[01 x 03] - Assuntos de Família
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Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
É ninguém deu muita atenção para o fato de você ser fofa Anne.
Mas tudo bem, vocês tem bem mais com o que se preocupar.
Resgatar e ser resgatado.
O que deixa de lado alguns elementos: Quem atacou Bastian, quem atacou os demais captores, (bem, talvez uma responda a outra) o que o agressor de Anne quis dizer, o que os fantasmas pouco amigáveis da cela quiseram dizer, porque Victor e David estão presos em primeiro lugar... Tantas perguntas e tão pouco tempo para respostas.
Mas não se preocupem, vamos acabar logo com isso:
ANNE, DEAN, ALISSON:
---------------------------------
Pelo visto, as únicas pessoas que poderiam apresentar esclarecimentos e respostas para vocês foram impedidos...Por vocês mesmo. Mas tudo bem, conforme dito vocês não tem muito tempo e precisam seguir em frente. De forma que uma vez que cada um veio de um lado oposto e o "casebre" que vocês adentraram não é o lugar mais amplo do mundo, não demora muito para que se reencontrem no meio dele.
Independente do dialogo travado e os detalhes que queira compartilhar, o qual Faith parece ter bem pouco a acrescentar, o único caminho que resta felizmente não é muito longo, uma vez que mais lembra uma verdadeira escavação arqueológica levando a algum tipo de "descida" em meio a terra, lembrando um pouco a entrada de uma mina ou qualquer coisa do tipo.
Talvez procurando algo, talvez escondendo algo.
VICTOR:
----------
É Victor, vai precisar falar com os fantasmas de novo para conseguir essa resposta.
Entretanto enquanto caminhavam, David até sorria antes de responder seu comentário: - Como se você sequer conseguisse segurar uma pá, eu não quero cavar duas covas...Seus amigos podem não gostar muito. - Ele disfarçava muito bem até, realmente parecia não estar ligando. Alisson e Anne achariam estranho e até mesmo frio da parte dele, mas não você. Ja que é preciso seguir em frente, sempre porque não fazer com um sorriso no rosto no final das contas?
Não quer dizer que torne mais verdadeiro.
- Desculpe ser anti-climático mas...Meu nome realmente é David, acredite ou não. - Afinal, faz sentido sendo que você AUTOMATICAMENTE iria descartar o nome verdadeiro dele, achando ser falso. Estratégia um tanto confusa dizer a verdade, mas parece eficaz.
Quando você estiver com menos de 60% do seu corpo doendo, pode pensar melhor nisso. Enquanto ainda andavam por aquele corredor mal iluminado, David prosseguia falando quase que em forma de sussurros: - Eu ouvi alguma coisa enquanto estávamos lá, daqueles fantasmas, eles pareciam conhece-lo, faz a menor ideia porque a raiva deles?
Vocês tem um segundo ou dois para algumas perguntas e respostas.
Mas felizmente, vocês logo encontram...O cenário de um massacre.
Se você esperava vingança Victor, vai ter que se contentar com a carnificina a sua frente. Porque alguém, não se preocupando em manter tudo "limpo" tratou de cortar gargantas, arrancar membros e até partir em pedaços o que eram seus captores. Não menos de meia duzia de corpos estão jogados pela sala, com boa parte do seus sangue cobrindo as paredes. Você podia dizer que pelas armas ouve sinal de luta mas...Mais parece um massacre: Eles tentaram se defender mas...Ao que parece uma maquina de matar lobisomens passou por ali.
Confortante, porem perturbador ao mesmo tempo.
Basian não faria aquilo. Você sabe porque você não faria isso. Você e seu pai, armados até os dentes em um dia de EXTREMA SORTE não chegariam perto. David lhe solta por alguns instantes, e você ja consegue se manter em pé e andar devagar para analizar a sala. Apesar que alguns no canto oposto da sala parecem ter investido contra o que entrou, alguns parecem ter fugido, ou tentando. Pescoços quebrados, crânios esmagados contra a parede, contra o chão, pedaços de móveis do que um dia foi essa sala improvisada, que agora só tem de reconhecível restos de uma mesa e uma unica cadeira inteira, onde um dos corpos esta. Certamente era o local onde originalmente o carcereiro e os demais ficavam, separando as celas do casebre do lado de cima.
- Mas o que...- David não completa, pois como você ele não tem respostas. Ele parece se aproximar e olhar os corpos como você o faria, enquanto você da preferência a economizar forças ao ver um bau de madeira pesado, e que abrir a tampa dele faz você questionar se suas costelas realmente não foram quebradas. Mas não existe apenas dor e recompensa ja que todas suas coisas estão ali. Existe algumas armas a mais, talvez de Victor, talvez dos lobos, mas nada em especial ou incomum a ponto de chamar sua atenção.
A visão também esta melhorando Vic. Os "borrões" estão dando espaço a detalhes, de forma que você logo reconhece uma daquelas "pessoas" ali jogadas como uma de suas captoras...A garota que você queria ter atropelado, sentada junto a parece com um dos braços inutilmente tentando evitar um ferimento que parece cruzar horizontalmente o próprio torax descansa de olhos fechados. Você se aproxima devagar, como se pensando se aquilo foi o suficiente para ela, em arrancar sua cabeça, se era possível conseguir respostas...
E ela abre os olhos, e respira de forma pesada chamando a atenção de vocês dois. Ela respira como se tivesse acabado de correr uma maratona, e isso parece impedir que ela consiga falar. Enquanto escolhe as palavras, afinal são tantas perguntas que você quer fazer, consegue perceber que ameaças não fariam diferença.
Porque quando se conheceram, você achou que ela estava com medo.
Mas agora, tem certeza do que REALMENTE é medo, nos olhos dela.
E não é de vocês.
Em um esforço, ela parece escrever algo com os dedos na parede, enquanto respira de forma pesada. Pelo visto alguém tem algo Importante a dizer. Um tanto tremido e um tanto rustico, ela escreve um "I", logo colocando ao lado desse um "V". Brincar de soletrar não sera preciso. A mão dela treme e a mesma sublinha as letras olhando para você. Como parece não ser o suficiente, (A não ser que "Iv" seja um nome comum de onde você veio)
ela ergue a mão para continuar a "escrever".
