. A stripper pediu a opinião dele, e ele respondeu.
Dean: Entrar todos pelo mesmo local é o mesmo que enfiar todos os ovos no mesmo saco. Se for uma armadilha, nossas chances acabam. Talvez seja melhor nos dividirmos em duplas... assim, se uma equipe for emboscada, ela pode ter esperança na outra.
Dean olhou para as duas novas garotas e... ok, Anne definitivamente não tinha uma arma. Ela não teria sequer onde esconder uma arma. Ela tinha apenas uma tocha... que pra ele, não serviria de nada. Até porquê... se queriam entrar furtivamente, fogo seria a última coisa a ser utilizada, depois de um carro de som. Além disso, naquela cabana com madeira podre, fogo era mesmo um perigo.
Dean baixou a escopeta e pegou algo colocado na sia cintura, por trás do casaco. Tirou uma glock 22, com um pente cheio de balas de prata, girou ela entre os dedos, oferecendo a coronha para Anne.
Dean: Sabe usar uma dessas? Está com munição de prata... já soltei a trava.
Se ela soubesse, ele entregaria para ela. Mas era sua arma de estimação! Ele esperava tê-la de volta. Iria ficar só com o revólver .45 escondido no tornozelo, também com balas de prata.
Dean: Não acho uma boa idéia uma tocha numa cabana de madeira podre, especialmente se resolvermos averiguar o local.
A outra garota parecia saber bem se defender.
Dean: Eu e Anne podemos ir pela porta da frente, vocês pegam os fundos. Qualquer coisa, nos encontramos nesse mesmo local em 10 minutos.
Dean Hartigan- Mensagens : 71
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Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
VICTOR
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O borrão vai passando. Antes de piorar, e melhorar, e piorar. Faz parecer qualquer ressaca que você ja teve brincadeira Vic. Entretanto, você consegue agora mais de perto ver seu colega de quarto que não parece muito melhor assim que você, ele lhe ajuda a sentar no que parece ser, ou que deveria de alguma forma ser um tipo de cama improvisada, enquanto ele parece dar um riso forçado.
- Bem, eles me jogaram nessa cela a alguns dias, e acho que pensavam que você estava morto. Sorte sua, eu guardei um pouco de água. - Ele parecia pegar um tipo primitivo de vasilha, feita de barro, nada de luxo par prisioneiros. Engraçado como mesmo sabendo que deve estar incrivelmente MORNA e parada ali a dias, a idéia de finalmente poder tomar água parece tão interessante.
Pense positivo Vic, ele ja poderia ter lhe matado, não deveria querer lhe envenenar.
- Brian...Bom, podemos ser a pior dupla de caçadores do mundo, mas ao menos se eles nos manteram vivos devem querer alguma coisa...Mas eu não tenho idéia. Então, devo imaginar que se está vivo até agora esse é um pseudônimo? Bom, pode me chamar de David, mas não é exatamente meu nome.
Ele não parecia se importar, e havia algo positivo no humor um tanto sarcastico dele. Vai saber, talvez estar a beira da morte faça você apreciar companhia Xerife. Enquanto as coisas pareciam ir cada vez mais recuperando o foco, ele falava devagar.
- Celas de prisão, eles prendem os rebeldes aqui...Sabe, se essas coisas seguram eles, não vamos conseguir derrubar a força. Alguma coisa esta acontecendo aqui Brian, os lobisomens estão planejando alguma coisa, eu e meu parceiro estavam chegando perto quando eles me atraíram para uma emboscada. Eu ainda não acredito que achei que aquela garota...
De repente ele se interrompe, em uma história que você fazia idéia de como ia acabar, mas da mesma forma você sabe de que se trata Victor: Som de tiros, combate, luta ao longe.
Talvez vocês estejam no lugar mais seguro de todos.
ALISSON, DEAN E ANNE:
------------------------------
Trocar as duplas?
Estranho, bem estranho. Faith tinha isso no rosto tão claro quanto qualquer uma das garotas que eventualmente não entendessem porque aquilo estava acontecendo. Entretanto haviam dois fatores: 1 - Primeiramente, ela estava indo com vocês, e não o contrário. Então dessa vez ela não achava que poderia dizer como deveriam ou não as coisas serem feitas. 2 - Apesar de Faith achar que estava "ensinando" as coisas para Anne assim como Dean deveria estar fazendo com Alisson, talvez fosse exatamente para se "atualizar" com a garota.
Ela não parecia confiavel e estava acostumado com isso. Ela davia um "tchauzinho" de até depois "Ann".
- Não precisa me chamar de burra novato - E largava a tocha em uma poça de água proxima, deixando a mesma se apagar. Fazia uma carra de birra como realmente não tivesse se ofendido fazendo a volta pela cabana seguida por Anne. Mesmo que alguém oferecesse uma arma, ela parecia bem mais a vontade de estar de mãos vazias.
- Então Ali...O que uma garota com tatuagens legais como as suas faz para se divertir? Além de aparecer em shows da Cora Corman, claro.
Algumas pessoas gostam de se manter informadas.
PARTE DE TRAS - FAITH E ALISSON:
--------------------------------------------
Mesmo com a lanterna, o ambiente parece bem sinistro e escuro, tão abandonado como o porão que vocês exploraram instantes antes. Caixas e mais caixas, restos de móveis e teias de aranha. Não havia sinal de qualquer outra coisa. Faith parecia ver até bem demais mesmo apenas com a fraca luz da lanterna de sua "companheira". O caminho seguia por um convidativo corredor, ou nem tanto.
E ja que o plano é de vocês. Faith parava e aguardava se você queria seguir em frente ou voltar Alisson.
Ela sabe ficar quieta quando preciso.
PARTE DA FRENTE - DEAN E ANNE:
-----------------------------------------------
Parte da frente. Corajoso.
Bem, local abandonado é incrivelemnte abrangente. As janelas estão muito bem lacradas, uma vez que não teria como abrir para mais luz entrar sem um bom pé de cabra. A escuridão é tanta que é até complicado identificar aonde estão a medida que entram. Uma lareira apagada, uma série de detritos pelo chão objetos em pedaços, muita sujeira em meio a escuridão.
Até que em um movimento seco, algo pula sobre Anne deixando a lanterna rolar pelo chão. Nem mesmo Dean consegue ver, mas claro que com sua prontidão, já esta pronto para avançar com a arma em punho até que algo não apenas o segura, mas o derruba no chão. Você consegue manter a arma firme e se virar, enquanto algo parece agarrar suas pernas com força, como "escalando" para subir seu corpo, chegando mais perto do seu pescoço. Felizmente bem...Vulnerável.
Se é que essa coisa é vulneravel.
Entretanto Anne, boa notícia: Apesar de sua lanterna fazer um péssimo trabalho e sua arma ter caido, você consegue ouvir uma voz bem humana, e masculina, quando uma verdadeira parede parece estar sobre você. Ele ainda da uma risada contida, parecendo gostar da situação de vitima-agressor.
- Vocês devem ser bem burros...Mas você até que é das bonitinhas. - As unhas, ou garras cortam levemente sem rosto sem trabalho nenhuma a pele exposta próximo de seu pescoço Anne. E entre mais um riso, ele parece levar os dedos até a boca...Parando de rir imediatamente.
Como se....Algo estivesse errado.
Bom, sua arma caiu e não vai ajudar na distração dele Anne.
E infelizmente, ele não sabe que você ganhou outros presentes além desse vestido ridículo.
Presentes mais...Afiados.
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O borrão vai passando. Antes de piorar, e melhorar, e piorar. Faz parecer qualquer ressaca que você ja teve brincadeira Vic. Entretanto, você consegue agora mais de perto ver seu colega de quarto que não parece muito melhor assim que você, ele lhe ajuda a sentar no que parece ser, ou que deveria de alguma forma ser um tipo de cama improvisada, enquanto ele parece dar um riso forçado.
