[01 x 04] - Causa e Consequência
5 participantes
:: The game :: The Road so far... :: 1a Temporada
Página 4 de 4
Página 4 de 4 • 1, 2, 3, 4
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
Enquanto desciam a escadaria, Dean respondia ao que Anne tinha falado no quarto.
Dean: Não me leve a mal, Anne... mas eu estou em outra frequência que vocês. Estamos jogando o mesmo jogo, mas eu estive do outro lado do tabuleiro... e eu tinha as minhas razões para suspeitar do Victor.
Continuou...
Dean: Eu nem sei há quanto tempo, mas estive preso em um "loop" temporal que tem ligação com este Metamorfo... e tudo começou quando Victor me convidou pra tomar uma cerveja e eu aceitei. Você sabe que eu e Victor nunca nos demos muito bem... eu não sei nem porquê aceitei, se não vou com a cara dele, mas foi assim que tudo começou.
Por fim...
Dean: Tem coisas muito confusas acontecendo aqui, Anne... nem todos são o que pensamos que são... ou o que eles mesmos pensam que são.
Mas esta não era a hora para revelar o que ele descobriu... muito menos o que descobriu sobre você, Anne.
Desciam pela escada e ouviam algum barulho e uns gritos.
Sim... o jeito era arrombar a porta mesmo.
Dean: Fique atrás.
Não é coisa de machão... é só porque eu tô de colete.
Dean enfiava o pé na porta e já aparecia com a arma em punho. Usaria todo o seu reflexo para atirar em qualquer coisa que parecesse hostil.
Dean: FREEZE!
Velhos hábitos...
Dean: Não me leve a mal, Anne... mas eu estou em outra frequência que vocês. Estamos jogando o mesmo jogo, mas eu estive do outro lado do tabuleiro... e eu tinha as minhas razões para suspeitar do Victor.
Continuou...
Dean: Eu nem sei há quanto tempo, mas estive preso em um "loop" temporal que tem ligação com este Metamorfo... e tudo começou quando Victor me convidou pra tomar uma cerveja e eu aceitei. Você sabe que eu e Victor nunca nos demos muito bem... eu não sei nem porquê aceitei, se não vou com a cara dele, mas foi assim que tudo começou.
Por fim...
Dean: Tem coisas muito confusas acontecendo aqui, Anne... nem todos são o que pensamos que são... ou o que eles mesmos pensam que são.
Mas esta não era a hora para revelar o que ele descobriu... muito menos o que descobriu sobre você, Anne.
Desciam pela escada e ouviam algum barulho e uns gritos.
Sim... o jeito era arrombar a porta mesmo.
Dean: Fique atrás.
Não é coisa de machão... é só porque eu tô de colete.
Dean enfiava o pé na porta e já aparecia com a arma em punho. Usaria todo o seu reflexo para atirar em qualquer coisa que parecesse hostil.
Dean: FREEZE!
Velhos hábitos...
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
Tudo tão simples, e ao mesmo tempo tão complicado.
Alguém fingindo ser quem não é.
E vocês não chegaram nem perto, não o bastante.
Entretanto, nenhuma farsa dura para sempre.
VICTOR:
-------
Eu acho frustrante você não acha? Olha que idiota Victor, o cara caiu das escadas. Claro que você não baixa a guarda, mas sua conclusão não muda. Morto, bem morto. Você confirma que ele não era um metamorfo e pensa a respeito de Anne enquanto examina o corpo das escadas.
Entretanto, uma analise mais de perto...
Droga. Porque não pensou nisso mesmo?
Perguntas, perguntas.
Sua voz grita por Allie.
Afinal, temos uma razão completamente nova para isso. Dane-se o elemento surpresa.
DEAN E ANNE:
------------
Eu gostaria de saber exatamente o QUANTO Anne entendeu agora do que esta acontecendo com você Dean. Convenhamos, seu "timing" parece ser péssimo na maior parte do tempo, sem duplo sentido. De qualquer forma essa vai entrar para a crescente lista de perguntas que vão ter que esperar uma vez que Dean não demora em invadir no melhor estilo FBI, dando de frente com uma surpresa Jessie que quase da um pulo no lugar, mas tem apenas como reação levantar as mãos e dirigir mais uma pergunta?
- Quem...São vocês?
A razão para ela ter gritado é bem simples Dean, assim como as lagrimas no rosto dela diante do que a garota encontrou.
Lembra da mulher que lhe contratou?
Agora você sabe que não tinham tanto em comum assim, aparentemente ela era, ou ja foi o metamorfo. Isso explicaria coisas e lugares onde ela havia sido vista sem estar la. Mas agora...Bom aquele corpo não precisa se preocupar com nada.
Falta apenas saber onde, e quem ela é agora.
ALISSON:
--------
A mão lentamente abre a porta, e o sussurro de Alisson pode ser ouvido. Aquele instante onde a luz entra o closet parece uma eternidade, em frente a figura presa ali embaixo. A mão firme tira a capa de travesseiro cobrindo o rosto da figura amarrada, e mas quem estava ali ja estava bem claro antes disso...
- Os fãs de bondage iam adorar ver isso no nosso site...
É bem confuso, mais do que acordar amarrada em um armário ver sua voz e seu rosto olhando para você Allison.
Você não lembra de ser tão debochada.
Mas você sabia... Sabe é muito fácil fingir cortar uma mão em um sotão escuro, e mostrar um sangue devidamente tirado de você, especialmente em um lugar estranho como aquele, com tantas fotos e...Bem Kurt era um suspeito perfeito!Claro que por isso que eles foram levados para la...
Estamos nos adiantando antes de voltarmos, então é melhor focar na ultima coisa que você realmente recorda:
--------------------------
- Ali embaixo...Kurt.
A cabeça se aproximando da janela. Antes de sofrer um impacto violento que chegou a trincar a mesma
Tudo por confiar em uma garota usando uma aliança de compromisso.
Talvez não fosse prata afinal de contas.
Ou talvez seu "aviso futuro" não foi corretamente interpretado:
"Eu não era a unica la que gosta de brincar com magia nas horas vagas."
Magia? Algo semelhante a prata? Resistência?
Explicaria essas e algumas outras coisas, MUITAS coisas e detalhes.
E por isso, Jessie não lembra de você Anne.
Essa é a verdadeira, e não aquela que agora é a "Falsa Allison"
-----------------------
Seu corpo todo dói. Você foi jogada do andar de cima sem muito cuidado por algum tipo de passagem.
Sabe, você esta dolorida, zonza, amordaçada, amarrada.
E olhando para si mesma. O que não ajuda a confusão mental.
É, a vida é uma merda.
- Você fica bem mais sexy com os dois olhos... - A "Falsa Ali" parece pegar algo próxima de você, antes de voltar a falar. - Não é engraçado? Talvez você não entenda mas, quando eu vi aquele tapa olho imbecil, eu imaginei o que poderia ter acontecido mas...- Se ouvir você mesmo era estranho, imagine ouvir a própria risada. - Eu nunca imaginei que EU quem faria isso
Ainda queremos saber como perdemos um olho Ali?