Entretanto, nem mesmo um lobisomem pode sobreviver tanto tempo a um ferimento daqueles, e é toda a pista que vocês vão ter.
Ei, mas você vai ter bastante ajuda para pensar nisso, ja que Faith e os outros chegam pelo outro lado da sala imediatamente após isso acontecer.
Claro que eles devem estar apenas felizes em encontra-lo Victor.
Mesmo que seja cercado de corpos ao lado de um desconhecido.
Podem colocar a conversa em dia.
Estamos acabando por aqui.
Mas tudo bem, vocês tem bem mais com o que se preocupar.
Resgatar e ser resgatado.
O que deixa de lado alguns elementos: Quem atacou Bastian, quem atacou os demais captores, (bem, talvez uma responda a outra) o que o agressor de Anne quis dizer, o que os fantasmas pouco amigáveis da cela quiseram dizer, porque Victor e David estão presos em primeiro lugar... Tantas perguntas e tão pouco tempo para respostas.
Mas não se preocupem, vamos acabar logo com isso:
ANNE, DEAN, ALISSON:
---------------------------------
Pelo visto, as únicas pessoas que poderiam apresentar esclarecimentos e respostas para vocês foram impedidos...Por vocês mesmo. Mas tudo bem, conforme dito vocês não tem muito tempo e precisam seguir em frente. De forma que uma vez que cada um veio de um lado oposto e o "casebre" que vocês adentraram não é o lugar mais amplo do mundo, não demora muito para que se reencontrem no meio dele.
Independente do dialogo travado e os detalhes que queira compartilhar, o qual Faith parece ter bem pouco a acrescentar, o único caminho que resta felizmente não é muito longo, uma vez que mais lembra uma verdadeira escavação arqueológica levando a algum tipo de "descida" em meio a terra, lembrando um pouco a entrada de uma mina ou qualquer coisa do tipo.
Talvez procurando algo, talvez escondendo algo.
VICTOR:
----------
É Victor, vai precisar falar com os fantasmas de novo para conseguir essa resposta.
Entretanto enquanto caminhavam, David até sorria antes de responder seu comentário: - Como se você sequer conseguisse segurar uma pá, eu não quero cavar duas covas...Seus amigos podem não gostar muito. - Ele disfarçava muito bem até, realmente parecia não estar ligando. Alisson e Anne achariam estranho e até mesmo frio da parte dele, mas não você. Ja que é preciso seguir em frente, sempre porque não fazer com um sorriso no rosto no final das contas?
Não quer dizer que torne mais verdadeiro.
- Desculpe ser anti-climático mas...Meu nome realmente é David, acredite ou não. - Afinal, faz sentido sendo que você AUTOMATICAMENTE iria descartar o nome verdadeiro dele, achando ser falso. Estratégia um tanto confusa dizer a verdade, mas parece eficaz.
Quando você estiver com menos de 60% do seu corpo doendo, pode pensar melhor nisso. Enquanto ainda andavam por aquele corredor mal iluminado, David prosseguia falando quase que em forma de sussurros: - Eu ouvi alguma coisa enquanto estávamos lá, daqueles fantasmas, eles pareciam conhece-lo, faz a menor ideia porque a raiva deles?
Vocês tem um segundo ou dois para algumas perguntas e respostas.
Mas felizmente, vocês logo encontram...O cenário de um massacre.
Se você esperava vingança Victor, vai ter que se contentar com a carnificina a sua frente. Porque alguém, não se preocupando em manter tudo "limpo" tratou de cortar gargantas, arrancar membros e até partir em pedaços o que eram seus captores. Não menos de meia duzia de corpos estão jogados pela sala, com boa parte do seus sangue cobrindo as paredes. Você podia dizer que pelas armas ouve sinal de luta mas...Mais parece um massacre: Eles tentaram se defender mas...Ao que parece uma maquina de matar lobisomens passou por ali.
Confortante, porem perturbador ao mesmo tempo.
Basian não faria aquilo. Você sabe porque você não faria isso. Você e seu pai, armados até os dentes em um dia de EXTREMA SORTE não chegariam perto. David lhe solta por alguns instantes, e você ja consegue se manter em pé e andar devagar para analizar a sala. Apesar que alguns no canto oposto da sala parecem ter investido contra o que entrou, alguns parecem ter fugido, ou tentando. Pescoços quebrados, crânios esmagados contra a parede, contra o chão, pedaços de móveis do que um dia foi essa sala improvisada, que agora só tem de reconhecível restos de uma mesa e uma unica cadeira inteira, onde um dos corpos esta. Certamente era o local onde originalmente o carcereiro e os demais ficavam, separando as celas do casebre do lado de cima.
- Mas o que...- David não completa, pois como você ele não tem respostas. Ele parece se aproximar e olhar os corpos como você o faria, enquanto você da preferência a economizar forças ao ver um bau de madeira pesado, e que abrir a tampa dele faz você questionar se suas costelas realmente não foram quebradas. Mas não existe apenas dor e recompensa ja que todas suas coisas estão ali. Existe algumas armas a mais, talvez de Victor, talvez dos lobos, mas nada em especial ou incomum a ponto de chamar sua atenção.
A visão também esta melhorando Vic. Os "borrões" estão dando espaço a detalhes, de forma que você logo reconhece uma daquelas "pessoas" ali jogadas como uma de suas captoras...A garota que você queria ter atropelado, sentada junto a parece com um dos braços inutilmente tentando evitar um ferimento que parece cruzar horizontalmente o próprio torax descansa de olhos fechados. Você se aproxima devagar, como se pensando se aquilo foi o suficiente para ela, em arrancar sua cabeça, se era possível conseguir respostas...
E ela abre os olhos, e respira de forma pesada chamando a atenção de vocês dois. Ela respira como se tivesse acabado de correr uma maratona, e isso parece impedir que ela consiga falar. Enquanto escolhe as palavras, afinal são tantas perguntas que você quer fazer, consegue perceber que ameaças não fariam diferença.
Porque quando se conheceram, você achou que ela estava com medo.