- Bem, eles me jogaram nessa cela a alguns dias, e acho que pensavam que você estava morto. Sorte sua, eu guardei um pouco de água. - Ele parecia pegar um tipo primitivo de vasilha, feita de barro, nada de luxo par prisioneiros. Engraçado como mesmo sabendo que deve estar incrivelmente MORNA e parada ali a dias, a idéia de finalmente poder tomar água parece tão interessante.
Pense positivo Vic, ele ja poderia ter lhe matado, não deveria querer lhe envenenar.
- Brian...Bom, podemos ser a pior dupla de caçadores do mundo, mas ao menos se eles nos manteram vivos devem querer alguma coisa...Mas eu não tenho idéia. Então, devo imaginar que se está vivo até agora esse é um pseudônimo? Bom, pode me chamar de David, mas não é exatamente meu nome.
Ele não parecia se importar, e havia algo positivo no humor um tanto sarcastico dele. Vai saber, talvez estar a beira da morte faça você apreciar companhia Xerife. Enquanto as coisas pareciam ir cada vez mais recuperando o foco, ele falava devagar.
- Celas de prisão, eles prendem os rebeldes aqui...Sabe, se essas coisas seguram eles, não vamos conseguir derrubar a força. Alguma coisa esta acontecendo aqui Brian, os lobisomens estão planejando alguma coisa, eu e meu parceiro estavam chegando perto quando eles me atraíram para uma emboscada. Eu ainda não acredito que achei que aquela garota...
De repente ele se interrompe, em uma história que você fazia idéia de como ia acabar, mas da mesma forma você sabe de que se trata Victor: Som de tiros, combate, luta ao longe.
Talvez vocês estejam no lugar mais seguro de todos.
ALISSON, DEAN E ANNE:
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Trocar as duplas?
Estranho, bem estranho. Faith tinha isso no rosto tão claro quanto qualquer uma das garotas que eventualmente não entendessem porque aquilo estava acontecendo. Entretanto haviam dois fatores: 1 - Primeiramente, ela estava indo com vocês, e não o contrário. Então dessa vez ela não achava que poderia dizer como deveriam ou não as coisas serem feitas. 2 - Apesar de Faith achar que estava "ensinando" as coisas para Anne assim como Dean deveria estar fazendo com Alisson, talvez fosse exatamente para se "atualizar" com a garota.
Ela não parecia confiavel e estava acostumado com isso. Ela davia um "tchauzinho" de até depois "Ann".
- Não precisa me chamar de burra novato - E largava a tocha em uma poça de água proxima, deixando a mesma se apagar. Fazia uma carra de birra como realmente não tivesse se ofendido fazendo a volta pela cabana seguida por Anne. Mesmo que alguém oferecesse uma arma, ela parecia bem mais a vontade de estar de mãos vazias.
- Então Ali...O que uma garota com tatuagens legais como as suas faz para se divertir? Além de aparecer em shows da Cora Corman, claro.
Algumas pessoas gostam de se manter informadas.
PARTE DE TRAS - FAITH E ALISSON:
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Mesmo com a lanterna, o ambiente parece bem sinistro e escuro, tão abandonado como o porão que vocês exploraram instantes antes. Caixas e mais caixas, restos de móveis e teias de aranha. Não havia sinal de qualquer outra coisa. Faith parecia ver até bem demais mesmo apenas com a fraca luz da lanterna de sua "companheira". O caminho seguia por um convidativo corredor, ou nem tanto.
E ja que o plano é de vocês. Faith parava e aguardava se você queria seguir em frente ou voltar Alisson.
Ela sabe ficar quieta quando preciso.
PARTE DA FRENTE - DEAN E ANNE:
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Parte da frente. Corajoso.
Bem, local abandonado é incrivelemnte abrangente. As janelas estão muito bem lacradas, uma vez que não teria como abrir para mais luz entrar sem um bom pé de cabra. A escuridão é tanta que é até complicado identificar aonde estão a medida que entram. Uma lareira apagada, uma série de detritos pelo chão objetos em pedaços, muita sujeira em meio a escuridão.
Até que em um movimento seco, algo pula sobre Anne deixando a lanterna rolar pelo chão. Nem mesmo Dean consegue ver, mas claro que com sua prontidão, já esta pronto para avançar com a arma em punho até que algo não apenas o segura, mas o derruba no chão. Você consegue manter a arma firme e se virar, enquanto algo parece agarrar suas pernas com força, como "escalando" para subir seu corpo, chegando mais perto do seu pescoço. Felizmente bem...Vulnerável.
Se é que essa coisa é vulneravel.
Entretanto Anne, boa notícia: Apesar de sua lanterna fazer um péssimo trabalho e sua arma ter caido, você consegue ouvir uma voz bem humana, e masculina, quando uma verdadeira parede parece estar sobre você. Ele ainda da uma risada contida, parecendo gostar da situação de vitima-agressor.
- Vocês devem ser bem burros...Mas você até que é das bonitinhas. - As unhas, ou garras cortam levemente sem rosto sem trabalho nenhuma a pele exposta próximo de seu pescoço Anne. E entre mais um riso, ele parece levar os dedos até a boca...Parando de rir imediatamente.
Como se....Algo estivesse errado.
Bom, sua arma caiu e não vai ajudar na distração dele Anne.
E infelizmente, ele não sabe que você ganhou outros presentes além desse vestido ridículo.
Presentes mais...Afiados.
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Não conte com os ovos no c* da galinha antes, meu amigo. Sim... nós escolhemos ir pela porta da frente. Escolhi isso porque era um tanto perigoso para Alisson vir deste lado e das três garotas, ela é a única em quem eu confio nas habilidades. Isso porquê eu a estou treinando e sei que ela está mandando bem.
Eu vim pela frente porque acredito que sou o mais capacitado pra lidar com o que quer que apareça aqui... desculpe, Faith... eu não te conheço. Até porque... isso vai dar a vantagem da surpresa às meninas.
Entretanto, eu não esperava ser surpreendido tão rapidamente. De fato, é mais fácil quando eu tenho todo o apoio da minha equipe aqui. Quem estou enganando...? Minha equipe morreu toda naquela maldita cidade, praquele bando de zumbis. Só eu sobrevivi... e não sobrevivi pra morrer agora.
Quando Anne é atacada, eu viro espantado!
Dean: ANNE!!!
Me viro com cuidado pra ela, sem apontar a arma, só a lanterna. Eu estou portando uma escopeta de assalto. Qualquer disparo que eu dê em algo corpo-a-corpo com ela pode acabar com os sonhos de ser a Miss Sunshine de Annelise. Me preparo pra pegar a ponto45 no meu tornozelo quando so derrubado. Felizmente, a escopeta não cai. E então, tem algo subindo pelas minhas pernas, se arrastando como uma cobra que engole um homem...
Dean: Mas que merda...
Não tem tempo pra pensar! Se eu esperar mais alguns segundos, eu não vou ter espaço pra posicionar a escopeta! Eu seguro ela de mal jeito, mas tomando cuidado pra não deixar meu rosto na reta do coice da arma. Encosto a arma no meio da testa do que quer que esteja subindo por mim e...
BLAAAAAM!
O barulho seco do rifle cuspindo a bala e armando outro cartucho! Se precisar, dispararei de novo, senão, me levantarei sacandoa ponto45.
Dean: Anne! Você! Sai de cima dela!
Farei três ou quatro disparos com munição de prata, se Anne não tiver conseguido se livrar.
Eu vim pela frente porque acredito que sou o mais capacitado pra lidar com o que quer que apareça aqui... desculpe, Faith... eu não te conheço. Até porque... isso vai dar a vantagem da surpresa às meninas.