Um metamorfo com uma arma de pregos.
Meio difícil não odiar "Alisson 2" por não dizer isso. Parece EXTREMAMENTE UTIL agora.
Seus olhos apenas se arregalam quando...Alisson aponta a centímetros do seu olho, sorrindo.
Se sair dessa, você vai evitar o próprio reflexo por um tempo.
- Bye...Bye.
Um aceno é a ultima coisa que você quer ver antes de fechar os olhos. Um prego furando seu globo ocular, consegue imaginar a dor? Claro que não, em meio a soluços de choro, a escuridão vai ser tudo que você vai "ver" a partir de agora. Em alguns segundos que mais parecem horas, onde aquele maldito parece se deliciar com seu medo, a angustia apenas cresce antes daquele som seco de disparo.
Sem dor.
Você abre os olhos, ambos.
Se não estava traumatizada o bastante, que tal você mesma com um buraco no meio da testa? Juntamente com Victor a beira da porta e arma em punho, você realmente é grata agora pela mania dele de mirar em tudo.
Claro Victor, que não foi dificil pra Vic deduzir que Kurt poderia ter sido muito bem empurrado escada abaixo.
Reclamem do paranóico agora.
Ligando 1 mais 1 e parando para pensar o quão estranho alguém cair ali, e que realmente não podia ter certeza absoluta.
De que Alisson era Alisson na ultima vez que a viu.
Nada como acreditar em seus instintos.
De qualquer forma, a figura...Vamos dizer "metamorfo", cai de joelhos e vai ao chão ja sem vida, dando bastante tempo para Victor soltar Alisson enquanto Dean e Anne chegam ali, afinal de contas todos podem ouvir aquele disparo.
Mas isso não importa muito agora, importa?
Caso encerrado crianças.
Podem fazer suas considerações finais antes de fazer a limpeza e dar o fora.
Alguém fingindo ser quem não é.
E vocês não chegaram nem perto, não o bastante.
Entretanto, nenhuma farsa dura para sempre.
VICTOR:
-------
Eu acho frustrante você não acha? Olha que idiota Victor, o cara caiu das escadas. Claro que você não baixa a guarda, mas sua conclusão não muda. Morto, bem morto. Você confirma que ele não era um metamorfo e pensa a respeito de Anne enquanto examina o corpo das escadas.
Entretanto, uma analise mais de perto...
Droga. Porque não pensou nisso mesmo?
Perguntas, perguntas.
Sua voz grita por Allie.
Afinal, temos uma razão completamente nova para isso. Dane-se o elemento surpresa.
DEAN E ANNE:
------------
Eu gostaria de saber exatamente o QUANTO Anne entendeu agora do que esta acontecendo com você Dean. Convenhamos, seu "timing" parece ser péssimo na maior parte do tempo, sem duplo sentido. De qualquer forma essa vai entrar para a crescente lista de perguntas que vão ter que esperar uma vez que Dean não demora em invadir no melhor estilo FBI, dando de frente com uma surpresa Jessie que quase da um pulo no lugar, mas tem apenas como reação levantar as mãos e dirigir mais uma pergunta?
- Quem...São vocês?
A razão para ela ter gritado é bem simples Dean, assim como as lagrimas no rosto dela diante do que a garota encontrou.
Lembra da mulher que lhe contratou?
Agora você sabe que não tinham tanto em comum assim, aparentemente ela era, ou ja foi o metamorfo. Isso explicaria coisas e lugares onde ela havia sido vista sem estar la. Mas agora...Bom aquele corpo não precisa se preocupar com nada.
Falta apenas saber onde, e quem ela é agora.
ALISSON:
--------
A mão lentamente abre a porta, e o sussurro de Alisson pode ser ouvido. Aquele instante onde a luz entra o closet parece uma eternidade, em frente a figura presa ali embaixo. A mão firme tira a capa de travesseiro cobrindo o rosto da figura amarrada, e mas quem estava ali ja estava bem claro antes disso...
- Os fãs de bondage iam adorar ver isso no nosso site...
É bem confuso, mais do que acordar amarrada em um armário ver sua voz e seu rosto olhando para você Allison.
Você não lembra de ser tão debochada.
Mas você sabia... Sabe é muito fácil fingir cortar uma mão em um sotão escuro, e mostrar um sangue devidamente tirado de você, especialmente em um lugar estranho como aquele, com tantas fotos e...Bem Kurt era um suspeito perfeito!Claro que por isso que eles foram levados para la...
Estamos nos adiantando antes de voltarmos, então é melhor focar na ultima coisa que você realmente recorda:
--------------------------
- Ali embaixo...Kurt.
A cabeça se aproximando da janela. Antes de sofrer um impacto violento que chegou a trincar a mesma
Tudo por confiar em uma garota usando uma aliança de compromisso.
Talvez não fosse prata afinal de contas.
Ou talvez seu "aviso futuro" não foi corretamente interpretado:
"Eu não era a unica la que gosta de brincar com magia nas horas vagas."
Magia? Algo semelhante a prata? Resistência?
Explicaria essas e algumas outras coisas, MUITAS coisas e detalhes.
E por isso, Jessie não lembra de você Anne.
Essa é a verdadeira, e não aquela que agora é a "Falsa Allison"
-----------------------
Seu corpo todo dói. Você foi jogada do andar de cima sem muito cuidado por algum tipo de passagem.
Sabe, você esta dolorida, zonza, amordaçada, amarrada.
E olhando para si mesma. O que não ajuda a confusão mental.
É, a vida é uma merda.
- Você fica bem mais sexy com os dois olhos... - A "Falsa Ali" parece pegar algo próxima de você, antes de voltar a falar. - Não é engraçado? Talvez você não entenda mas, quando eu vi aquele tapa olho imbecil, eu imaginei o que poderia ter acontecido mas...- Se ouvir você mesmo era estranho, imagine ouvir a própria risada. - Eu nunca imaginei que EU quem faria isso
Ainda queremos saber como perdemos um olho Ali?
Um metamorfo com uma arma de pregos.
Meio difícil não odiar "Alisson 2" por não dizer isso. Parece EXTREMAMENTE UTIL agora.
Seus olhos apenas se arregalam quando...Alisson aponta a centímetros do seu olho, sorrindo.
Se sair dessa, você vai evitar o próprio reflexo por um tempo.
- Bye...Bye.
Um aceno é a ultima coisa que você quer ver antes de fechar os olhos. Um prego furando seu globo ocular, consegue imaginar a dor? Claro que não, em meio a soluços de choro, a escuridão vai ser tudo que você vai "ver" a partir de agora. Em alguns segundos que mais parecem horas, onde aquele maldito parece se deliciar com seu medo, a angustia apenas cresce antes daquele som seco de disparo.
Sem dor.
Você abre os olhos, ambos.