Mas agora, tem certeza do que REALMENTE é medo, nos olhos dela.
E não é de vocês.
Em um esforço, ela parece escrever algo com os dedos na parede, enquanto respira de forma pesada. Pelo visto alguém tem algo Importante a dizer. Um tanto tremido e um tanto rustico, ela escreve um "I", logo colocando ao lado desse um "V". Brincar de soletrar não sera preciso. A mão dela treme e a mesma sublinha as letras olhando para você. Como parece não ser o suficiente, (A não ser que "Iv" seja um nome comum de onde você veio)
ela ergue a mão para continuar a "escrever".
Entretanto, nem mesmo um lobisomem pode sobreviver tanto tempo a um ferimento daqueles, e é toda a pista que vocês vão ter.
Ei, mas você vai ter bastante ajuda para pensar nisso, ja que Faith e os outros chegam pelo outro lado da sala imediatamente após isso acontecer.
Claro que eles devem estar apenas felizes em encontra-lo Victor.
Mesmo que seja cercado de corpos ao lado de um desconhecido.
Podem colocar a conversa em dia.
Estamos acabando por aqui.
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Logo Allie e Faith se encontravam com Dean e Anne.
- Anne, você tá bem? - Allison observava a amiga com uma expressão preocupada, o semblante sério, percebendo que ela estava machucada.
Havia muito pouco a mais para ser explorado naquele lugar, exceto por um caminho que levava a.... não sei, talvez um bunker para lobisomens?
Seguindo pelo corredor escuro, eles estavam apreensivos. Obviamente não sabiam o que os esperava no final daquele corredor, até que...
- Vic! - Foi tudo que Allie disse antes de correr na direção do caçador, e abraçá-lo.
Com cuidado, afinal ela percebeu quão machucado ele estava. Relaxa, prometo que não vou quebrar (mais) nenhuma costela. Mas sabe, toda aquela distância que o caçador sempre manteve de todos? Não existia agora.
Por que Allison pensava esse tempo todo que era mais provável te encontrar junto daquela pilha de corpos, do que caminhando - ok, com ajuda, mas ainda assim, de pé.
- Precisamos te levar pra um hospital... - sussurrou para ele enquanto se afastava.
Aliás, você também, Anne.
- Oi, meu nome é Allison. - se apresentava em seguida para o homem que ajudava Victor. Depois voltava sua atenção para o cenário nada animador que os rodeava.
- O que será que aconteceu? Porque todos eles parecem ter se juntado para se esconder de algo. Mas o que diabos seria capaz de fazer isso?
- Anne, você tá bem? - Allison observava a amiga com uma expressão preocupada, o semblante sério, percebendo que ela estava machucada.
Havia muito pouco a mais para ser explorado naquele lugar, exceto por um caminho que levava a.... não sei, talvez um bunker para lobisomens?
Seguindo pelo corredor escuro, eles estavam apreensivos. Obviamente não sabiam o que os esperava no final daquele corredor, até que...
- Vic! - Foi tudo que Allie disse antes de correr na direção do caçador, e abraçá-lo.
Com cuidado, afinal ela percebeu quão machucado ele estava. Relaxa, prometo que não vou quebrar (mais) nenhuma costela. Mas sabe, toda aquela distância que o caçador sempre manteve de todos? Não existia agora.
Por que Allison pensava esse tempo todo que era mais provável te encontrar junto daquela pilha de corpos, do que caminhando - ok, com ajuda, mas ainda assim, de pé.
- Precisamos te levar pra um hospital... - sussurrou para ele enquanto se afastava.
Aliás, você também, Anne.
- Oi, meu nome é Allison. - se apresentava em seguida para o homem que ajudava Victor. Depois voltava sua atenção para o cenário nada animador que os rodeava.
- O que será que aconteceu? Porque todos eles parecem ter se juntado para se esconder de algo. Mas o que diabos seria capaz de fazer isso?
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Pá?
Um funeral de caçador não envolvia uma pá, David… Envolvia uma pira bem alta, forte o bastante para deixar apenas cinzas.
Uma pira com madeira, gasolina e… Sal.
Assim não corremos o risco de voltar, certo?
E isso era… Estranho.
Todo caçador desejava um funeral desses quando o final chegasse.
Porém Victor não demonstrava estranheza.
Apenas recuava o passo de confiança que havia dado em direção a David.
Sim, paranoico.
E isso que o mantinha vivo no final do jogo.
Victor apenas ria quando ele confirmava seu nome, o que o fazia sentir um pouco de dor.
Era esperto… Até ter que usar algum cartão de crédito clonado.
Afinal… Eu não trabalho, como vocês acham que eu me sustento?
Apostas e cartões clonados.
Logo ele o questionava sobre conhecer os fantasmas.
Victor movia a cabeça negativamente.
- Não… Afinal não faço ideia de onde estamos. Vou… Precisar voltar aqui...
E era a mais pura verdade. Como poderia saber quem havia morrido por ali se nem sabia onde estava?
E então adentravam aquele cômodo…
Victor parava na porta, cerrando levemente o olhar, olhando para carnificina.
David me soltava e eu logo ia pro chão, não por fraqueza, mas para ver por perto… Descobrir quem havia feito aquilo.
E me deparava com um quebra-cabeças.
Era impossível distinguir exatamente como haviam feito aquilo.
Os corações estavam no lugar, logo… Não foram lobisomens.
Não havia cheiro de enxofre, logo, nada de demônios.
A única coisa que saltava aos olhos é que, quem quer que tivesse feito aquilo, tinha superforça… Afinal um deles morreu ao ser jogado na parede.
Logo me levando e caminho entre os corpos, procurando por algo que chamasse a atenção, e então vejo o pesado baú de madeira.
Me aproximo e com certa dificuldade abro a tampa… Esboçando um sorriso ao ver minhas coisas.
Ao menos, caso a coisa que tenha feito aquilo, volte… Poderei morrer atirando.
Estendo a mão e apanho a machadinha de minha família, suspirando ao sentir seu peso em minha mão.
Faço uma baixa prece em um idioma que David não reconheceria, e a coloco presa em meu corpo.