Entretanto, eu não esperava ser surpreendido tão rapidamente. De fato, é mais fácil quando eu tenho todo o apoio da minha equipe aqui. Quem estou enganando...? Minha equipe morreu toda naquela maldita cidade, praquele bando de zumbis. Só eu sobrevivi... e não sobrevivi pra morrer agora.
Quando Anne é atacada, eu viro espantado!
Dean: ANNE!!!
Me viro com cuidado pra ela, sem apontar a arma, só a lanterna. Eu estou portando uma escopeta de assalto. Qualquer disparo que eu dê em algo corpo-a-corpo com ela pode acabar com os sonhos de ser a Miss Sunshine de Annelise. Me preparo pra pegar a ponto45 no meu tornozelo quando so derrubado. Felizmente, a escopeta não cai. E então, tem algo subindo pelas minhas pernas, se arrastando como uma cobra que engole um homem...
Dean: Mas que merda...
Não tem tempo pra pensar! Se eu esperar mais alguns segundos, eu não vou ter espaço pra posicionar a escopeta! Eu seguro ela de mal jeito, mas tomando cuidado pra não deixar meu rosto na reta do coice da arma. Encosto a arma no meio da testa do que quer que esteja subindo por mim e...
BLAAAAAM!
O barulho seco do rifle cuspindo a bala e armando outro cartucho! Se precisar, dispararei de novo, senão, me levantarei sacandoa ponto45.
Dean: Anne! Você! Sai de cima dela!
Farei três ou quatro disparos com munição de prata, se Anne não tiver conseguido se livrar.
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Diante da suposição de Alisson, Anne apenas balançou a cabeça, realmente sem saber o que concluir sobre... bem, sobre tudo. Então, Allie apertava seu ombro, tentando lhe passar um pouco de confiança, e em resposta, ganhou um sorrisinho delicado da loira.
- Sim, Allie! Nós vamos! Resgatar o Vic, salvar a Blair, descobrir o que significa essa "coisa" nas minhas costas e porque deixaram aquele livro maluco com você...
Melhor parar por aqui, pois a lista é meio looooonga.
Logo Dean questionava se Spike era ou não de confiança, e como Faith não falou nada, Anne se sentiu na obrigação de comentar, mesmo que não fosse a confirmação que o policial estava esperando, provável.
- Não sei, Dean, de verdade, mas... - apontou na direção de Fay - confio nela.
Afinal, mesmo que a caçadora tenha noção que não aparenta ser a pessoa mais confiável do mundo, Anne podia exemplificar as razões pelas quais acreditava em Faith. Por fim, seguiam pelo corredor até alcançarem o lado de fora, e dessa forma, chegavam na velha cabana.
Esperava o grupo se manifestar, já que Anne dera só um palpite, o que veio em sua mente de cara, de como proceder, incerta se seria uma boa ideia ou não. Allie parecia ir pela mesma linha de raciocínio, porém pedia a opinião de Dean. E Annelisa até esperou Faith falar algo, mas a garota optou pelo "silêncio". Para sua surpresa, Dean ofereceu uma arma para Anne, frisando que estava munida de prata.
- Obrigada - sorriu, agradecida.
Ele acrescentava que não era uma atitude esperta entrar num local de madeira e, provavelmente, cheio de destroços com fogo, já que corriam o risco de causar um incêndio. Depois de uma resposta "malcriada", Faith apagou a tocha, e Anne a imitou, desfazendo da sua com pesar, sentindo-se menos "à vontade" com a falta de luminosidade. No entanto, ganhou uma lanterna para compensar, êêêêê. Dean aproveitou para separar os quatro em duas duplas, e Annelisa mostrou espanto com a escolha, mas não contestou. Correspondeu o tchauzinho de Faith com um gesto semelhante, e... transparecia preocupação com elas.
- Tomem cuidado... está bem?
Quando as meninas se afastaram, Dean e Anne entraram e conforme infiltravam-se no local espaçoso, ela iluminava os cantos, e tirando as janelas fortemente fechadas, não encontrou nada, num primeiro momento, que pudesse ser relevante.
Ainda.
Do nada, alguma coisa - enorme e pesada - a jogou contra o chão, e a manteve pressionada e presa sob si, tirando qualquer chance dela de se soltar. Anne gritou, assustada, e com as mãos livres, tentava empurrar aquele armário. O breu a impedia de ter qualquer espécie de orientação, ou sequer enxergar o que a estava atacando. Escutou o chamado de Dean, mas foi em outra voz que Anne se concentrou.
- SAI DE CIMA DE MIM!!!
Ela berrou, e o ruído agudo prolongou-se, além de ganhar tons mais sofridos, ao sentir algo afiado cortar seu rosto, na altura do maxilar, e instintivamente, virou a cabeça para o lado, de modo que a garra continuasse ferindo a pele sensível, agora próxima da garganta. O sangue jorrava dos ferimentos, mas mesmo assim, o que a deixava mais nervosa era a risada do desconhecido - que soava tão humano quanto ela e Dean.
"Vou morrer! Meu Deus, eu vou morrer e..."
Não.
Não vai.
Pensa, qualé, Annelisa! Admita... não é o primeiro "monstro" que você enfrenta.
Aproveitando a brecha que ele deu - e não parou para pensar na razão da súbita interrupção - Anne dobrou a perna, de forma dolorida por causa do ângulo, até as pontas dos dedos roçarem a bota. E do cano médio, puxou a faca que Faith a presenteou na boate, e sem hesitar, acertou a cabeça da criatura, ou o que quer que aquilo seja. Imaginando que o ataque seria mais do que suficiente para atordoá-lo, dependendo do lugar atingido, Anne usaria de toda a sua força para empurrar o brutamontes e engatinharia para o mais longe possível, caso conseguisse, e aproveitaria para deslizar as mãos pelo solo, procurando a arma, embora ainda estivesse segurando a faca com uma pressão que chegava a cortar a circulação da palma.
- Dean..?
- Sim, Allie! Nós vamos! Resgatar o Vic, salvar a Blair, descobrir o que significa essa "coisa" nas minhas costas e porque deixaram aquele livro maluco com você...
Melhor parar por aqui, pois a lista é meio looooonga.
Logo Dean questionava se Spike era ou não de confiança, e como Faith não falou nada, Anne se sentiu na obrigação de comentar, mesmo que não fosse a confirmação que o policial estava esperando, provável.
- Não sei, Dean, de verdade, mas... - apontou na direção de Fay - confio nela.
Afinal, mesmo que a caçadora tenha noção que não aparenta ser a pessoa mais confiável do mundo, Anne podia exemplificar as razões pelas quais acreditava em Faith. Por fim, seguiam pelo corredor até alcançarem o lado de fora, e dessa forma, chegavam na velha cabana.
Esperava o grupo se manifestar, já que Anne dera só um palpite, o que veio em sua mente de cara, de como proceder, incerta se seria uma boa ideia ou não. Allie parecia ir pela mesma linha de raciocínio, porém pedia a opinião de Dean. E Annelisa até esperou Faith falar algo, mas a garota optou pelo "silêncio". Para sua surpresa, Dean ofereceu uma arma para Anne, frisando que estava munida de prata.
- Obrigada - sorriu, agradecida.
Ele acrescentava que não era uma atitude esperta entrar num local de madeira e, provavelmente, cheio de destroços com fogo, já que corriam o risco de causar um incêndio. Depois de uma resposta "malcriada", Faith apagou a tocha, e Anne a imitou, desfazendo da sua com pesar, sentindo-se menos "à vontade" com a falta de luminosidade. No entanto, ganhou uma lanterna para compensar, êêêêê. Dean aproveitou para separar os quatro em duas duplas, e Annelisa mostrou espanto com a escolha, mas não contestou. Correspondeu o tchauzinho de Faith com um gesto semelhante, e... transparecia preocupação com elas.