Se não estava traumatizada o bastante, que tal você mesma com um buraco no meio da testa? Juntamente com Victor a beira da porta e arma em punho, você realmente é grata agora pela mania dele de mirar em tudo.
Claro Victor, que não foi dificil pra Vic deduzir que Kurt poderia ter sido muito bem empurrado escada abaixo.
Reclamem do paranóico agora.
Ligando 1 mais 1 e parando para pensar o quão estranho alguém cair ali, e que realmente não podia ter certeza absoluta.
De que Alisson era Alisson na ultima vez que a viu.
Nada como acreditar em seus instintos.
De qualquer forma, a figura...Vamos dizer "metamorfo", cai de joelhos e vai ao chão ja sem vida, dando bastante tempo para Victor soltar Alisson enquanto Dean e Anne chegam ali, afinal de contas todos podem ouvir aquele disparo.
Mas isso não importa muito agora, importa?
Caso encerrado crianças.
Podem fazer suas considerações finais antes de fazer a limpeza e dar o fora.
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
Victor olhava com certa calma o corpo de Kurt.
Humano, afinal.
Uma vítima humana, inocente… Morta por causa da atitude de Dean, que achava ser o John McClane repaginado em forma de caçador.
Se ele tivesse se juntado a nós, teríamos testado Kurt e o liberado.
E todos poderiam se testar, logo em seguida, diante dele. Ele, inclusive.
Uma atitude pensada.
Fria.
Sem emoção.
Mas não, Dean preferia chutar portas e gritar ordens.
Mais uma vez, a raiva fervilhava dentro de si.
E o que Anne havia feito não… Tinha tanto efeito agora.
Até porque, o irritava ter sido manipulado por… Alguma coisa não humana.
O que você era, Anne?
Definitivamente, não podia confiar em você agora.
Não como antes.
Respirou fundo e procurou foco.
Novamente, olhou para Kurt.
Queda de escada.
Morte idiota.
Mas, o modo que seu pescoço havia se quebrado… Parecia ter algo fora do lugar.
Por isso logo Victor se levantou e desceu mais rapidamente as escadas, procurando apenas evitar ruídos.
Mesmo que houvesse gritado por Allie antes.
Foi então que ouviu vozes.
Caminhou até a porta e a abriu vagarosamente, tentando girar a maçaneta de modo mais leve possível, sem emitir som algum.
E então deu de cara com aquela cena.
Allie, segurando uma pistola de pregos, com Allie amarrada.
Cerrou os olhos e sem hesitar fez o disparo, porque era a peça que faltava no quebra-cabeça.
A queda forçada de Kurt.
Ela havia forjado o teste lá em cima… Mais uma vez, se Dean não tivesse entrado daquele modo, e eles resolvessem a situação com calma, teriam desmascarado o metamorfo em minutos.
Trincou os dentes.
Era como engolir ácido e sentir ele o corroer por dentro.
Rapidamente correu até Allison, ainda mantendo a arma em punho, olhando em volta constantemente.
A fumaça que saía da cabeça do metamorfo o livrava de qualquer teste que ele pudesse fazer, afinal a prata o queimava com fúria.
Finalmente, ao ver que não havia mais ninguém por perto, cortou as amarras de Allison – Você está bem? - Perguntou, conforme ele mesmo a percorria com os olhos, procurando por algo – Eu… Sinto muito – Afinal, deixar Allison para trás, conversando com aquela garota… Ali foi o erro. Teria mais uma dose de raiva/culpa para lidar depois.
Mas, por sorte, Allie estava bem. Tinha conseguido chegar a tempo.
Não era preciso ser um gênio para descobrir, certo?
Ignorou por completo a chegada de Dean e Anne, simplesmente apanhou o corpo do metamorfo e o levou para o Bronco.
E deixaria o lugar em minutos, afinal… Logo a polícia estaria ali.
Afinal, havia dois corpos para aquelas pessoas lidarem.
Além de perguntas que ele não gostaria, nem um pouco, de responder.
Sairia o mais rápido dali.
Se livraria do corpo em algum ponto da estrada, o queimando com sal e gasolina.
E por fim, iria para a cabana.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Na cabana, teria o trabalho apenas de juntar as poucas coisas que tinha lá e dar o fora dali.
Sim, aquela parceria tinha chego ao fim.
Não fazia o menor sentido continuar junto com aquele grupo.
Eles eram um risco.
Dean, pelos motivos mais do que óbvios.
Anne… Por ser algo que ele temia ter que caçar no futuro.
A garota podia notar o quanto Victor estava diferente.
Mal a olhava.
Mal falava.
A evitaria a todo custo.
Nem mesmo Allie ele falaria algo.
Iria para estrada sem avisar ninguém, sem dar satisfações para ninguém.
Eventualmente, alguns dias depois, Allie receberia uma mensagem de Victor… Dizendo que ela, caso ela quisesse juntar-se a ele, poderia encontrá-lo em um hotel barato em uma cidade vizinha.
Em uma janela de doze horas apenas, antes de voltar a sua vida como ela sempre foi.
Solitária.
Controlada.
E acima de tudo, sem idiotas cagando em sua cabeça.
Humano, afinal.
Uma vítima humana, inocente… Morta por causa da atitude de Dean, que achava ser o John McClane repaginado em forma de caçador.
Se ele tivesse se juntado a nós, teríamos testado Kurt e o liberado.
E todos poderiam se testar, logo em seguida, diante dele. Ele, inclusive.
Uma atitude pensada.
Fria.
Sem emoção.
Mas não, Dean preferia chutar portas e gritar ordens.
Mais uma vez, a raiva fervilhava dentro de si.
E o que Anne havia feito não… Tinha tanto efeito agora.
Até porque, o irritava ter sido manipulado por… Alguma coisa não humana.
O que você era, Anne?
Definitivamente, não podia confiar em você agora.
Não como antes.
Respirou fundo e procurou foco.
Novamente, olhou para Kurt.
Queda de escada.
Morte idiota.
Mas, o modo que seu pescoço havia se quebrado… Parecia ter algo fora do lugar.
Por isso logo Victor se levantou e desceu mais rapidamente as escadas, procurando apenas evitar ruídos.
Mesmo que houvesse gritado por Allie antes.
Foi então que ouviu vozes.
Caminhou até a porta e a abriu vagarosamente, tentando girar a maçaneta de modo mais leve possível, sem emitir som algum.
E então deu de cara com aquela cena.
Allie, segurando uma pistola de pregos, com Allie amarrada.
Cerrou os olhos e sem hesitar fez o disparo, porque era a peça que faltava no quebra-cabeça.
A queda forçada de Kurt.
Ela havia forjado o teste lá em cima… Mais uma vez, se Dean não tivesse entrado daquele modo, e eles resolvessem a situação com calma, teriam desmascarado o metamorfo em minutos.
Trincou os dentes.
Era como engolir ácido e sentir ele o corroer por dentro.
Rapidamente correu até Allison, ainda mantendo a arma em punho, olhando em volta constantemente.
A fumaça que saía da cabeça do metamorfo o livrava de qualquer teste que ele pudesse fazer, afinal a prata o queimava com fúria.