Finalmente me sentia completo.
O par de pistolas, a que eu estava usando e a que foi usada contra mim.
Mais uma vez as guardo nos coldres que estavam vazios em minha roupa.
Uma faca de prata que ia para minha bota.
E outra arma de estimação, a Winchester 1887 de cano serrado que foi do meu pai.
A mantenho em mãos, afinal eu não tinha onde guardá-la.
O cantil com um doze anos que eu levava comigo o tempo todo.
Sem pestanejar, abro e viro um longo gole.
Ao sentir a bebida descer, de certa forma, me sinto até revigorado.
O ardor do álcool nas feridas e o gosto familiar.
Todas minhas coisas… Era como se aos poucos eu fosse me remontando.
Voltando a ser eu mesmo.
Mas o que mais chama a atenção é a pulseira que eu achava ter ocasionado tudo aquilo.
Ela foi deixada no baú, com as minhas coisas… Ou seja, não deveria ser tão importante assim.
Ao menos não para aquela alcateia.
Nem para o que os matou.
Me ergo, fechando o baú e oferecendo um gole a David, guardando o cantil no bolso logo em seguida.
Volto a analisar os corpos e então vejo a garota.
Aquela desgraçada que me colocou nessa merda.
O corte horizontal.
Foi tão profundo que a matou?
Precisaria de muito para fazer um corte daqueles… Além de prata, afinal… Ela era um lobisomem.
E então ela abre os olhos.
Era bem claro que ela morreria em breve, mal conseguia respirar.
Talvez eu pudesse apanhar a adaga e encurtar seu sofrimento…
Mas não.
Ela não merecia aquela honra.
Que fosse útil, ao menos.
- O que fez isso? - Pergunto em tom de voz baixo, a encarando.
Ela se esforça e escreve um I e um V na parede, talvez ao notar em meu olhar que eu não havia entendido, ela tenta continuar a escrever… Mas quase consigo enxergar a centelha da vida a deixando.
Merda.
Ergo a mão e fecho seus olhos.
Ao menos isso eu poderia fazer por ela.
- Iv… Faz sentido pra você? - Pergunto para David, o olhando por cima do ombro.
E então ouço passos.
Inferno, estou ouvindo bem novamente, conseguindo ficar de pé… Inferno, eu devo ser como Sansão.
Só não tire as armas de mim que eu fico bem no final do dia.
Engatilho a Winchester e aponto na direção do som, até ver os rostos conhecidos.
“Teste-os”
Ouço a voz do meu pai em meu ombro, como se estivesse ao meu lado, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, Allie corre na minha direção e me abraça, me deixando sem qualquer reação.
Apesar de sentir dor no abraço ele é mais reconfortante que qualquer outra coisa.
Até mesmo o uísque… E isso faria meu pai se retorcer em seu túmulo.
Imediatamente ergo os braços e correspondo o abraço, sentindo ainda mais dor, afinal eu não me importava nem um pouco com meu estado e a abraçava forte, a trazendo para perto de mim.
Ignoro a vertigem.
“Teste eles, moleque!”
Ignoro por completo o instinto cuidadoso e paranoico e apenas a abraço, lhe dando um beijo leve na testa.
Estava cansado.
Não queria ser cuidadoso… Não agora.
- Allie… Você está bem? - Pergunto, um pouco antes dela sugerir o hospital – Não precisa, vou ficar legal…
Vou ficar… Acho.
Logo ela desfaz o abraço para aproximar-se de David.
Não o apresento nem anda assim, estou social demais... Mas não vamos exagerar.
Ergo o olhar para os demais.
- Estão todos bem? - Depois acrescento, sem conseguir olhar para ninguém em específico, claramente sem muito jeito para aquilo – Obrigado por… Terem vindo.
Algo também completamente inédito… Victor agradecer por algo.
Afinal… A relação com seu pai não era tão amigável assim.
Era algo mais puxado para o militar.
Em uma temática apache, claro.
- Estávamos tentando descobrir agora… Não há enxofre. O coração de ninguém foi arrancado… Fora a superforça… E o que a garota que armou pra mim escreveu ali na parede – Aponto o IV – Não temos nada...
Um funeral de caçador não envolvia uma pá, David… Envolvia uma pira bem alta, forte o bastante para deixar apenas cinzas.
Uma pira com madeira, gasolina e… Sal.
Assim não corremos o risco de voltar, certo?
E isso era… Estranho.
Todo caçador desejava um funeral desses quando o final chegasse.
Porém Victor não demonstrava estranheza.
Apenas recuava o passo de confiança que havia dado em direção a David.
Sim, paranoico.
E isso que o mantinha vivo no final do jogo.
Victor apenas ria quando ele confirmava seu nome, o que o fazia sentir um pouco de dor.
Era esperto… Até ter que usar algum cartão de crédito clonado.
Afinal… Eu não trabalho, como vocês acham que eu me sustento?
Apostas e cartões clonados.
Logo ele o questionava sobre conhecer os fantasmas.
Victor movia a cabeça negativamente.
- Não… Afinal não faço ideia de onde estamos. Vou… Precisar voltar aqui...
E era a mais pura verdade. Como poderia saber quem havia morrido por ali se nem sabia onde estava?
E então adentravam aquele cômodo…
Victor parava na porta, cerrando levemente o olhar, olhando para carnificina.
David me soltava e eu logo ia pro chão, não por fraqueza, mas para ver por perto… Descobrir quem havia feito aquilo.
E me deparava com um quebra-cabeças.
Era impossível distinguir exatamente como haviam feito aquilo.
Os corações estavam no lugar, logo… Não foram lobisomens.
Não havia cheiro de enxofre, logo, nada de demônios.
A única coisa que saltava aos olhos é que, quem quer que tivesse feito aquilo, tinha superforça… Afinal um deles morreu ao ser jogado na parede.
Logo me levando e caminho entre os corpos, procurando por algo que chamasse a atenção, e então vejo o pesado baú de madeira.
Me aproximo e com certa dificuldade abro a tampa… Esboçando um sorriso ao ver minhas coisas.
Ao menos, caso a coisa que tenha feito aquilo, volte… Poderei morrer atirando.