- Tomem cuidado... está bem?
Quando as meninas se afastaram, Dean e Anne entraram e conforme infiltravam-se no local espaçoso, ela iluminava os cantos, e tirando as janelas fortemente fechadas, não encontrou nada, num primeiro momento, que pudesse ser relevante.
Ainda.
Do nada, alguma coisa - enorme e pesada - a jogou contra o chão, e a manteve pressionada e presa sob si, tirando qualquer chance dela de se soltar. Anne gritou, assustada, e com as mãos livres, tentava empurrar aquele armário. O breu a impedia de ter qualquer espécie de orientação, ou sequer enxergar o que a estava atacando. Escutou o chamado de Dean, mas foi em outra voz que Anne se concentrou.
- SAI DE CIMA DE MIM!!!
Ela berrou, e o ruído agudo prolongou-se, além de ganhar tons mais sofridos, ao sentir algo afiado cortar seu rosto, na altura do maxilar, e instintivamente, virou a cabeça para o lado, de modo que a garra continuasse ferindo a pele sensível, agora próxima da garganta. O sangue jorrava dos ferimentos, mas mesmo assim, o que a deixava mais nervosa era a risada do desconhecido - que soava tão humano quanto ela e Dean.
"Vou morrer! Meu Deus, eu vou morrer e..."
Não.
Não vai.
Pensa, qualé, Annelisa! Admita... não é o primeiro "monstro" que você enfrenta.
Aproveitando a brecha que ele deu - e não parou para pensar na razão da súbita interrupção - Anne dobrou a perna, de forma dolorida por causa do ângulo, até as pontas dos dedos roçarem a bota. E do cano médio, puxou a faca que Faith a presenteou na boate, e sem hesitar, acertou a cabeça da criatura, ou o que quer que aquilo seja. Imaginando que o ataque seria mais do que suficiente para atordoá-lo, dependendo do lugar atingido, Anne usaria de toda a sua força para empurrar o brutamontes e engatinharia para o mais longe possível, caso conseguisse, e aproveitaria para deslizar as mãos pelo solo, procurando a arma, embora ainda estivesse segurando a faca com uma pressão que chegava a cortar a circulação da palma.
- Dean..?
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Era impossível não sorrir com o otimismo de Anne, mesmo quando tudo parecia BEM RUIM. Allison concordou com o que a loira dizia.
Allison não questionava a divisão das duplas, afinal entendera perfeitamente a decisão de Dean.
- Vocês também. - responde a Anne quando ela pede que tomem cuidado. Mas o olhar de Allie para Dean diz tudo. Não deixe nada de ruim acontecer com ela, por favor.
Logo Allison caminhava com Faith até a parte de trás da cabana. A caçadora puxava assunto com ela, perguntando o que fazia para se divertir.
- Bom, antes disso tudo, eu costumava beber tequila até cair e tirar a roupa para desconhecidos. Não nessa ordem, claro. - disse num tom inocente que não deixava muito claro se falava a verdade ou estava brincando. - Hoje em dia, eu fico feliz se conseguir tomar uma cerveja sem aparecer um lobisomem ou alguém querendo que eu dance no show de uma cantora maluca.
Faith parecia enxergar bem, embora o ambiente da parte de trás da casa estivesse numa profunda escuridão, enquanto Allison forçava a vista para tentar enxergar, ainda que com a ajuda da lanterna. Diferente de Faith, Allison mantinha a arma em punho, ainda não era tão experiente a ponto de achar que conseguiria sacar rapidamente caso alguma ameaça aparecesse.
Não havia nada ali além de lixo, até que chegaram a um corredor.
Faith aguardava para ver se a tatuada seguiria. A expressão de Allison deixava claro que não voltaria atrás.
Seguiria pelo corredor tentando tomar cuidado para onde mirava a lanterna, apontando ela para o chão e iluminando somente o necessário para dar o próximo passo.
E falando em ficar quieta, mantinha-se no mais absoluto silêncio, tentando ouvir o que se passava lá dentro. Afinal, na posição em que estavam, o fator surpresa seria uma vantagem.
Só esperava que Anne e Dean estivessem bem.
Allison não questionava a divisão das duplas, afinal entendera perfeitamente a decisão de Dean.
- Vocês também. - responde a Anne quando ela pede que tomem cuidado. Mas o olhar de Allie para Dean diz tudo. Não deixe nada de ruim acontecer com ela, por favor.
Logo Allison caminhava com Faith até a parte de trás da cabana. A caçadora puxava assunto com ela, perguntando o que fazia para se divertir.
- Bom, antes disso tudo, eu costumava beber tequila até cair e tirar a roupa para desconhecidos. Não nessa ordem, claro. - disse num tom inocente que não deixava muito claro se falava a verdade ou estava brincando. - Hoje em dia, eu fico feliz se conseguir tomar uma cerveja sem aparecer um lobisomem ou alguém querendo que eu dance no show de uma cantora maluca.
Faith parecia enxergar bem, embora o ambiente da parte de trás da casa estivesse numa profunda escuridão, enquanto Allison forçava a vista para tentar enxergar, ainda que com a ajuda da lanterna. Diferente de Faith, Allison mantinha a arma em punho, ainda não era tão experiente a ponto de achar que conseguiria sacar rapidamente caso alguma ameaça aparecesse.
Não havia nada ali além de lixo, até que chegaram a um corredor.
Faith aguardava para ver se a tatuada seguiria. A expressão de Allison deixava claro que não voltaria atrás.
Seguiria pelo corredor tentando tomar cuidado para onde mirava a lanterna, apontando ela para o chão e iluminando somente o necessário para dar o próximo passo.
E falando em ficar quieta, mantinha-se no mais absoluto silêncio, tentando ouvir o que se passava lá dentro. Afinal, na posição em que estavam, o fator surpresa seria uma vantagem.
Só esperava que Anne e Dean estivessem bem.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Pois é…. De fato, qualquer ressaca que já tive era brincadeira perto desta.
E, convenhamos… Já tive ressacas federais.
Logo volto o olhar quando ele fala que está ali há alguns dias.
Dias?
Por quanto tempo fiquei apagado?
Demorei tanto assim pra conseguir minha passagem de volta daquele maldito limbo?
Água.
Sinto minha língua remexer, em sua textura de lixa, dentro da boca.
- Obrigado… - Agradeço pela água, a apanhando com dificuldade.
Sinto o líquido morno invadindo minha boca, tocando os lábios rachados e fazendo as feridas arderem.
Conforme tomo, em goles pequenos para não vomitar, é como se meu corpo despertasse um pouco mais com aquele agrado.
Não bebo tudo, além de provocar vômito, não sei quando teremos água novamente.
Coloco o pote de volta ao chão, e me ergo de vez, apoiando minhas costas na parede… Tentando ignorar a dor ao se movimentar.
Apesar que, de algum modo, a dor parecia me despertar… E trazer a certeza de que aquilo era real.
Ele confirma com a cabeça, em relação ao pseudônimo, com um meio sorriso que há dias (pelo jeito) não surgia em seus lábios.
- Mesma história… Pulguentos, garota em perigo… Atiraram em mim pelas costas… Pelo ardil…
Reviro os olhos, levando uma das mãos as costelas que doíam.
Fraturadas?
Era melhor não saber.
- Não precisamos… Exatamente de força para sair daqui. Talvez a gente consiga… Ajuda de quem já passou por aqui e ainda não saiu… Você sentiu alguma corrente gelada por aí? Prisões… Sempre tem mortes violentas nestes lugares...Por mais remota que seja a chance, acho que é melhor do que ficar aqui… Esperando pela volta deles…
Vagarosamente Victor leva a mão ao pescoço, apanhando o cristal que usava como colar.