Finalmente, ao ver que não havia mais ninguém por perto, cortou as amarras de Allison – Você está bem? - Perguntou, conforme ele mesmo a percorria com os olhos, procurando por algo – Eu… Sinto muito – Afinal, deixar Allison para trás, conversando com aquela garota… Ali foi o erro. Teria mais uma dose de raiva/culpa para lidar depois.
Mas, por sorte, Allie estava bem. Tinha conseguido chegar a tempo.
Não era preciso ser um gênio para descobrir, certo?
Ignorou por completo a chegada de Dean e Anne, simplesmente apanhou o corpo do metamorfo e o levou para o Bronco.
E deixaria o lugar em minutos, afinal… Logo a polícia estaria ali.
Afinal, havia dois corpos para aquelas pessoas lidarem.
Além de perguntas que ele não gostaria, nem um pouco, de responder.
Sairia o mais rápido dali.
Se livraria do corpo em algum ponto da estrada, o queimando com sal e gasolina.
E por fim, iria para a cabana.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Na cabana, teria o trabalho apenas de juntar as poucas coisas que tinha lá e dar o fora dali.
Sim, aquela parceria tinha chego ao fim.
Não fazia o menor sentido continuar junto com aquele grupo.
Eles eram um risco.
Dean, pelos motivos mais do que óbvios.
Anne… Por ser algo que ele temia ter que caçar no futuro.
A garota podia notar o quanto Victor estava diferente.
Mal a olhava.
Mal falava.
A evitaria a todo custo.
Nem mesmo Allie ele falaria algo.
Iria para estrada sem avisar ninguém, sem dar satisfações para ninguém.
Eventualmente, alguns dias depois, Allie receberia uma mensagem de Victor… Dizendo que ela, caso ela quisesse juntar-se a ele, poderia encontrá-lo em um hotel barato em uma cidade vizinha.
Em uma janela de doze horas apenas, antes de voltar a sua vida como ela sempre foi.
Solitária.
Controlada.
E acima de tudo, sem idiotas cagando em sua cabeça.
Waya Victor Ka-e-te-nay- Mensagens : 95
Data de inscrição : 26/03/2015
Idade : 34
Cargo : Indio com Problemas
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
I prayed for courage, I prayed for love
I prayed for guidance from the heavens above
I prayed to know divine protections
But now I'm praying for a quick death in Texas
--
Era... confuso.
Memórias que eram minhas e de repente, não eram mais. Eu estou aqui ou... estava lá?
Nunca confie em garotas indefesas. Devia ter aprendido isso.
Imagina estar amarrada, amordaçada, machucada por ter sido empurrada andar abaixo, e dar de cara com seu algoz, naquele momento em que você pensa "taí o filho da puta que fez isso comigo" e você dá de cara... com você mesmo.
Ele sabe tudo, afinal tem as minhas memórias.
Sabe como eu consegui a cicatriz que tenho acima do joelho, sabe que eu tinha um site onde fazia strip. Sabe do livro.
Mas que porra, perturbadora. Eu quero pensar que ela é uma filha da puta, enquanto ela me fala sobre bondage enquanto eu ainda estou amarrada. Mas.. sou eu ali.
Era como olhar para um espelho, ou alguém encenando o meu papel. Só que era uma versão distorcida e malvada que estava diante de mim.
Eu não faço a menor ideia do que aconteceu com o Vic ou a Anne. Não faço ideia de onde o Dean está.
E isso me dá um medo maior do que o que eu sinto pela minha vida. Eu me preocupo mais que esse monstro que está aqui tenha feito com eles do que com a minha própria segurança.
Até que a falsa Allie fala do olho, e isso realmente me incomoda.
Porque é algo que aconteceu comigo, eu vi. Em algum momento, eu perdi um olho. O futuro prova isso.
E... daquela forma? Allison aproxima a máquina de pregos do meu rosto, não tenho para onde fugir.
Afinal o máximo que consigo naquela posição é reclinar o corpo para trás. Ridiculamente, enquanto eu mesma sacudo a arma e brinco de uma maneira que eu não brincaria nem com a criatura sobrenatural mais malvada do mundo.
Eu sinto medo. Mais medo do que já me lembro de ter sentido na vida.
Nunca estive tão indefesa antes. Não sei o que aconteceu com os outros.
Aquele prego ameaçadoramente próximo do meu olho.
Algo estava prestes a acontecer. Algo que eu VI que aconteceria, mas nada no mundo podia me preparar para isso.
Os soluços eram silenciados pela venda, enquanto Allie fechava os olhos, as lágrimas chegavam a escorrer pelo rosto.
Você deveria ser mais corajosa.
Foi burrice tentar ajudar Jessie.
Isso.. vai doer.
---
Ao ouvir o barulho, esperava pela dor.
Mas... não sentia nada.
Vic podia ver Allie abrir os olhos lentamente.
O delineador borrado pelas lágrimas.
E.. o olhar assustado fixo nela mesma, com uma bala no meio da testa.
Antes daquela coisa começar a derreter.
Vic a desamarrava, perguntava se estava bem.
- Eu.. acho que sim.
Ele dizia que sentia muito. Allie respondia com um movimento de negativa da cabeça, enquanto falava. Sua expressão era.. de pesar. - A culpa foi minha. Achei que podia confiar nela.
Era difícil imaginar o que ela estava pensando Vic, já que nada mais ela falou. Só seguia encarando aquele corpo, que até pouco tempo atrás era ela mesma.
Na verdade por dentro ela se torturava pelo erro que cometeu, que podia ter matado todos.
Logo Anne e Dean chegavam. Era bom ver que estavam bem.
Enquanto eles falavam com Allie, ela via Vic sair dali levando o corpo do metamorfo.
Mas não o seguia. Quando saíram da pensão, o carro dele não estava mais lá.
Algum tempo depois, seguiria para a cabana de Burton com Dean e Anne.
Nada do carro de Victor ali.
Bom.. não era difícil imaginar o que aconteceu, mas ainda assim, Allison foi até o quarto dele, que estava vazio.
- Idiota... - resmungou consigo mesma antes de bater a porta do quarto.
Pensava que eles estavam nessa juntos desde que os caminhos deles se cruzaram, mas.. estava enganada.
E eu nem estou falando da porcaria do beijo.
Porque acontecia uma merda e Victor não hesitava em abandoná-los.
Sabia que até encontrá-los ele agia sozinho, mas também achava que eles eram amigos.
Mas.. aparentemente, não era bem assim.
Fuçava dentro da bolsa até achar o maço de cigarros meio amassado, sim o mesmo desde aquela vez que usou para conseguir uma informação. Enfiava nos bolsos.
Não era como se fizesse isso sempre. Mas... meio que precisava disso agora.
Ia até a geladeira e pegava três cervejas, ia até Dean e Anne e entregava uma das long necks para cada um. Sorrindo, pela primeira vez desde que tinha sido resgatada.