Estendo a mão e apanho a machadinha de minha família, suspirando ao sentir seu peso em minha mão.
Faço uma baixa prece em um idioma que David não reconheceria, e a coloco presa em meu corpo.
Finalmente me sentia completo.
O par de pistolas, a que eu estava usando e a que foi usada contra mim.
Mais uma vez as guardo nos coldres que estavam vazios em minha roupa.
Uma faca de prata que ia para minha bota.
E outra arma de estimação, a Winchester 1887 de cano serrado que foi do meu pai.
A mantenho em mãos, afinal eu não tinha onde guardá-la.
O cantil com um doze anos que eu levava comigo o tempo todo.
Sem pestanejar, abro e viro um longo gole.
Ao sentir a bebida descer, de certa forma, me sinto até revigorado.
O ardor do álcool nas feridas e o gosto familiar.
Todas minhas coisas… Era como se aos poucos eu fosse me remontando.
Voltando a ser eu mesmo.
Mas o que mais chama a atenção é a pulseira que eu achava ter ocasionado tudo aquilo.
Ela foi deixada no baú, com as minhas coisas… Ou seja, não deveria ser tão importante assim.
Ao menos não para aquela alcateia.
Nem para o que os matou.
Me ergo, fechando o baú e oferecendo um gole a David, guardando o cantil no bolso logo em seguida.
Volto a analisar os corpos e então vejo a garota.
Aquela desgraçada que me colocou nessa merda.
O corte horizontal.
Foi tão profundo que a matou?
Precisaria de muito para fazer um corte daqueles… Além de prata, afinal… Ela era um lobisomem.
E então ela abre os olhos.
Era bem claro que ela morreria em breve, mal conseguia respirar.
Talvez eu pudesse apanhar a adaga e encurtar seu sofrimento…
Mas não.
Ela não merecia aquela honra.
Que fosse útil, ao menos.
- O que fez isso? - Pergunto em tom de voz baixo, a encarando.
Ela se esforça e escreve um I e um V na parede, talvez ao notar em meu olhar que eu não havia entendido, ela tenta continuar a escrever… Mas quase consigo enxergar a centelha da vida a deixando.
Merda.
Ergo a mão e fecho seus olhos.
Ao menos isso eu poderia fazer por ela.
- Iv… Faz sentido pra você? - Pergunto para David, o olhando por cima do ombro.
E então ouço passos.
Inferno, estou ouvindo bem novamente, conseguindo ficar de pé… Inferno, eu devo ser como Sansão.
Só não tire as armas de mim que eu fico bem no final do dia.
Engatilho a Winchester e aponto na direção do som, até ver os rostos conhecidos.
“Teste-os”
Ouço a voz do meu pai em meu ombro, como se estivesse ao meu lado, mas antes que eu possa dizer qualquer coisa, Allie corre na minha direção e me abraça, me deixando sem qualquer reação.
Apesar de sentir dor no abraço ele é mais reconfortante que qualquer outra coisa.
Até mesmo o uísque… E isso faria meu pai se retorcer em seu túmulo.
Imediatamente ergo os braços e correspondo o abraço, sentindo ainda mais dor, afinal eu não me importava nem um pouco com meu estado e a abraçava forte, a trazendo para perto de mim.
Ignoro a vertigem.
“Teste eles, moleque!”
Ignoro por completo o instinto cuidadoso e paranoico e apenas a abraço, lhe dando um beijo leve na testa.
Estava cansado.
Não queria ser cuidadoso… Não agora.
- Allie… Você está bem? - Pergunto, um pouco antes dela sugerir o hospital – Não precisa, vou ficar legal…
Vou ficar… Acho.
Logo ela desfaz o abraço para aproximar-se de David.
Não o apresento nem anda assim, estou social demais... Mas não vamos exagerar.
Ergo o olhar para os demais.
- Estão todos bem? - Depois acrescento, sem conseguir olhar para ninguém em específico, claramente sem muito jeito para aquilo – Obrigado por… Terem vindo.
Algo também completamente inédito… Victor agradecer por algo.
Afinal… A relação com seu pai não era tão amigável assim.
Era algo mais puxado para o militar.
Em uma temática apache, claro.
- Estávamos tentando descobrir agora… Não há enxofre. O coração de ninguém foi arrancado… Fora a superforça… E o que a garota que armou pra mim escreveu ali na parede – Aponto o IV – Não temos nada...
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Não havia mais muito a ser feito ali. Pra ser sincero, não havia mais nada a ser feito ali. Por mais que tivessem matado as duas criaturas, o estado em que elas chegaram ali, Dean duvidava que elas pudessem ter dado algum tipo de colaboração para a dupla.
Depois de ajudar Anne a se levantar, ele respondeu, olhando para o próprio corpo, como se procurasse ferimentos. Então, apontou a escopeta para a criatura com a cabeça explodida, como se fosse uma vara.
Dean: Eu tô legal... eles estão bem piores.
Então, eles continuaram seguindo até que se encontraram com Faith e Alisson. Alisson se preocupou com o estado de Anne e Dean puxou assunto com a "novata", então.
Dean: Vocês estão bem? Encontraram alguma coisa?
Então, o grupo seguiu por um corredor e, no fim dele... Victor!... e um outro cara. Além de uma pilha de corpos. Victor mostrava o primeiro sinal de simpatia. Era certo que ele e o índio não se derambem no começo, devido às maneiras de se fazer as coisas... mas se iam trabalhar juntos, aquela relação teria de dar certo. Dean apenas meneou a cabeça em positivo, como quem diz "às ordens".
O índio então comentou sobre a inscrição na parede... Dean olhou e coçou o queixo... "IV"... 4 em romano? Uma tentativa pré-morte de escrever "Victor"? O que seria?
Depois de ajudar Anne a se levantar, ele respondeu, olhando para o próprio corpo, como se procurasse ferimentos. Então, apontou a escopeta para a criatura com a cabeça explodida, como se fosse uma vara.
Dean: Eu tô legal... eles estão bem piores.
Então, eles continuaram seguindo até que se encontraram com Faith e Alisson. Alisson se preocupou com o estado de Anne e Dean puxou assunto com a "novata", então.