Era um pêndulo… Hoje em dia, recorria mais ao aparelho EMF, mas o pendulo era meio que uma relíquia de família… Afinal seus antepassados o usavam.
Vagarosamente ele estende a mão e recita em tom de voz baixo e grave - Contra obsecro hoc spiritum justa ad facientem voluntatum…
Caso aparecesse alguma coisa, bom… Procederia com a outra parte do plano se a primeira funcionasse.
E, convenhamos… Já tive ressacas federais.
Logo volto o olhar quando ele fala que está ali há alguns dias.
Dias?
Por quanto tempo fiquei apagado?
Demorei tanto assim pra conseguir minha passagem de volta daquele maldito limbo?
Água.
Sinto minha língua remexer, em sua textura de lixa, dentro da boca.
- Obrigado… - Agradeço pela água, a apanhando com dificuldade.
Sinto o líquido morno invadindo minha boca, tocando os lábios rachados e fazendo as feridas arderem.
Conforme tomo, em goles pequenos para não vomitar, é como se meu corpo despertasse um pouco mais com aquele agrado.
Não bebo tudo, além de provocar vômito, não sei quando teremos água novamente.
Coloco o pote de volta ao chão, e me ergo de vez, apoiando minhas costas na parede… Tentando ignorar a dor ao se movimentar.
Apesar que, de algum modo, a dor parecia me despertar… E trazer a certeza de que aquilo era real.
Ele confirma com a cabeça, em relação ao pseudônimo, com um meio sorriso que há dias (pelo jeito) não surgia em seus lábios.
- Mesma história… Pulguentos, garota em perigo… Atiraram em mim pelas costas… Pelo ardil…
Reviro os olhos, levando uma das mãos as costelas que doíam.
Fraturadas?
Era melhor não saber.
- Não precisamos… Exatamente de força para sair daqui. Talvez a gente consiga… Ajuda de quem já passou por aqui e ainda não saiu… Você sentiu alguma corrente gelada por aí? Prisões… Sempre tem mortes violentas nestes lugares...Por mais remota que seja a chance, acho que é melhor do que ficar aqui… Esperando pela volta deles…
Vagarosamente Victor leva a mão ao pescoço, apanhando o cristal que usava como colar.
Era um pêndulo… Hoje em dia, recorria mais ao aparelho EMF, mas o pendulo era meio que uma relíquia de família… Afinal seus antepassados o usavam.
Vagarosamente ele estende a mão e recita em tom de voz baixo e grave - Contra obsecro hoc spiritum justa ad facientem voluntatum…
Caso aparecesse alguma coisa, bom… Procederia com a outra parte do plano se a primeira funcionasse.
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Lado de Fora
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- Own, ela não é fofa? - Complementava Faith, antes de ir para o outro lado daquele casarão com sua nova dupla.
Sabe o que não é nada "fofo"?
O que tem do lado de dentro.
Esperando vocês.
Faith e Alisson:
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Se você esperava que seu comentário gerasse qualquer reação, vai ter que se esforçar mais Alisson:
- Ao vivo ou pela Internet? - Falava com um tom de normalidade a caçadora, mas ainda focada. - Acostume-se, sua diversão em tempo integral meio que vai ser apenas essa.- Faith reagia como quem tinha ouvido falar do tempo ou da cor das paredes, talvez alguns ja tenham passado por tanto que estejam "quebrados" ao ponto de não se recuperar mais, e não serem o que eram antes de tudo começar.
Logo isso vai acontecer com vocês.
Enquanto explorar a estranhamente vazia sala de vocês. Sua lanterna ilumina o que parece ser uma poça de sangue Alisson. Claro que imaginamos que isso a essa altura não lhe assusta mais como devia, e Faith se mantem próxima enquanto seus olhos seguem até aonde isso leva: Um corpo junto a parede, um corpo grande protegendo o caminho onde vocês devem seguir. Parece até mesmo uma daquelas mortes de filme, com ele abaixado próximo a parede. Esse não deve incomodar...Ou não deveria. Existe só um caminho em frente...
E ele parece bem dedicado a manter assim, ao abri os olhos na metade de um instante e se levantar em um terço disso:
- Vocês não vão...
E é tudo que consegue dizer, até você sentir o vento no seu cabelo e uma lâmina prateada arremessada por Faith atravessar o peito dele, mais uma vez caindo junto a parede:
- Eles sempre tem que falar alguma coisa. É quase uma regra sabe?
Com a mesma naturalidade de antes, ela da um passo um tanto mais longo para passar por cima do corpo apos pegar de volta sua faca, e seguir em frente.
Afinal, não vão voltar agora....
Anne e Dean:
-------------
Por partes:
Muito bom Dean, ninguém quer sair esperando a ficha completa quando "algo" esta subindo pela sua perna. Especialmente uma garota coberta de sangue com a força de um gorila. Não precisa de muito cuidado quando se tem uma arma dessas e quer apenas atirar no meio da cara dela. Também não vai precisar se preocupar com muito que não seja tirar ela de cima de você antes de levantar e conseguir olhar para Anne.
Enquanto isso Anne, seu atacante parece se divertir um pouco mais. Ele mal parece se mover, despreocupado e ri enquanto você se debate. Mas sim, ele parece bem atordoado de uma hora para outra. Ele parece sequer ver...Apesar que você tão pouco ve qualquer coisa antes de você dar seu "bote" com a faca. Antes de ter sua cabeça atravessada, e não, você não vai precisar lutar mais, entretanto ele algo quase em um sussurro?
"O que diabos é você?"
Bela escolha de últimas palavras.
Agora que vocês não tem tanta pressa, conseguem ver que sua atacante parece bem normal Dean. O máximo de normal que alguem coberta daquele jeito com o próprio sangue pode ser, o que justifica ser palida daquele jeito. Claro que como sabemos as pessoas tendem a agir por instinto, e ela estava com este completamente ligado quando vocês invadiram.Alguem deve ter chegado antes de vocês...
A sua nova vitima Anne, era um cara que era bem mais forte do que aparantava. Ele tem uma bela faca cravada no rosto que precisa de um ou dois bons puxões para ser pega de volta. Ele também parece ferido, mas não de maneira tão grave. O que mais "chama atenção" é que realmente as unhas dele denunciam o pequeno corte feito próximo ao pescoço de Anne. Foi o que fez ele parar e falar aquilo Anne, provar o seu sangue.
Mas...O que diabos seria você?
Ah sim, claro, um corredor mal iluminado indica o caminho a seguir.
Victor:
--------
Victor, que bom que seu colega, "David" não faz julgamentos.
Porque essa idéia, como você sabe esta no topo do ranking de idéias ruins.
Você sabe que mexer com espirítos não é uma boa idéia, e talvez até mesmo ele saiba, ou ja tenha tentado, ou talvez nada disso mas ele parece manter o silêncio enquanto você faz o que tem que fazer, não o que QUER fazer. É bem diferente das garotas que estariam lhe enxendo de perguntas ou sei pai que com toda certeza não deixaria você nem começar, mas ele sim fica em silêncio por alguma razão. Assim você apenas escuta sua própria voz acreditando que nada vai acontecer até escutar alguma coisa. E perceber que David permanece em silêncio, pois assim como você ele olha em volta.
Susurros.
- Lobo Guerreiro...
Talvez o termo "susurro" pareça forte demais, ja que se não estivesse acompanhado, acharia que são coisas de sua cabeça lhe pregando peças. Mas as vozes não se "materializam" por assim dizer. Apenas um vento frio e as vozes, a maioria quase que inaudiveis como ecos distantes, com apenas partes de palavras abafadas e frases soltas:
"Sua culpa"
"Tudo isso"
"Seu legado"
Entretanto os fantasmas vão ter que esperar, ja que no primeiro som de passos elas param, e David volta-se em direção da cela. Era de se esperar afinal, estão procurando por você. Até mesmo você deve saber disso, então os passos talvez despertem ser esperança ja que nesse instante todos seus companheiros estão a poucos metros de você prontos para salva-lo Victor.