Logo os três estavam sentados na entrada da cabana. Allison dava uma longa tragada e em seguida um suspiro, antes de começar a falar.
- Só queria dizer que... não pretendo desistir ou parar. Ainda tem pessoas que precisam de nós. Ainda tem vidas que podemos salvar.
Allison Reynolds- Mensagens : 112
Data de inscrição : 25/03/2015
Cargo : Feiticeira em Closed Beta
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
Tudo o que Dean lhe falou seria considerado mais tarde, porque sim, ela acreditava que ambos - todo o grupo unido - lidariam com a situação depois que pegassem o metaformo. Por isso, conforme o policial falava, Anne apenas acenava com a cabeça, gravando as palavras dele até o desenrolar das novas circunstâncias.
- Vai ficar tudo bem, Dean... Nós iremos resolver... Juntos.
Santa inocência!
Annelisa mantinha a arma em mãos e apontada na direção da porta, e como Dean pediu, permaneceu alguns passos atrás até o mesmo meter o pé na madeira, fazendo as dobradiças cederem com a forte pancada. E o que encontraram...
- Jessie? - Anne arregalou os olhos e por um segundo... quase abaixou a arma, o que seria um baita erro de principiante e que faria Victor comer seu fígado... - Tem mais alguém aqui?
Espera... Como assim?
O espanto tomou conta dos traços delicados da loira conforme ela abria a boca, mas de primeira, não conseguia emitir nenhum ruído diante da pergunta.
"Quem são vocês?"
Ok, ela não viu Dean antes, mas...
- Jordana... - tentava testar a memória da menina com o nome adoravelmente escolhido pelo índio... e nada - Não... lembra? - questionou o óbvio.
Trocou um rápido olhar com Dean.
Recupere-se do choque, Anne... Afinal, a vítima está chorando...
Ou seja...
Saiu das costas de Dean e dessa forma... também avistou o corpo da mulher estirado ao chão.
Morta.
...
O som do disparo parece despertar a jovem.
- Fique... aqui...
Falava com a verdadeira Jessie. Verdadeira? Anne já não sabia de mais nada. Seguiu os instintos e correu na direção do som, desesperada e... estancou na porta enquanto analisava a cena.
Victor pegava um corpo... e pela fumaça que escapava, bastava somar dois mais dois. Eles tinham encontrado o metamorfo, mas como um dejá vù, o sentimento era de derrota. Annelisa não conseguia emitir uma única palavra e aparentemente... ninguém.
Então... Anne apressou-se até Allison, e a abraçou com força.
Ainda em profundo silêncio.
[...]
A volta para cabana foi pior.
Estava nítido que acontecera uma grave ruptura entre eles.
Victor mal sequer a olhava, e o jeito que buscava evitá-la... machucou. Não era como se estivesse zangado pela mentira... Mas...
Não, não era por isso.
Era como se tivesse descoberto, de repente, que Annelisa era portadora de uma doença extremamente contagiosa.
Após uma conversa rápida sobre o que aconteceu, sem a necessidade de maiores detalhes, e também de se certificar que Allie não precisava de nada... Anne isolou-se no quarto, mas deixou a porta destrancada caso a amiga resolvesse aparecer em busca de companhia. Afinal... não queria nem imaginar o tamanho do terror que ela sofreu nas mãos daquele maldito monstro.
Por que Anne 2 e Allie 2 não foram mais específicas?
Por quê???
Então... algo rompeu-se dentro de Anne, como não acontecia desde que fugiu de casa.
Ela deitou na cama e praticando um hábito antigo, colocou o travesseiro por cima da cabeça e começou a chorar sem se preocupar se escutariam, porque sabia que não.
Os soluços seriam perfeitamente abafados.
[...]
Horas mais tarde, e de banho tomado, ela decidiu sair do cômodo e ficou intimidada ao passar pela porta de Victor...
Mas o fez.
E mais... bateu na mesma. Uma, duas... - Vic...? - nada.
Abriu.
E o quarto estava vazio.
Chegou a dar uma leve corridinha para avisar aos outros do sumiço do índio, porém... compreendeu.
Desceu os degraus, apática, e encontrou Dean no meio do caminho - Está escurecendo... - comentou e a frase parecia sem nexo. Deu dois tapinhas no ombro do policial e suspirou... - Vou lá fora...
E logo estava sentada na varanda, encolhida na escada e os olhos perdidos no cenário, no entanto não o enxergando de verdade.
Quando percebeu, Allie e Dean estavam ao seu lado e a tatuada distribuía cervejas para os parceiros.
Ela sorriu... e Anne a imitou.
Allison não desistira.
- Tenho pena dessas pessoas, maaas... é isso aí. Elas precisam da gente... - bateu a garrafa na de Allie, num brinde que aparentava ser a conclusão de uma espécie de pacto - E você, Dean?
Vai fazer tim-tim também?
A vida não pode parar, não é mesmo?
- Vai ficar tudo bem, Dean... Nós iremos resolver... Juntos.
Santa inocência!
Annelisa mantinha a arma em mãos e apontada na direção da porta, e como Dean pediu, permaneceu alguns passos atrás até o mesmo meter o pé na madeira, fazendo as dobradiças cederem com a forte pancada. E o que encontraram...
- Jessie? - Anne arregalou os olhos e por um segundo... quase abaixou a arma, o que seria um baita erro de principiante e que faria Victor comer seu fígado... - Tem mais alguém aqui?
Espera... Como assim?
O espanto tomou conta dos traços delicados da loira conforme ela abria a boca, mas de primeira, não conseguia emitir nenhum ruído diante da pergunta.
"Quem são vocês?"
Ok, ela não viu Dean antes, mas...
- Jordana... - tentava testar a memória da menina com o nome adoravelmente escolhido pelo índio... e nada - Não... lembra? - questionou o óbvio.
Trocou um rápido olhar com Dean.
Recupere-se do choque, Anne... Afinal, a vítima está chorando...
Ou seja...
Saiu das costas de Dean e dessa forma... também avistou o corpo da mulher estirado ao chão.
Morta.
...
O som do disparo parece despertar a jovem.
- Fique... aqui...
Falava com a verdadeira Jessie. Verdadeira? Anne já não sabia de mais nada. Seguiu os instintos e correu na direção do som, desesperada e... estancou na porta enquanto analisava a cena.
Victor pegava um corpo... e pela fumaça que escapava, bastava somar dois mais dois. Eles tinham encontrado o metamorfo, mas como um dejá vù, o sentimento era de derrota. Annelisa não conseguia emitir uma única palavra e aparentemente... ninguém.
Então... Anne apressou-se até Allison, e a abraçou com força.
Ainda em profundo silêncio.
[...]
A volta para cabana foi pior.
Estava nítido que acontecera uma grave ruptura entre eles.
Victor mal sequer a olhava, e o jeito que buscava evitá-la... machucou. Não era como se estivesse zangado pela mentira... Mas...
Não, não era por isso.
Era como se tivesse descoberto, de repente, que Annelisa era portadora de uma doença extremamente contagiosa.