Dean: Vocês estão bem? Encontraram alguma coisa?
Então, o grupo seguiu por um corredor e, no fim dele... Victor!... e um outro cara. Além de uma pilha de corpos. Victor mostrava o primeiro sinal de simpatia. Era certo que ele e o índio não se derambem no começo, devido às maneiras de se fazer as coisas... mas se iam trabalhar juntos, aquela relação teria de dar certo. Dean apenas meneou a cabeça em positivo, como quem diz "às ordens".
O índio então comentou sobre a inscrição na parede... Dean olhou e coçou o queixo... "IV"... 4 em romano? Uma tentativa pré-morte de escrever "Victor"? O que seria?
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
[Adendo]
Allison olhava o cenário com mais calma.
Muitos corpos.
- Foram eles que te prenderam aqui..? - perguntou para Vic, tentando observar ali algum detalhe que pudesse ter passado despercebido no meio daquela carnificina.
Demorou-se um pouco olhando as letras rabiscadas na parede.
- As iniciais de alguém? - também podia ser o começo de um nome, ou IV em romanos. Ela também havia pensado nisso, Dean.
Mas havia algo que chamou a atenção da ex-stripper tatuada. Se aqueles eram os responsáveis por prender Vic ali...
- Seja lá quem fez isso, de certa forma... nos ajudou, não acha? Não sei se conseguiríamos dar conta de tantos.
Allison olhava o cenário com mais calma.
Muitos corpos.
- Foram eles que te prenderam aqui..? - perguntou para Vic, tentando observar ali algum detalhe que pudesse ter passado despercebido no meio daquela carnificina.
Demorou-se um pouco olhando as letras rabiscadas na parede.
- As iniciais de alguém? - também podia ser o começo de um nome, ou IV em romanos. Ela também havia pensado nisso, Dean.
Mas havia algo que chamou a atenção da ex-stripper tatuada. Se aqueles eram os responsáveis por prender Vic ali...
- Seja lá quem fez isso, de certa forma... nos ajudou, não acha? Não sei se conseguiríamos dar conta de tantos.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Entre justificativas e explicações, nenhuma parece ser necessária agora. Afinal de contas Victor, porque iriamos querer que você deixasse de lado sua paranoia e confiasse? Afinal de contas, confiar foi o que acabou trazendo você aqui em primeiro lugar. Talvez ele tivesse apenas feito uma piada, talvez fosse uma figura de expressão...
Você queimaria Anne ou Alisson? Ok, talvez Dean. Mas uma das garotas?
Seus pensamentos estão indo longe. Um bom sinal.
David também achava estranho você acharia estranho alguém querer mexer com fantasmas. Claro você tem suas razões, mas ele pode não necessariamente achar uma boa ideia. A vida é sua afinal de contas...
Ou o que restou dela.
Voltando a mais conclusões a respeito de equipamentos e pedaços de nomes escritos na parede, David, que ja estava ao seu lado se abaixava e mais uma vez parecia não ter ouvido, mas você ja estava habituado ao reflexo silencioso do mesmo quando parecia pensar a respeito da pergunta com atenção.Ele fazia um olhar de estranheza, semelhante ao que você imaginava ter feito. Olhava as letras e com os dedos próximos mas sem tocar.
Burro era algo que você sabia que ele não era Victor.
- Ela...Estaria se referindo a um nome especifico? Se fosse alguma criatura, ela poderia ter representado de uma forma mais simples. Não consigo pensar em nada com essas letras, ou mesmo QUALQUER coisa capaz de fazer isso com uma matilha. - Ele mais uma vez lhe auxiliaria a se levantar, algo que não era tão necessário quanto minutos atras mas que você ainda não dispensaria. Ele balançava a cabeça em frustração quando parecia pegar as próprias coisas no bau, quando os outros entravam.
- David. - Apesar do meio sorriso e a saudação discreta com a cabeça ele era um tanto seco, mas de uma maneira diferente Vic. Fingir ter carisma e ter carisma não é a mesma coisa. Ele tem, e parecia aproveitar isso para a falta de detalhes. Faz você pensar que talvez você mesmo tenha "facilitado um pouco" para ele devido a esse talento.
Da mesma forma, ele não parecia do tipo que queria tirar grandes conclusões, então ele não fazia questão de criar respostas e suposições para as perguntas feitas...Não se esqueçam que ele também era um prisioneiro.
E queria também dar o fora dali.
Você queimaria Anne ou Alisson? Ok, talvez Dean. Mas uma das garotas?
Seus pensamentos estão indo longe. Um bom sinal.
David também achava estranho você acharia estranho alguém querer mexer com fantasmas. Claro você tem suas razões, mas ele pode não necessariamente achar uma boa ideia. A vida é sua afinal de contas...
Ou o que restou dela.
Voltando a mais conclusões a respeito de equipamentos e pedaços de nomes escritos na parede, David, que ja estava ao seu lado se abaixava e mais uma vez parecia não ter ouvido, mas você ja estava habituado ao reflexo silencioso do mesmo quando parecia pensar a respeito da pergunta com atenção.Ele fazia um olhar de estranheza, semelhante ao que você imaginava ter feito. Olhava as letras e com os dedos próximos mas sem tocar.
Burro era algo que você sabia que ele não era Victor.
- Ela...Estaria se referindo a um nome especifico? Se fosse alguma criatura, ela poderia ter representado de uma forma mais simples. Não consigo pensar em nada com essas letras, ou mesmo QUALQUER coisa capaz de fazer isso com uma matilha. - Ele mais uma vez lhe auxiliaria a se levantar, algo que não era tão necessário quanto minutos atras mas que você ainda não dispensaria. Ele balançava a cabeça em frustração quando parecia pegar as próprias coisas no bau, quando os outros entravam.
- David. - Apesar do meio sorriso e a saudação discreta com a cabeça ele era um tanto seco, mas de uma maneira diferente Vic. Fingir ter carisma e ter carisma não é a mesma coisa. Ele tem, e parecia aproveitar isso para a falta de detalhes. Faz você pensar que talvez você mesmo tenha "facilitado um pouco" para ele devido a esse talento.