Mas o detalhe é que...Você não é o único sendo procurado.
- Bastian? Como você...
Ele parece bastante cansado, um sorriso um tanto desanimado, mas satisfeito em encontrar seu amigo. Pessoas caçam em dupla, não chega a ser tão surpreendente. Ele olha para você mas não diz nada, parecendo com a respiração acelerada e cansada, falando para David.
- Alguma coisa...Atacou eles. Eu consegui forçar minha entrada...Não tenho...Muito tempo.
Ele coloca a chave no local adequado, gerando aquele esperado som metalico. Ele ri aparentemente ainda mais cansado, apoiando-se na porta ainda sem abri-la, como se satisfeito com seu resultado.
- Ao menos...Consegui solta-lo. - Comenta Bastian fechando os olhos, e no resto de forças que tinha.
Afinal conforme ele disse, ele não tinha muito tempo.
David parece entender o que aconteceu, dando um suspiro pesado. Ele abre a porta e impede que o corpo do amigo caia ao chão. Ele coloca o mesmo naquela cama improvisada e fica alguns instantes em silêncio. Da mesma forma que ele respeitou sua atividade anterior, você retribui o favor, mesmo sabendo que não podem se extender demais. Ele parece bem ciente que Bastian não carregava nada consigo, e antes que você precise dizer ele quebra o silêncio.
- Eu sei o caminho, vamos. - Ele vai insistir em ajuda-lo pelo corredor escuro Victor. E sua situação atual faz com que seu reflexo de "posso andar sozinho" seja deixado de lado. Até mesmo porque ainda parece que você caiu de um cavalo bem grande.
Ou de um poço.
Bastian
------------
- Own, ela não é fofa? - Complementava Faith, antes de ir para o outro lado daquele casarão com sua nova dupla.
Sabe o que não é nada "fofo"?
O que tem do lado de dentro.
Esperando vocês.
Faith e Alisson:
-------------
Se você esperava que seu comentário gerasse qualquer reação, vai ter que se esforçar mais Alisson:
- Ao vivo ou pela Internet? - Falava com um tom de normalidade a caçadora, mas ainda focada. - Acostume-se, sua diversão em tempo integral meio que vai ser apenas essa.- Faith reagia como quem tinha ouvido falar do tempo ou da cor das paredes, talvez alguns ja tenham passado por tanto que estejam "quebrados" ao ponto de não se recuperar mais, e não serem o que eram antes de tudo começar.
Logo isso vai acontecer com vocês.
Enquanto explorar a estranhamente vazia sala de vocês. Sua lanterna ilumina o que parece ser uma poça de sangue Alisson. Claro que imaginamos que isso a essa altura não lhe assusta mais como devia, e Faith se mantem próxima enquanto seus olhos seguem até aonde isso leva: Um corpo junto a parede, um corpo grande protegendo o caminho onde vocês devem seguir. Parece até mesmo uma daquelas mortes de filme, com ele abaixado próximo a parede. Esse não deve incomodar...Ou não deveria. Existe só um caminho em frente...
E ele parece bem dedicado a manter assim, ao abri os olhos na metade de um instante e se levantar em um terço disso:
- Vocês não vão...
E é tudo que consegue dizer, até você sentir o vento no seu cabelo e uma lâmina prateada arremessada por Faith atravessar o peito dele, mais uma vez caindo junto a parede:
- Eles sempre tem que falar alguma coisa. É quase uma regra sabe?
Com a mesma naturalidade de antes, ela da um passo um tanto mais longo para passar por cima do corpo apos pegar de volta sua faca, e seguir em frente.
Afinal, não vão voltar agora....
Anne e Dean:
-------------
Por partes:
Muito bom Dean, ninguém quer sair esperando a ficha completa quando "algo" esta subindo pela sua perna. Especialmente uma garota coberta de sangue com a força de um gorila. Não precisa de muito cuidado quando se tem uma arma dessas e quer apenas atirar no meio da cara dela. Também não vai precisar se preocupar com muito que não seja tirar ela de cima de você antes de levantar e conseguir olhar para Anne.
Enquanto isso Anne, seu atacante parece se divertir um pouco mais. Ele mal parece se mover, despreocupado e ri enquanto você se debate. Mas sim, ele parece bem atordoado de uma hora para outra. Ele parece sequer ver...Apesar que você tão pouco ve qualquer coisa antes de você dar seu "bote" com a faca. Antes de ter sua cabeça atravessada, e não, você não vai precisar lutar mais, entretanto ele algo quase em um sussurro?
"O que diabos é você?"
Bela escolha de últimas palavras.
Agora que vocês não tem tanta pressa, conseguem ver que sua atacante parece bem normal Dean. O máximo de normal que alguem coberta daquele jeito com o próprio sangue pode ser, o que justifica ser palida daquele jeito. Claro que como sabemos as pessoas tendem a agir por instinto, e ela estava com este completamente ligado quando vocês invadiram.Alguem deve ter chegado antes de vocês...
A sua nova vitima Anne, era um cara que era bem mais forte do que aparantava. Ele tem uma bela faca cravada no rosto que precisa de um ou dois bons puxões para ser pega de volta. Ele também parece ferido, mas não de maneira tão grave. O que mais "chama atenção" é que realmente as unhas dele denunciam o pequeno corte feito próximo ao pescoço de Anne. Foi o que fez ele parar e falar aquilo Anne, provar o seu sangue.
Mas...O que diabos seria você?
Ah sim, claro, um corredor mal iluminado indica o caminho a seguir.
Victor:
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Victor, que bom que seu colega, "David" não faz julgamentos.
Porque essa idéia, como você sabe esta no topo do ranking de idéias ruins.
Você sabe que mexer com espirítos não é uma boa idéia, e talvez até mesmo ele saiba, ou ja tenha tentado, ou talvez nada disso mas ele parece manter o silêncio enquanto você faz o que tem que fazer, não o que QUER fazer. É bem diferente das garotas que estariam lhe enxendo de perguntas ou sei pai que com toda certeza não deixaria você nem começar, mas ele sim fica em silêncio por alguma razão. Assim você apenas escuta sua própria voz acreditando que nada vai acontecer até escutar alguma coisa. E perceber que David permanece em silêncio, pois assim como você ele olha em volta.
Susurros.
- Lobo Guerreiro...
Talvez o termo "susurro" pareça forte demais, ja que se não estivesse acompanhado, acharia que são coisas de sua cabeça lhe pregando peças. Mas as vozes não se "materializam" por assim dizer. Apenas um vento frio e as vozes, a maioria quase que inaudiveis como ecos distantes, com apenas partes de palavras abafadas e frases soltas:
"Sua culpa"
"Tudo isso"
"Seu legado"
Entretanto os fantasmas vão ter que esperar, ja que no primeiro som de passos elas param, e David volta-se em direção da cela. Era de se esperar afinal, estão procurando por você. Até mesmo você deve saber disso, então os passos talvez despertem ser esperança ja que nesse instante todos seus companheiros estão a poucos metros de você prontos para salva-lo Victor.
Mas o detalhe é que...Você não é o único sendo procurado.
- Bastian? Como você...
Ele parece bastante cansado, um sorriso um tanto desanimado, mas satisfeito em encontrar seu amigo. Pessoas caçam em dupla, não chega a ser tão surpreendente. Ele olha para você mas não diz nada, parecendo com a respiração acelerada e cansada, falando para David.