Após uma conversa rápida sobre o que aconteceu, sem a necessidade de maiores detalhes, e também de se certificar que Allie não precisava de nada... Anne isolou-se no quarto, mas deixou a porta destrancada caso a amiga resolvesse aparecer em busca de companhia. Afinal... não queria nem imaginar o tamanho do terror que ela sofreu nas mãos daquele maldito monstro.
Por que Anne 2 e Allie 2 não foram mais específicas?
Por quê???
Então... algo rompeu-se dentro de Anne, como não acontecia desde que fugiu de casa.
Ela deitou na cama e praticando um hábito antigo, colocou o travesseiro por cima da cabeça e começou a chorar sem se preocupar se escutariam, porque sabia que não.
Os soluços seriam perfeitamente abafados.
[...]
Horas mais tarde, e de banho tomado, ela decidiu sair do cômodo e ficou intimidada ao passar pela porta de Victor...
Mas o fez.
E mais... bateu na mesma. Uma, duas... - Vic...? - nada.
Abriu.
E o quarto estava vazio.
Chegou a dar uma leve corridinha para avisar aos outros do sumiço do índio, porém... compreendeu.
Desceu os degraus, apática, e encontrou Dean no meio do caminho - Está escurecendo... - comentou e a frase parecia sem nexo. Deu dois tapinhas no ombro do policial e suspirou... - Vou lá fora...
E logo estava sentada na varanda, encolhida na escada e os olhos perdidos no cenário, no entanto não o enxergando de verdade.
Quando percebeu, Allie e Dean estavam ao seu lado e a tatuada distribuía cervejas para os parceiros.
Ela sorriu... e Anne a imitou.
Allison não desistira.
- Tenho pena dessas pessoas, maaas... é isso aí. Elas precisam da gente... - bateu a garrafa na de Allie, num brinde que aparentava ser a conclusão de uma espécie de pacto - E você, Dean?
Vai fazer tim-tim também?
A vida não pode parar, não é mesmo?
Annelisa Deveraux- Mensagens : 104
Data de inscrição : 25/03/2015
Idade : 28
Cargo : Meia-Ruiva
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
Foi tudo muito rápido... e Dean teria problema em entender tudo aquilo. O lance de ter um "eu" do futuro para cada um que ele sequer sabia... o tal de Kurt que caiu e quebrou o pescoço e ele jamais viu mais gordo. Pra um policial, certas coisas são bem simples: se você não é culpado, não tem porque correr. Concordo... uma morte idiota. Melhor dizendo: a morte de um idiota.
Quando Anne e Dean chegaram, já havia um metamorfo morto no chão e Allie amarrada. Ok... mais um caso resolvido. Com certeza, não por ele. Dean esteve envolvido em outras coisas que, para ele, no momento eram bem maiores do que aquele caso. Na verdade, ele nem sabia porque se meteu naquilo. Porém... aventurar-se naquele momento teve algo de útil... de bem útil...
Quando Victor foi colocar o corpo no carro, Dean falou para as garotas.
Dean: Vão com ele. A polícia vai chegar logo. Eu vou plantar umas provas e cuido do depoimento.
Aquilo era fácil. Dean já havia visto centenas de vezes como boas provas eram plantadas. Uma arma com numeração raspada aqui, umas digitais ali... e no fim tudo iria parecer uma briga de namorados que deu errado. Custou algumas horas, mas ele resolveu.
Voltou para casa de carona com um dos policiais e estava quieto... calado... porque tinha muito o que pensar. Na verdade, só haviam duas coisas a se pensarem... Victor e Anne.
Não havia dúvidas de que Anne se mostrara mais do que uma humana ordinária. Na realidade, muito daquilo estava girando em torno da modelete. A maneira como ela manipulou os sentimentos dele e de Victor mostrava que Anne era de forma alguma uma pessoa normal... e o que Dean havia descoberto sobre ela com Burton era algo que merecia no mínimo uma investigação delicada... e havia também Victor. Não restava dúvidas de que Victor nascera somente para caçar essas coisas... e agora Anne havia levantado as suspeitas disso, restava a pergunta: quanto tempo até Victor decidir que ela era um risco para os humanos e deveria entrar na lista de caça? Afinal... ele mesmo disse: "Com estas criaturas, não há argumentos. Você simplesmente as mata". Certo? Quão racional o índio pode ser a ponto de ignorar o lado "humano" destas coisas que caçamos?
Havia um panorama muito maior a ser visto... o grupo estava caçando apenas na ponta do iceberg e achando que fariam alguma diferença... mas provavelmente para cada criatura sobrenatural que derrubavam, mais umas 5 ou 7 deveriam surgir. Eram mais fracos, desunidos e em menor número. Um batalha perdida... mas somente cegos não poderiam ver aquilo.
Dean chegou na cabana depois dos outros e o carro de Victor nem estava lá. Dane-se... ele não é do tipo que dá satisfações e eu também não estava interessado.
O policial foi até o seu dormitório, pegou suas coisas e suas armas, colocou-as dentro da mochila com o símbolo da polícia de NY e a colocou sobre um dos ombros. Caminhou até a bancada onde as garotas estavam... Anne e Allie estavam bebendo uma cerveja e Dean olhou.... ponderou... e pegou a cerveja.
Allie disse que não ia desistir... bom pra ela... era a preferida do índio. Talvez se ela não mostrasse nada de sobrenatural, ele poupasse a sua vida... ou não. Já Anne... Dean temia um pouco por ela.
Dean: Não tem que se martirizar por isso, Allie. Não foi sua culpa... mas que bom que você não vai deixar a peteca cair.
Depois, Anne fez as suas conclusões... e perguntou pra ele se ele continuaria. Dean deu um meio sorriso sem graça... pegou a chave do seu quarto e colocou-a sobre o balcão.
Dean: Eu? Eu tô vazando... nós não funcionamos como equipe.
Ele deu um abraço em Allie...
Dean: Valeu, garota. Se cuida.
Entregou uma das suas glocks pra Anne... afinal, já havia dado uma para Allie.
Dean: É uma das melhores pistolas que existem. Eu amorteci o coice dela pra você, Anne.
Depois deu um abraço em Anne... mas no ouvido dela, cochichou...
Dean: Seu passado não é o que você pensa... e se algum dia vier a descobrir sobre ele, é melhor que mais ninguém além de nós dois saibamos. Do contrário, você corre risco de vida dentro desta casa. Cuidado...
Ajeitou a mochila.
Dean: Eu vou nessa. Se cuidem...
O policial saiu pela porta, entrando na caminhonete e partindo... era hora de começar a trabalhar sozinho. O primeiro passo... achar um local que serviria de base de operações e o segundo... armar-se até os dentes.
No caminho, olhou pelo retrovisor, como se pudesse ver Burton e falar com ele, sentado no banco de trás.