Da mesma forma, ele não parecia do tipo que queria tirar grandes conclusões, então ele não fazia questão de criar respostas e suposições para as perguntas feitas...Não se esqueçam que ele também era um prisioneiro.
E queria também dar o fora dali.
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Todos bem, todos vivos... então vamos lá, avante.
Anne permanecia na mesma posição, zelando pela retaguarda de Dean, e como ela imaginou... em determinado ponto, acabariam se esbarrando com as meninas. O que não demorou a acontecer. Sentiu a sensação de alívio espalhar-se ao ver Allison e Faith, inteiras. Chegou a mostrar um sorriso trêmulo para elas, que ganhou mais alguns centímetros na face com a pergunta de Allie.
- Estou bem, Allie... Parece mais grave do que realmente é. Depois... a gente conversa sobre isso...
Logo... qual não foi a sua surpresa ao notar o novo corredor.
Em silêncio, seguia o grupo.
Quando alcançam o fim do caminho... dão de cara com uma cena absurda. Na verdade, o choque fez com que Annelisa parasse de supetão, arregalando os olhos enquanto os passava pelo ambiente coberto de sangue e pedaços de corpos. A atenção pairava em Allie que abraçava... Victor! Desde o começo só pensava na possibilidade do caçador estar vivo, mas agora, o vendo de verdade... ela teve a completa noção do quanto ficou temerosa do índio ter perdido aquela batalha... Aproximou-se em passos receosos, e no momento que Allie falava com David, Anne tocou o braço de Victor, fazendo um delicado afago, pois de perto, era impossível ignorar tantos ferimentos.
- Acho que alguém precisa de muita cerveja... – sorriu, tentando uma brincadeira – Ainda bem que estamos todos juntos de novo. Agora parece certo...
Olhou para os outros, mas concentrou-se em David.
Bem, se Victor não demonstrava nenhuma hostilidade perante o homem...
- Oi...
Mas voltou a encarar Victor.
- Claro que viríamos... Nós somos uma família.
Certo? Certo.
O local era extremamente desconfortável.
Fitava a parte (parede) indicada por Vic à medida que ele dava uma breve explicação. Iv? Com certeza a menina caída ao lado das iniciais era a que o atacou... Anne franziu o cenho.
- Por que ela tentaria ajudar depois de ter te colocado aqui?
Allison levantava hipóteses sobre aquilo ser iniciais de um nome. Provavelmente... Também mencionou que receberam ajuda, involuntária, do quer que tenha atacado-os e feito tamanho estrago.
- Acredito que... tenhamos muitas coisas para pensar e entender. Mas... apesar de tudo, aqui não é o melhor lugar para fazer isso. Nada impede que tenham outros lobisomens por aí, ou que até mesmo a criatura, ou as criaturas que os mataram não estejam próximos. Na entrada mesmo, eu e o Dean fomos atacados, então... Não estamos seguros ainda.
Anne permanecia na mesma posição, zelando pela retaguarda de Dean, e como ela imaginou... em determinado ponto, acabariam se esbarrando com as meninas. O que não demorou a acontecer. Sentiu a sensação de alívio espalhar-se ao ver Allison e Faith, inteiras. Chegou a mostrar um sorriso trêmulo para elas, que ganhou mais alguns centímetros na face com a pergunta de Allie.
- Estou bem, Allie... Parece mais grave do que realmente é. Depois... a gente conversa sobre isso...
Logo... qual não foi a sua surpresa ao notar o novo corredor.
Em silêncio, seguia o grupo.
Quando alcançam o fim do caminho... dão de cara com uma cena absurda. Na verdade, o choque fez com que Annelisa parasse de supetão, arregalando os olhos enquanto os passava pelo ambiente coberto de sangue e pedaços de corpos. A atenção pairava em Allie que abraçava... Victor! Desde o começo só pensava na possibilidade do caçador estar vivo, mas agora, o vendo de verdade... ela teve a completa noção do quanto ficou temerosa do índio ter perdido aquela batalha... Aproximou-se em passos receosos, e no momento que Allie falava com David, Anne tocou o braço de Victor, fazendo um delicado afago, pois de perto, era impossível ignorar tantos ferimentos.
- Acho que alguém precisa de muita cerveja... – sorriu, tentando uma brincadeira – Ainda bem que estamos todos juntos de novo. Agora parece certo...
Olhou para os outros, mas concentrou-se em David.
Bem, se Victor não demonstrava nenhuma hostilidade perante o homem...
- Oi...
Mas voltou a encarar Victor.
- Claro que viríamos... Nós somos uma família.
Certo? Certo.
O local era extremamente desconfortável.
Fitava a parte (parede) indicada por Vic à medida que ele dava uma breve explicação. Iv? Com certeza a menina caída ao lado das iniciais era a que o atacou... Anne franziu o cenho.
- Por que ela tentaria ajudar depois de ter te colocado aqui?
Allison levantava hipóteses sobre aquilo ser iniciais de um nome. Provavelmente... Também mencionou que receberam ajuda, involuntária, do quer que tenha atacado-os e feito tamanho estrago.
- Acredito que... tenhamos muitas coisas para pensar e entender. Mas... apesar de tudo, aqui não é o melhor lugar para fazer isso. Nada impede que tenham outros lobisomens por aí, ou que até mesmo a criatura, ou as criaturas que os mataram não estejam próximos. Na entrada mesmo, eu e o Dean fomos atacados, então... Não estamos seguros ainda.
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 03] - Assuntos de Família
Convenhamos, vocês podem ficar até amanha tentando adivinhar o que aconteceu ali.
E mesmo que consigam, não vão ter certeza. Não agora.
David mais uma vez parece ser o primeiro a ter certeza disso:
- Ele precisa ao menos descansar...Ou vai desmaiar novamente. - Correto mais uma vez. Além disso, Havia certa preocupação, algo que mais uma vez não podia ser completamente forjado na voz do ex-companheiro de cela de Victor. Ele olhava para trás, para o caminho de onde vocês vieram - Não existe uma outra saída, fora a que vocês vieram. O que quer que tenha...Feito isso, ja saiu.
Era um conclusão simples e mais que óbvia. Até mesmo a frustração dele era parecida Victor.
Experiência.
- Desculpem mas...Eu passei tempo demais aqui dentro. Eu quero apenas pegar meu amigo e...Comprir uma promessa do que faríamos se isso acontecesse.
Mas ele não movia um músculo. Ele não é idiota e não daria as costas para um grupo. Apenas com o consentimento ele sairia dali.
Claro, vocês podem fazer perguntas, trocar cartões e coisas do tipo. Ele entretanto dispensa ajuda e insiste que cuidem de você. Se quiserem espera-lo, ele não faz nada muito diferente do imaginado: Carregando o corpo do amigo para fora do local, e entrando em um carro no meio das arvores antes de sair do local. Parece um tanto particular, mas compreensível na situação atual.
Pode ser uma boa coisa para debaterem. O que vão fazer quando chegar a sua vez?
Vocês tem bastante tempo para isso no caminho de casa.
Mas não vão ter muito tempo depois disso.
Horas depois.
--------------
Em meio ao que parecia ser uma biblioteca vitoriana parada no tempo séculos atras, uma leitura era interrompida pelo som de passos adentrando o local. A figura feminina fechava calmamente o livro sobre a mesa, se voltando aquele que adentrava o local, enquanto o mesmo parecia bem humorado enquanto perguntava:
- Aonde estão William e os outros? Mais pesquisa de campo?
- Eu não sou a baba deles... E nem deveria ser a sua. - A mulher comentou em resposta, tratando de cortar todo o bom humor que havia no ar. - Foi extremamente arriscado de sua parte...A prisão, a bagunça que fez no caminho, se eles desconfiarem de algo...
- Não vão. Eles estão andando em círculos, sem perceber o que acontece ao seu redor ainda. Especialmente meu convidado principal...Ele não faz a menor ideia do que esta acontecendo. Tão perdido quanto o pai! Assuntos de Família... - E dava os ombros em leve desdem.
- Deixa-lo com os lobisomens seria um erro. Ele provavelmente acabaria morto. Não queremos que nada aconteça com ele, com nenhum deles. Precisamos ter paciência...
A figura masculina sentava-se a mesa. Parecia surrado, cansado e desarrumado. Entretanto, em algum lugar parecia encontrar força para sorrir.
- Angelus? Você parece... Animado.
- Ele vai conseguir... Quando a hora chegar, ele vai estar pronto. Vamos dar um tempo para ele descansar, se recuperar. Digerir o que aconteceu e colocar a cabeça no lugar. Não é como se estivássemos ficando sem tempo... - Complementava ele, virando o livro para si e abrindo na mesma pagina, relendo aquelas palavras com ja havia feito várias e várias vezes.
- Porque ninguém pode fugir de seu destino. E eu mal posso esperar...
Continua...
E mesmo que consigam, não vão ter certeza. Não agora.
David mais uma vez parece ser o primeiro a ter certeza disso:
- Ele precisa ao menos descansar...Ou vai desmaiar novamente. - Correto mais uma vez. Além disso, Havia certa preocupação, algo que mais uma vez não podia ser completamente forjado na voz do ex-companheiro de cela de Victor. Ele olhava para trás, para o caminho de onde vocês vieram - Não existe uma outra saída, fora a que vocês vieram. O que quer que tenha...Feito isso, ja saiu.
Era um conclusão simples e mais que óbvia. Até mesmo a frustração dele era parecida Victor.
Experiência.
- Desculpem mas...Eu passei tempo demais aqui dentro. Eu quero apenas pegar meu amigo e...Comprir uma promessa do que faríamos se isso acontecesse.
Mas ele não movia um músculo. Ele não é idiota e não daria as costas para um grupo. Apenas com o consentimento ele sairia dali.
Claro, vocês podem fazer perguntas, trocar cartões e coisas do tipo. Ele entretanto dispensa ajuda e insiste que cuidem de você. Se quiserem espera-lo, ele não faz nada muito diferente do imaginado: Carregando o corpo do amigo para fora do local, e entrando em um carro no meio das arvores antes de sair do local. Parece um tanto particular, mas compreensível na situação atual.
Pode ser uma boa coisa para debaterem. O que vão fazer quando chegar a sua vez?
Vocês tem bastante tempo para isso no caminho de casa.
Mas não vão ter muito tempo depois disso.
Horas depois.
--------------
Em meio ao que parecia ser uma biblioteca vitoriana parada no tempo séculos atras, uma leitura era interrompida pelo som de passos adentrando o local. A figura feminina fechava calmamente o livro sobre a mesa, se voltando aquele que adentrava o local, enquanto o mesmo parecia bem humorado enquanto perguntava:
- Aonde estão William e os outros? Mais pesquisa de campo?
- Eu não sou a baba deles... E nem deveria ser a sua. - A mulher comentou em resposta, tratando de cortar todo o bom humor que havia no ar. - Foi extremamente arriscado de sua parte...A prisão, a bagunça que fez no caminho, se eles desconfiarem de algo...
- Não vão. Eles estão andando em círculos, sem perceber o que acontece ao seu redor ainda. Especialmente meu convidado principal...Ele não faz a menor ideia do que esta acontecendo. Tão perdido quanto o pai! Assuntos de Família... - E dava os ombros em leve desdem.
- Deixa-lo com os lobisomens seria um erro. Ele provavelmente acabaria morto. Não queremos que nada aconteça com ele, com nenhum deles. Precisamos ter paciência...
A figura masculina sentava-se a mesa. Parecia surrado, cansado e desarrumado. Entretanto, em algum lugar parecia encontrar força para sorrir.
- Angelus? Você parece... Animado.
- Ele vai conseguir... Quando a hora chegar, ele vai estar pronto. Vamos dar um tempo para ele descansar, se recuperar. Digerir o que aconteceu e colocar a cabeça no lugar. Não é como se estivássemos ficando sem tempo... - Complementava ele, virando o livro para si e abrindo na mesma pagina, relendo aquelas palavras com ja havia feito várias e várias vezes.
- Porque ninguém pode fugir de seu destino. E eu mal posso esperar...
Continua...
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