- Alguma coisa...Atacou eles. Eu consegui forçar minha entrada...Não tenho...Muito tempo.
Ele coloca a chave no local adequado, gerando aquele esperado som metalico. Ele ri aparentemente ainda mais cansado, apoiando-se na porta ainda sem abri-la, como se satisfeito com seu resultado.
- Ao menos...Consegui solta-lo. - Comenta Bastian fechando os olhos, e no resto de forças que tinha.
Afinal conforme ele disse, ele não tinha muito tempo.
David parece entender o que aconteceu, dando um suspiro pesado. Ele abre a porta e impede que o corpo do amigo caia ao chão. Ele coloca o mesmo naquela cama improvisada e fica alguns instantes em silêncio. Da mesma forma que ele respeitou sua atividade anterior, você retribui o favor, mesmo sabendo que não podem se extender demais. Ele parece bem ciente que Bastian não carregava nada consigo, e antes que você precise dizer ele quebra o silêncio.
- Eu sei o caminho, vamos. - Ele vai insistir em ajuda-lo pelo corredor escuro Victor. E sua situação atual faz com que seu reflexo de "posso andar sozinho" seja deixado de lado. Até mesmo porque ainda parece que você caiu de um cavalo bem grande.
Ou de um poço.
Bastian
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
É, um SPAS12 faz um estrago à queima roupa maior que uma serra elétrica em um tronco. Se aquilo sobrevivesse, nunca mais seria o mesmo. Anne parecia ter conseguido se defender bem. Ótimo! Ela era mais forte do que aparentava.
Dean oferece a mão para que ela se levantasse.
Dean: Você está bem?
Depois de ajudá-la a se levantar, ele recarrega o cartucho da escopeta e faz o típico "KTCHNKK!" ao puxar a escopeta pra trás e engatilhar o próximo.
Dean: Temos que continuar seguindo. As outras podem estar em apuros também.
Ele esperaria que a garota pegasse a pistola que caiu, para continuarem seguindo. Havia um corredor mal iluminado... ótimo! Tudo indicava que era mais uma armadilha, mas não havia muito o que ser feito, a não ser seguir o rumo.
Dean aumentava a potência da lanterna e tomava a frente, indo em passos vagarosos e iluminando tudo, desde o chão até o teto. Nada mais iria surpreendê-los... assim ele esperava!
Dean oferece a mão para que ela se levantasse.
Dean: Você está bem?
Depois de ajudá-la a se levantar, ele recarrega o cartucho da escopeta e faz o típico "KTCHNKK!" ao puxar a escopeta pra trás e engatilhar o próximo.
Dean: Temos que continuar seguindo. As outras podem estar em apuros também.
Ele esperaria que a garota pegasse a pistola que caiu, para continuarem seguindo. Havia um corredor mal iluminado... ótimo! Tudo indicava que era mais uma armadilha, mas não havia muito o que ser feito, a não ser seguir o rumo.
Dean aumentava a potência da lanterna e tomava a frente, indo em passos vagarosos e iluminando tudo, desde o chão até o teto. Nada mais iria surpreendê-los... assim ele esperava!
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Sim, ela certamente escutou as últimas palavras do seu agressor, mas que ainda assim, não foram suficientes para fazê-la sequer pensar em qualquer outra coisa que não fosse acertar a faca no meio da fuça dele. Foi uma mistura de medo e raiva, já que estava nítido o quanto ele se divertiu em machucá-la...
E que não pararia por ali, obviamente.
O corpo não mostrou resistência quando ela o empurrou, mas mesmo assim, precisou colocar força, pois era bem mais pesado que os cinquenta e poucos quilos da loira, né? De toda a forma, engatinhou para longe, até sentir os dedos esbarrarem em algo e se tratava da bendita lanterna. Depois de duas batidinhas, ou três, ela conseguiu ligá-la de novo, e instintivamente a apontou na direção do brutamontes, que jazia morto no chão.
Apesar de estarem no mesmo ambiente, ela tomou um "susto" com a a aproximação de Dean, chegando a arregalar os olhos, mas aceitou a ajuda para se levantar enquanto balançava a cabeça de maneira positiva.
- Eu estou... e você? Aquilo te machucou?
Caminhou até o corpo do desconhecido e os olhos o estudaram de forma breve, até pairar sobre as mãos, notando as unhas sujas de sangue. Seu sangue. E não só elas, como a boca também... Anne se arrepiou de um jeito nada legal com a conclusão. Segurou o cabo da faca, fazendo pressão para puxá-la. Quando conseguiu, a guardou de volta na bota e o encarou uma última vez antes de procurar a arma, a achando num canto não muito longe do ataque.
Talvez devesse ter olhado as roupas dele, como já viu nos filmes, e quem sabe tivesse encontrado algo, sei lá. Aqui não era ficção e estavam com pressa.
Os cortes dela não eram sérios, na verdade ficou mais amedrontada pela situação em si, e com as perspectivas de que simples arranhões virassem ferimentos profundos.
- Sim, vamos... Acredito que em alguma parte do caminho, a gente deva se esbarrar. Tomara que elas tenham tido mais sorte que nós dois, Dean...
Mantinha-se atrás do policial, e os pontos que ele não iluminava, Anne dava cobertura.
Pensou nas palavras do monstro e...
Sentia o coração apertar.
O que ele quis dizer com aquilo?
Quase comentou com Dean, mas isso era algo que poderia ser dito depois.
Agora, precisavam se concentrar em sair todos vivos daquela cabana.
E que não pararia por ali, obviamente.
O corpo não mostrou resistência quando ela o empurrou, mas mesmo assim, precisou colocar força, pois era bem mais pesado que os cinquenta e poucos quilos da loira, né? De toda a forma, engatinhou para longe, até sentir os dedos esbarrarem em algo e se tratava da bendita lanterna. Depois de duas batidinhas, ou três, ela conseguiu ligá-la de novo, e instintivamente a apontou na direção do brutamontes, que jazia morto no chão.
Apesar de estarem no mesmo ambiente, ela tomou um "susto" com a a aproximação de Dean, chegando a arregalar os olhos, mas aceitou a ajuda para se levantar enquanto balançava a cabeça de maneira positiva.
- Eu estou... e você? Aquilo te machucou?
Caminhou até o corpo do desconhecido e os olhos o estudaram de forma breve, até pairar sobre as mãos, notando as unhas sujas de sangue. Seu sangue. E não só elas, como a boca também... Anne se arrepiou de um jeito nada legal com a conclusão. Segurou o cabo da faca, fazendo pressão para puxá-la. Quando conseguiu, a guardou de volta na bota e o encarou uma última vez antes de procurar a arma, a achando num canto não muito longe do ataque.
Talvez devesse ter olhado as roupas dele, como já viu nos filmes, e quem sabe tivesse encontrado algo, sei lá. Aqui não era ficção e estavam com pressa.
Os cortes dela não eram sérios, na verdade ficou mais amedrontada pela situação em si, e com as perspectivas de que simples arranhões virassem ferimentos profundos.
- Sim, vamos... Acredito que em alguma parte do caminho, a gente deva se esbarrar. Tomara que elas tenham tido mais sorte que nós dois, Dean...
Mantinha-se atrás do policial, e os pontos que ele não iluminava, Anne dava cobertura.
Pensou nas palavras do monstro e...
Sentia o coração apertar.
O que ele quis dizer com aquilo?
Quase comentou com Dean, mas isso era algo que poderia ser dito depois.
Agora, precisavam se concentrar em sair todos vivos daquela cabana.
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
No topo do ranking de ideias ruins?
Concordo.
Ela não é uma ideia boa, é péssima.
Mais do que péssima
Mas é melhor do que ficar como gado pra ser abatido.
Então, se eu arrumar algum espírito vingativo que eu consiga direcionar… Por mais remota que seja a chance… Eu agarro ela.
Se der errado, bom… Prefiro morrer para o poltergeist do que para os pulguentos.
E logo vinha resposta.
Um calafrio.
O ar que sai dos meus pulmões chega a ganhar a forma de névoa quando respiro.
Algum deles estava por perto.
O pêndulo, estático, repentinamente começava a girar sozinho.
Sinceramente, eu não sabia se abria um sorriso ou se ficava com medo.
E então ouvia meu nome.
Culpa.
Legado.
As vozes eram distantes demais.
Talvez eles não tivessem força o bastante… Mortos recentes.
Inferno.
Mas… O que eu ouvia… Parecia ressoar em minha mente.
Quem morreu ali sabia meu nome.
Meu verdadeiro nome.
Ouço os passos e ergo o rosto, esperançoso… Fantasma?
Meus… amigos?
É meio impossível esconder a decepção estampada no rosto.
Mas logo David começava a conversar com o recém chegado.
Dos males o menor, ao menos.
Bastian?
Ele abria a porta e despencava.
Me esforço para se levantar, faço menção de ajudá-los… Mas obviamente mal consigo sair de perto da parede.
- Eles? Quem são eles? - Mais uma vez, temo por Allie e os outros.
Logo ele despencava.
David o apanhava seu amigo e o colocava na cama.
Fico em silêncio… Até ele falar que sabia para onde ir.
- Eu sinto muito por Bastian… Vou voltar para te ajudar a darmos um funeral decente para ele…
Afinal era tudo o que eu poderia prometer… E eu devia para David.
E muito.
- Pelo o que ele falou… Talvez meus amigos também estão por aqui… - Preciso ajudá-los.
Como se eu pudesse ajudar alguém… Pff.
Passo o braço ao redor do ombro de David conforme caminho com ele – Victor… Meu nome… Obrigado por tudo.
Concordo.
Ela não é uma ideia boa, é péssima.
Mais do que péssima
Mas é melhor do que ficar como gado pra ser abatido.
Então, se eu arrumar algum espírito vingativo que eu consiga direcionar… Por mais remota que seja a chance… Eu agarro ela.
Se der errado, bom… Prefiro morrer para o poltergeist do que para os pulguentos.
E logo vinha resposta.
Um calafrio.
O ar que sai dos meus pulmões chega a ganhar a forma de névoa quando respiro.
Algum deles estava por perto.
O pêndulo, estático, repentinamente começava a girar sozinho.
Sinceramente, eu não sabia se abria um sorriso ou se ficava com medo.
E então ouvia meu nome.
Culpa.
Legado.
As vozes eram distantes demais.
Talvez eles não tivessem força o bastante… Mortos recentes.
Inferno.
Mas… O que eu ouvia… Parecia ressoar em minha mente.
Quem morreu ali sabia meu nome.
Meu verdadeiro nome.
Ouço os passos e ergo o rosto, esperançoso… Fantasma?
Meus… amigos?
É meio impossível esconder a decepção estampada no rosto.
Mas logo David começava a conversar com o recém chegado.
Dos males o menor, ao menos.
Bastian?
Ele abria a porta e despencava.
Me esforço para se levantar, faço menção de ajudá-los… Mas obviamente mal consigo sair de perto da parede.
- Eles? Quem são eles? - Mais uma vez, temo por Allie e os outros.
Logo ele despencava.
David o apanhava seu amigo e o colocava na cama.
Fico em silêncio… Até ele falar que sabia para onde ir.
- Eu sinto muito por Bastian… Vou voltar para te ajudar a darmos um funeral decente para ele…
Afinal era tudo o que eu poderia prometer… E eu devia para David.
E muito.
- Pelo o que ele falou… Talvez meus amigos também estão por aqui… - Preciso ajudá-los.
Como se eu pudesse ajudar alguém… Pff.
Passo o braço ao redor do ombro de David conforme caminho com ele – Victor… Meu nome… Obrigado por tudo.
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
- Internet. - respondia simplesmente à caçadora, concordando que não teria muitas outras formas de "diversão" a não ser caçando criaturas sobrenaturais.
Era interessante a forma como Faith levava as coisas. A normalidade com que via todo o resto. Allison de certa forma entendia. Afinal, com o tanto de coisa absurda que ela provavelmente via todos os dias... Uma garota ganhando dinheiro tirando a roupa na internet era bem normal. Entendiante, praticamente. Mas era uma forma bem melhor de ver as coisas.
E... Não era mesma pessoa, definitivamente. Mas não sentia saudades da antiga Allison. A antiga Allison que até ver aquela moça que era sua amiga na faculdade, na verdade a unica pessoa que não era escrota com ela, nunca havia pensado em se arriscar por ninguém.
Na verdade, sempre fora autossuficiente até demais. Do tipo que realmente se limitava em criar laços com outras pessoas.
E agora estava ali, se arriscando pra ir atrás de Vic.
Era o que faria por todos eles. Iria até o inferno se fosse preciso.
As vezes não se trata se "quebrar", mas de encontrar algo pelo qual vale a pena se arriscar.
Ninguém mais precisava morrer como Jane. Como Burton. Como o pai do Vic ou a equipe do Dean.
No fundo, era sempre sobre isso, não? Proteger as pessoas.
Não demorou muito para que achassem uma poça de sangue em meio ao cômodo escuro, e o rastro de sangue levava a uma cena bem que parecia ter sido montada pelo assassino de Seven, e o corpo atrapalhava a passagem.
Até que...
Puta que pariu, aquela coisa estava viva ainda. A única coisa que Allie tem tempo de fazer é instintivamente dar um passo para trás, ao mesmo tempo em que Faith acabava com aquilo.
Lição do dia: Faith era rápida pra cacete.
- Obrigada... - disse para caçadora, antes de iluminar o corpo para ver o que era aquilo.
Depois saltaria o corpo seguindo o caminho que Faith fazia.
Porque voltar definitivamente não era uma opção.
Era interessante a forma como Faith levava as coisas. A normalidade com que via todo o resto. Allison de certa forma entendia. Afinal, com o tanto de coisa absurda que ela provavelmente via todos os dias... Uma garota ganhando dinheiro tirando a roupa na internet era bem normal. Entendiante, praticamente. Mas era uma forma bem melhor de ver as coisas.
E... Não era mesma pessoa, definitivamente. Mas não sentia saudades da antiga Allison. A antiga Allison que até ver aquela moça que era sua amiga na faculdade, na verdade a unica pessoa que não era escrota com ela, nunca havia pensado em se arriscar por ninguém.
Na verdade, sempre fora autossuficiente até demais. Do tipo que realmente se limitava em criar laços com outras pessoas.
E agora estava ali, se arriscando pra ir atrás de Vic.
Era o que faria por todos eles. Iria até o inferno se fosse preciso.
As vezes não se trata se "quebrar", mas de encontrar algo pelo qual vale a pena se arriscar.
Ninguém mais precisava morrer como Jane. Como Burton. Como o pai do Vic ou a equipe do Dean.
No fundo, era sempre sobre isso, não? Proteger as pessoas.
Não demorou muito para que achassem uma poça de sangue em meio ao cômodo escuro, e o rastro de sangue levava a uma cena bem que parecia ter sido montada pelo assassino de Seven, e o corpo atrapalhava a passagem.
Até que...
Puta que pariu, aquela coisa estava viva ainda. A única coisa que Allie tem tempo de fazer é instintivamente dar um passo para trás, ao mesmo tempo em que Faith acabava com aquilo.
Lição do dia: Faith era rápida pra cacete.
- Obrigada... - disse para caçadora, antes de iluminar o corpo para ver o que era aquilo.
Depois saltaria o corpo seguindo o caminho que Faith fazia.
Porque voltar definitivamente não era uma opção.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
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