Dean: Relaxe, velhote... eu não tô jogando a toalha... mas se eu sou o protetor deles, como você disse, eu não posso fazer isso morando na mesma casa e andando de mãos dadas com eles. Você me pediu pra fazer isso e eu vou fazer... mas vai ser do jeito que eu sei fazer.
Quando Anne e Dean chegaram, já havia um metamorfo morto no chão e Allie amarrada. Ok... mais um caso resolvido. Com certeza, não por ele. Dean esteve envolvido em outras coisas que, para ele, no momento eram bem maiores do que aquele caso. Na verdade, ele nem sabia porque se meteu naquilo. Porém... aventurar-se naquele momento teve algo de útil... de bem útil...
Quando Victor foi colocar o corpo no carro, Dean falou para as garotas.
Dean: Vão com ele. A polícia vai chegar logo. Eu vou plantar umas provas e cuido do depoimento.
Aquilo era fácil. Dean já havia visto centenas de vezes como boas provas eram plantadas. Uma arma com numeração raspada aqui, umas digitais ali... e no fim tudo iria parecer uma briga de namorados que deu errado. Custou algumas horas, mas ele resolveu.
Voltou para casa de carona com um dos policiais e estava quieto... calado... porque tinha muito o que pensar. Na verdade, só haviam duas coisas a se pensarem... Victor e Anne.
Não havia dúvidas de que Anne se mostrara mais do que uma humana ordinária. Na realidade, muito daquilo estava girando em torno da modelete. A maneira como ela manipulou os sentimentos dele e de Victor mostrava que Anne era de forma alguma uma pessoa normal... e o que Dean havia descoberto sobre ela com Burton era algo que merecia no mínimo uma investigação delicada... e havia também Victor. Não restava dúvidas de que Victor nascera somente para caçar essas coisas... e agora Anne havia levantado as suspeitas disso, restava a pergunta: quanto tempo até Victor decidir que ela era um risco para os humanos e deveria entrar na lista de caça? Afinal... ele mesmo disse: "Com estas criaturas, não há argumentos. Você simplesmente as mata". Certo? Quão racional o índio pode ser a ponto de ignorar o lado "humano" destas coisas que caçamos?
Havia um panorama muito maior a ser visto... o grupo estava caçando apenas na ponta do iceberg e achando que fariam alguma diferença... mas provavelmente para cada criatura sobrenatural que derrubavam, mais umas 5 ou 7 deveriam surgir. Eram mais fracos, desunidos e em menor número. Um batalha perdida... mas somente cegos não poderiam ver aquilo.
Dean chegou na cabana depois dos outros e o carro de Victor nem estava lá. Dane-se... ele não é do tipo que dá satisfações e eu também não estava interessado.
O policial foi até o seu dormitório, pegou suas coisas e suas armas, colocou-as dentro da mochila com o símbolo da polícia de NY e a colocou sobre um dos ombros. Caminhou até a bancada onde as garotas estavam... Anne e Allie estavam bebendo uma cerveja e Dean olhou.... ponderou... e pegou a cerveja.
Allie disse que não ia desistir... bom pra ela... era a preferida do índio. Talvez se ela não mostrasse nada de sobrenatural, ele poupasse a sua vida... ou não. Já Anne... Dean temia um pouco por ela.
Dean: Não tem que se martirizar por isso, Allie. Não foi sua culpa... mas que bom que você não vai deixar a peteca cair.
Depois, Anne fez as suas conclusões... e perguntou pra ele se ele continuaria. Dean deu um meio sorriso sem graça... pegou a chave do seu quarto e colocou-a sobre o balcão.
Dean: Eu? Eu tô vazando... nós não funcionamos como equipe.
Ele deu um abraço em Allie...
Dean: Valeu, garota. Se cuida.
Entregou uma das suas glocks pra Anne... afinal, já havia dado uma para Allie.
Dean: É uma das melhores pistolas que existem. Eu amorteci o coice dela pra você, Anne.
Depois deu um abraço em Anne... mas no ouvido dela, cochichou...
Dean: Seu passado não é o que você pensa... e se algum dia vier a descobrir sobre ele, é melhor que mais ninguém além de nós dois saibamos. Do contrário, você corre risco de vida dentro desta casa. Cuidado...
Ajeitou a mochila.
Dean: Eu vou nessa. Se cuidem...
O policial saiu pela porta, entrando na caminhonete e partindo... era hora de começar a trabalhar sozinho. O primeiro passo... achar um local que serviria de base de operações e o segundo... armar-se até os dentes.
No caminho, olhou pelo retrovisor, como se pudesse ver Burton e falar com ele, sentado no banco de trás.
Dean: Relaxe, velhote... eu não tô jogando a toalha... mas se eu sou o protetor deles, como você disse, eu não posso fazer isso morando na mesma casa e andando de mãos dadas com eles. Você me pediu pra fazer isso e eu vou fazer... mas vai ser do jeito que eu sei fazer.
Dean Hartigan- Mensagens : 71
Data de inscrição : 30/07/2015
Cargo : Policial Malvado
Re: [01 x 04] - Causa e Consequência
É Engraçado como as coisas funcionam...
Vocês tem seus motivos? Claro que sim. Ambos. Dean e Victor.
Entretanto, será mesmo que deveriam deixar as garotas sozinhas? Não importa.
Conforme já dito: Causa e consequência.
Dean tinha um foco próprio, mas não iria sumir completamente do radar. Enquanto Victor achava melhor seguir como havia começado, sozinho.
Mais fácil, mais simples. Para todos. Ou somente para ele?
O que seu pai diria Victor?
Bem, acho que seu pai não diz mais nada.
Engraçado...Caminhos que se encontram não deveriam se manter unidos?
Enquanto Ali tinha a própria maneira de se conformar, as coisas não funcionavam tão bem para Anne.
Sozinha como não se sentia a muito tempo.
Alias, tempo...Dias
Quanto otimismo. Vocês não tem isso.
Nunca tem.
Quando Victor ja estava na estrada a algumas horas, tarde demais para voltar e pensando a respeito do onde iria a seguir escutava o toque de um telefone. Entretanto, não haviam nomes falsos a dizer e nem papeis a interpretar. Era o celular velho de seu pai, que por alguma razão que só ele entendia, ainda mantinha consigo. A quanto tempo aquela coisa não tocava? Ele apertava o botão e conseguia ouvir uma voz cansada...Distante.
- Finalmente...Escute lobo guerreiro, eu estive tentando lhe localizar. Não temos muito tempo,não sei por quanto tempo ainda estarei vivo...Mas minha missão é mais importante. Precisamos nos encontrar Victor.
Antes que ele respondesse qualquer pergunta, a ligação caia. Mas as coordenadas chegavam por SMS. Fazendo Victor pisar ainda mais fundo.
Deixando ainda mais para trás as garotas e todo o resto.
Afinal seu coração disparava na ultima frase que ouvia, o fazendo pisar mais fundo e ir mais rapido.
"Tenho algo par você...Algo deixado pelo seu pai."
xxxxxxxxxxxx
Enquanto Alisson ja dormia, Anne que não tinha a mesma facilidade percebia a secretária eletronica indicando uma mensagem. Sim, Burton pelo visto ainda mantinha uma coisa daquelas. A voz era familar, mas logo se identificava:
- Anne? É a Willow, amiga nerd da Faith lembra? - Não demorava para a imagem da ruiva de cabelos curtos surgir na sua mente, enquanto o recado prosseguia: - Eu...Gostaria de ter respostas, mas infelizmente não consegui descobrir sobre suas tatuagens ou... "Poderes". De qualquer forma, isso não significa que não tenha nada a dizer.
Havia uma parada, uma respiração funda de quem vai dizer algo dificil.
Que é a mesma informação que Dean descobriu.
- Eu sei que vai ser um choque mas...Seus pais...Eles...Esconderam algo. Eles não são seus verdadeiros pais Anne. Fizemos algumas pesquisas e confirmamos, você foi adotada ainda quando pequena.
Enquanto o resto de chão sob seus pés sumia com rapidez Anne, havia uma ultima frase na mensagem.
- Isso é relevante porque... Eu nunca vi nada assim Anne, mas.. .Você não é exatamente "humana".
xxxxxxxxxxxx
Longe dali.
A Dra. Cordélia Chase examinava registros e anotações, enquanto falava com um gravador em uma das mãos.
- O paciente...Dean, ele apresenta uma mente complexa. Algo que jamais vi ao longo dos anos. Ele parece não entender, mas é como se houvessem informações lacradas. Guardadas la e que só em determinadas ocasiões ele fosse capaz de acessa-las. Quase como se...Não fossem exatamente "memórias", mas algo deixado la por outra pessoa. Eu sei que parece absurdo mas...É a unica forma de explicar.
Ela soltava o botão com calma, respirando fundo olhando a ficha com a foto de Dean, largando calmamente sobre a mesa. Logo ao lado dela, havia outra ficha aberta. Nela, podia ser visto a foto preto e branco de uma jovem garota, com longos cabelos ruivos.
Que apesar de Dean não conhecer, aparentemente era bem importante.
E talvez...Ainda seria.
A etiqueta dizia "Von Dursten, Blair."
Em silêncio. A Doutora encarava o telefone na mesa.
Pensativa, ponderando antes de finalmente tomar uma decisão.
Números eram discados, e ela falava enquanto analisava as fichas.
- Sou eu... Escute, preciso falar a respeito de...É melhor que seja pessoalmente. E logo.
Continua...
Vocês tem seus motivos? Claro que sim. Ambos. Dean e Victor.
Entretanto, será mesmo que deveriam deixar as garotas sozinhas? Não importa.
Conforme já dito: Causa e consequência.
Dean tinha um foco próprio, mas não iria sumir completamente do radar. Enquanto Victor achava melhor seguir como havia começado, sozinho.
Mais fácil, mais simples. Para todos. Ou somente para ele?
O que seu pai diria Victor?
Bem, acho que seu pai não diz mais nada.
Engraçado...Caminhos que se encontram não deveriam se manter unidos?
Enquanto Ali tinha a própria maneira de se conformar, as coisas não funcionavam tão bem para Anne.
Sozinha como não se sentia a muito tempo.
Alias, tempo...Dias
Quanto otimismo. Vocês não tem isso.
Nunca tem.
Quando Victor ja estava na estrada a algumas horas, tarde demais para voltar e pensando a respeito do onde iria a seguir escutava o toque de um telefone. Entretanto, não haviam nomes falsos a dizer e nem papeis a interpretar. Era o celular velho de seu pai, que por alguma razão que só ele entendia, ainda mantinha consigo. A quanto tempo aquela coisa não tocava? Ele apertava o botão e conseguia ouvir uma voz cansada...Distante.
- Finalmente...Escute lobo guerreiro, eu estive tentando lhe localizar. Não temos muito tempo,não sei por quanto tempo ainda estarei vivo...Mas minha missão é mais importante. Precisamos nos encontrar Victor.
Antes que ele respondesse qualquer pergunta, a ligação caia. Mas as coordenadas chegavam por SMS. Fazendo Victor pisar ainda mais fundo.
Deixando ainda mais para trás as garotas e todo o resto.
Afinal seu coração disparava na ultima frase que ouvia, o fazendo pisar mais fundo e ir mais rapido.
"Tenho algo par você...Algo deixado pelo seu pai."
xxxxxxxxxxxx
Enquanto Alisson ja dormia, Anne que não tinha a mesma facilidade percebia a secretária eletronica indicando uma mensagem. Sim, Burton pelo visto ainda mantinha uma coisa daquelas. A voz era familar, mas logo se identificava:
- Anne? É a Willow, amiga nerd da Faith lembra? - Não demorava para a imagem da ruiva de cabelos curtos surgir na sua mente, enquanto o recado prosseguia: - Eu...Gostaria de ter respostas, mas infelizmente não consegui descobrir sobre suas tatuagens ou... "Poderes". De qualquer forma, isso não significa que não tenha nada a dizer.
Havia uma parada, uma respiração funda de quem vai dizer algo dificil.
Que é a mesma informação que Dean descobriu.
- Eu sei que vai ser um choque mas...Seus pais...Eles...Esconderam algo. Eles não são seus verdadeiros pais Anne. Fizemos algumas pesquisas e confirmamos, você foi adotada ainda quando pequena.
Enquanto o resto de chão sob seus pés sumia com rapidez Anne, havia uma ultima frase na mensagem.
- Isso é relevante porque... Eu nunca vi nada assim Anne, mas.. .Você não é exatamente "humana".
xxxxxxxxxxxx
Longe dali.
A Dra. Cordélia Chase examinava registros e anotações, enquanto falava com um gravador em uma das mãos.
- O paciente...Dean, ele apresenta uma mente complexa. Algo que jamais vi ao longo dos anos. Ele parece não entender, mas é como se houvessem informações lacradas. Guardadas la e que só em determinadas ocasiões ele fosse capaz de acessa-las. Quase como se...Não fossem exatamente "memórias", mas algo deixado la por outra pessoa. Eu sei que parece absurdo mas...É a unica forma de explicar.
Ela soltava o botão com calma, respirando fundo olhando a ficha com a foto de Dean, largando calmamente sobre a mesa. Logo ao lado dela, havia outra ficha aberta. Nela, podia ser visto a foto preto e branco de uma jovem garota, com longos cabelos ruivos.
Que apesar de Dean não conhecer, aparentemente era bem importante.
E talvez...Ainda seria.
A etiqueta dizia "Von Dursten, Blair."
Em silêncio. A Doutora encarava o telefone na mesa.
Pensativa, ponderando antes de finalmente tomar uma decisão.
Números eram discados, e ela falava enquanto analisava as fichas.
- Sou eu... Escute, preciso falar a respeito de...É melhor que seja pessoalmente. E logo.
Continua...
Página 4 de 4 • 1, 2, 3, 4
:: The game :: The Road so far... :: 1a Temporada
Página 4 de 4
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos